ACESSOS

segunda-feira, 31 de março de 2014

5 de julho: O dia D de Arruda

Se conseguir sobreviver até julho, Arruda promete dar trabalho. As pesquisas mostram isso. Os adversários iniciam as pressões junto ao judiciário 

Os próximos 90 dias serão cruciais para o ex-governador José Roberto Arruda (PR) manter aceso o desejo de retornar ao Palácio do Buriti. Se conseguir sobreviver até o dia 5 de julho, a sua candidatura é irreversível.

A resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições de 2014 define a data como último dia para os partidos políticos e coligações apresentarem, até às 19 horas, o requerimento de registro de candidatos (Lei n° 9.504/97, art. 11, caput)

As convenções partidárias irão apontar os candidatos. Elas acontecem entre 10 e 30 de junho. Uma vez escolhidos pelos filiados, 5 de julho é o prazo final para inscrição. O TSE sempre espera todos os registros para abrir o prazo de cinco dias de análise se são passiveis de impugnação.

O registro de Arruda no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE/DF) garante a candidatura. Os processos que o ex-governador possui na justiça ficam paralisados. Como candidato aceito pela Justiça Eleitoral, as ações não serão julgadas até o término das eleições. Arruda fica livre da inelegibilidade.

O desafio é evitar que algumas das ações que ele responde na justiça tenha uma decisão de segunda instância. Arruda tem condenações em primeira instância. E, por isso, não é enquadrado na Lei de Ficha Limpa.

Primeira instância é a decisão de um juiz. Quem for condenado, recorre a segunda instância, que é formado por um colegiado de juízes (desembargadores). A Lei da Ficha Limpa diz que se torna inelegível por oito anos um candidato que tiver o mandato cassado, renunciar para evitar a cassação ou for condenado por decisão de órgão colegiado (com mais de um juiz), mesmo que ainda exista a possibilidade de recursos.

Pela lei, hoje Arruda é ficha limpa. Tem as mesmas condições jurídicas de seus adversários. O que difere é a série de processos que responde na justiça. Basta uma decisão em segunda instância para que ele saia do páreo. O que não é muito difícil de acontecer.

Se conseguir sobreviver até julho, Arruda promete dar trabalho. As pesquisas mostram isso. Os adversários iniciam as pressões junto ao judiciário.

Outra data importante está no artigo 27, inciso 8º, da Resolução do TSE, que trata do formulário de Requerimento de Registro de Candidatura. O inciso 8º estipula 5 de junho como data para a Justiça Eleitoral divulgará aos partidos políticos, na respectiva circunscrição, a relação de todos os devedores de multa eleitoral, a qual embasará a expedição das certidões de quitação eleitoral.

O inciso 9º diz que as condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade (Lei nº 9.504/97, art. 11, § 10).

Durante os próximos noventa dias Arruda vai tentar convencer aliados que é candidato. Muitos dos aliados torcem para que ele seja abatido pela justiça. Porque também querem ser candidatos. E só terão densidade eleitoral com o ex-governador fora.

O PT também não interessa ter Arruda na disputa. É também quem tem mais bala na agulha para influenciar mais agilidades da Justiça.

A eleição de 2014 começa com a disputa nos tribunais. Numa segunda fase, a de fato, será a disputa pelo voto. Se Arruda for candidato, e porventura eleito, as ações judiciais voltam a andar. Teremos, então um terceiro turno, e a eleição retorna aos tribunais.

Fonte: Ricardo Callado.

Dr Michel x Laerte Bessa: Ringue público

“É uma vergonha vermos um ex-diretor da Polícia Civil defendendo bandido"

A presença dos deputados em plenário é escassa, mas algumas têm sido bastante ruidosas.


Irritados com o ex-deputado federal Laerte Bessa (PR), que quer voltar à política com votos da Polícia Civil, Wellington Luiz e Dr. Michel (foto), ambos oriundos da corporação, usaram a tribuna da Câmara esta semana para achincalhar o rival.

“O Laerte Bessa não tem moral para atacar nenhum de nós. Ele hoje advoga para bandidos que nós prendemos. Iguala-se a eles”, criticou Wellington.

“É uma vergonha vermos um ex-diretor da Polícia Civil defendendo bandido. Ele vive caindo pelos cantos de cachaça. Deveria tomar vergonha na cara”, acrescentou Dr. Michel.

Fonte: Ana Maria Campos e Helena Mader - Correio Braziliense / Blog do Edson Sombra.

MG: Marina ignora acordo de Eduardo Campos e Aécio Neves

Klayton Amorim/UOLAécio Neves e Eduardo Campos firmaram um acordo: na disputa pelos governos dos seus respectivos Estados, um apoiaria o outro.

Em Pernambuco, o PSDB de Aécio cumpriu sua parte no acerto. Absteve-se de lançar candidato e associou-se a Paulo Câmara, o preferido de Campos. Em Minas, o PSB hesita em apoiar Pimenta da Veiga, o indicado de Aécio. Marina Silva e sua Rede resistem.

Na página que mantém no Facebook, Marina Silva tomou distância: “A Rede dá seu apoio à pré-candidatura do professor Apolo Heringer Lisboa para disputar pelo PSB o governo de Minas Gerais.” A nota de Marina contém um link que leva a uma reportagem sobre o tema. Nela, José Fernando Aparecido, um dos fundadores da Rede em Minas, diz o seguinte sobre o acordo firmado por Campos com Aécio: “Essa estratégia deles é equivocada. Ela não é clara em relação ao nosso pensamento”.

Para complicar, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), que dizia não ser candidato ao governo do Estado, agora faz suspense. Lacerda está aborrecido. Em privado, queixa-se de ter sido mantido à margem dos entendimentos entre Campos e Aécio. Voou para o Canadá. Retorna no meio da semana. Se quiser mesmo ser candidato, precisa deixar a prefeitura até sexta-feira (4).

Fonte: Blog do Josias - UOL.

Firme na luta 'Dilma Rousseff'


Corre à boca grande no Partido dos Trabalhadores que a queda da presidente Dilma Rousseff na última pesquisa divulgada pelo IBOPE foi comemorada dentro da legenda por aqueles que articulam e sonham com a volta do ex-presidente Lula.

De acordo com um parlamentar ouvido pela coluna, se a presidente Dilma Rousseff cair abaixo dos 30 pontos nas pesquisas, a presidente não vai perder tempo e correrá para São Bernardo do Campo implorando a volta do ex-presidente Lula.

Mas a presidente Dilma está tranquila e já mandou recado para dentro do partido dizendo que está firme na luta.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.

Abraço de afogado 'Graça Foster'


A presidente da Petrobras, Graça Foster, é inimiga número 1 do diretor preso na operação Lava Jato da Polícia Federal, Paulo Roberto Costa, a mais de 20 anos.

Paulo Roberto Costa culpa Graça Foster por todas as vezes que ele se deu mal dentro da empresa e não descarta a possibilidade de abrir a boca e fazer Graça a descer ao inferno com ele.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.

Quebrando o silencio 'Paulo Roberto Costa'

O maior temor do Palácio do Planalto do PMDB e do PT é que Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras preso na operação Lava Jato da Polícia Federal entre em desespero a faça uma delação premiada.

Já é sabido que o advogado de Paulo Roberto é a favor do beneficio e se seu cliente entrar no programa, muitos partidos perderão candidatos nas eleições de outubro.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.

Lula ‘tinha contato direto’ com ex-diretor preso 'Paulo Roberto Costa'


'Paulo Roberto Costa', o ex-diretor da Petrobras preso pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro, “tinha contato direto” com Lula, relata o deputado federal baiano Mário Negromonte, do PP. Ex-ministro das Cidades na gestão Dilma Rousseff , o parlamentar conta que, no mundo partidário, as relações de Costa não se restringiam ao PP, legenda que o apadrinhou na diretoria de Abastecimento da estatal petroleira. O preso se dava também com o PMDB e o PT, disse Mário Negromonte, em entrevista ao repórter Adriano Ceolin. A conversa foi veiculada por VEJA. Vai reproduzida abaixo:

— Como era a relação de Paulo Roberto com o PP?  

Quem indicou o Paulo Roberto, na época, foi [José] Janene [ex-líder do PP, mensaleiro, morto em 2010]. Mas o Paulo Roberto tinha um relacionamento muito bom no Congresso com todos os partidos, PMDB, PT, PP... 

— De onde veio essa relação?

Ele comandava uma diretoria muito importante. Havia muitos interesses. Todo mundo tinha um problema. 

— Problema?

Por exemplo: havia um deputado que tinha posto de gasolina. Outro tinha uma usina de álcool. Então, a gente tinha contato direto com a Petrobras para falar. 

— Mas agora ele está preso…

Isso foi uma surpresa muito desagradável para a gente. Ninguém esperava um negócio desse. 

— Quem era o principal interlocutor de Paulo Roberto? 

Quem tinha contato direto com ele era o Lula. É isso que a gente sabe. 

— Onde eram os encontros com o ex-diretor?

Aqui em Brasília. Eu só estive na Petrobras uma vez. Houve encontros na casa dos deputados José Janene (PP/PR), João Pizzolatti (PP/PR) e Luiz Fernando (PP/MG). Acho que Paulo Roberto pode ter ido à minha casa. Não sou muito de fazer festa. 

— O que se discutia nessas reuniões?

Era um bate-papo, para mostrar prestígio, que a gente tinha um diretor. Não era nada específico. Ele também frequentava a casa de outros deputados, do PMDB, do PT. 

— Qual partido tinha mais ascendência sobre ele?

Teve briga com o PMDB, que se dizia padrinho dele. A briga era com o Renan Calheiros, Eduardo Cunha líder do PMDB e Henrique Eduardo Alves. 

— Disputavam o apadrinhamento?

Por causa de poder. 

Fonte: Blog do Josias - UOL.

Lula compara Dilma a técnico Tite: "não deixa o time jogar"


Em conversas com dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou a atuação de sua sucessora, Dilma Rousseff, ao trabalho do ex-técnico do Corinthians Tite, segundo afirma o Jornal O Estado de S. Paulo neste domingo. Conforme a publicação, Lula disse que a presidente "não deixa o time jogar" e que ela deveria sair da "defensiva", dar mais "caneladas".

Torcedor do Corinthians, o ex-presidente teria feito a comparação em pelo menos três conversas com membros do partido. Entre 2010 e 2013, Tite levou o time paulista ao título inédito da Libertadores e do Mundial em 2012, mesmo com fama de "retranqueiro".

Para Lula, Dilma deveria ser mais dura com os ataques de possíveis rivais na eleição, principalmente Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), de acordo com o jornal.

Fonte: G1/Estadão.

Trio do barulho 'Pedro Simon'


O PMDB vai indicar 6 membros para integrar a CPI da Petrobras e o líder do PMDB no Senado Federal, Eunicio Oliveira, sofre pressões de todos os lados e os senadores dissidente dos partido, Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos e Roberto Requião, estão ansiosos para integrar a CPI.

Mas o Palácio do Planalto, mais precisamente o ministro Aloisio Mercadante não quer nem ouvir falar no trio que promete dar muito trabalho ao Planalto.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.

Racha no Ceará 'Cid Gomes'


A decisão do governador, Cid Gomes em deixar o governo do Ceará, provocou mais um racha no quadro político nordestino.

O Partido dos Trabalhadores que ate então era aliado de Cid Gomes deve se bandear para o palanque do líder do PMDB no Senado, Eunicio Oliveira, que reservou lugar para José Guimarães para concorrer ao Senado Federal.

O governador pensa em lançar dois petistas de sua confiança que são rejeitados pela legenda.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.

Céu de brigadeiro 'Henrique Eduardo Alves'


O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, parece que finalmente realizará seu sonho de entrar para o executivo, e corre sério risco de não ter nenhum concorrente.

O motivo é que o atual vice-governador Robson Faria ameaça desistir da candidatura e a atual governadora, Rosalba Ciarline além de ter a pior avaliação no Brasil, não conta com o apoio do líder do DEM, senador José Agripino, sendo assim por enquanto Henrique continua voando em céu de brigadeiro.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.

domingo, 30 de março de 2014

Propaganda Partidária Democratas DF - Alberto Fraga

Presidente Nacional PSDB Aécio Neves & Deputado Luiz Pitiman PSDB/DF

Tribuna Livre com Raimundo Ribeiro Nº 87 29/03/2014

BOMBA: Ex-assessor do deputado Patrício faz denúncias gravíssimas contra o parlamentar, o Chefe da Casa Militar e Coronéis da PM

Passeata à Câmara Federal: Uma farsa?

Depois de defender por longos anos o deputado ex-cabo Patrício, surpreendentemente o ex-policial Iron Pereira Godinho divulgou na rede social facebook várias denúncias contra o parlamentar e que envolve ainda o Chefe da Casa Militar, Cel Leão, e Coronéis da Polícia Militar.

Essa postagem foi feita no blog e, como tal, torno-a pública depois de checar a veracidade das informações (realmente está em diversos locais da mídia) por ter utilizado nosso espaço, adequando-a cronologicamente.

Comento:

Volto a repetir o que disse a poucos dias: "Quanto mais conheço os homens, mas admiro os animais". Quem não se lembra das defesas ferrenhas desse ex-assessor a esse parlamentar, inclusive com ataques grotescos, infundados e covardes ao NMU (Todos os Policiais e Bombeiros do DF)? Agora, do nada, aparece nas redes sociais atacando seu próprio "companheiro"? Tem algo de errado nessa história. 

Creio que continuam subestimando a inteligência dos policiais e bombeiros de Brasília. Podemos até ser tolhido de nossas necessidades por conta de um regulamento arcaico e ultrapassado, mas loucos e idiotas não somos. Todos aqueles que nos traíram, sem exceção, estão "carinhosamente" guardados em nossas mentes e não tenham dúvidas que a depender daqueles que tem vergonha na cara, hombridade, dignidade e respeito às suas famílias, a resposta será muito bem dada.

As menções, por si só, já caracterizam a gravidade das denúncias e esperamos que haja uma rigorosa apuração dos fatos, haja vista que pais de famílias foram presos, humilhados e expostos a toda mídia por conta, segundo as denúncias, de conchavos políticos.

Como somos democráticos, colocamos à disposição do senhor Godinho o nosso espaço caso deseje falar abertamente ou fornecer maiores detalhes. Uma coisa é certa: Não queremos acreditar que todo aquele ato protagonizado pelo parlamentar em questão (reunião na CLDF, carreata e passeata, reunião com o Presidente da Câmara Federal) tenha sido mais um teatro da política do pão com ovo. Numa comparação grotesca, seria conduzir o gado ao matadouro! 

Chega de mentiras!!! 

Confira as denúncias do senhor Iron Pereira Godinho:

EX ASSESSOR GODINHO FAZ ACUSAÇÕES SÉRIAS CONTRA DEPUTADO PATRÍCIO E CORONÉIS DA PM 

Iron Pereira Godinho (1ª Parte)

A verdade é uma só: não vai haver reestruturação para a PM e o BM do Distrito Federal.

Observem as questões:
 

1 - O que há por trás da demora do governo petista no encaminhamento da proposta de reestruturação? 

2 - Por quais motivos ocorreram seguidas mudanças das datas marcadas pelo governador Agnelo e o deputado Patrício para o envio da minuta da reestruturação ao Governo federal, ao longo de quase 4 anos? 

3 - Porque o governador Agnelo e o deputado Patrício não explicam claramente sobre as constantes e sucessivas nomeações de comissões de oficiais para estudar e elaborar a proposta da reestruturação das carreiras em final de governo? 

4 - Porque o deputado Patrício, que se diz representante dos praças junto ao governo do PT, não assume uma postura digna e respeitosa diante de seus eleitores explicando, de uma vez, que a reestruturação não será encaminhada pelo governador e nem aprovada pela presidenta Dilma? 

5 - O que há por trás dessa protelação no envio do projeto ao Governo Federal?

6 - Quais são os interesses e quem são os interessados em impedir que o projeto da reestruturação, pensado e elaborado pelos praças PM e BM visando a carreira única; promoção independente de vagas e o ciclo completo da carreira, seja encaminhada para aprovação?

Essas e outras questões precisam ser respondidas urgentemente senão não restará à categoria outra alternativa a não ser acreditar que o projeto não será aprovado e, na verdade, estamos sendo vítimas de uma sórdida enganação engendrada pelo governador Agnelo e o deputado Patrício.
  
Observação:

A última data marcada pelo governador Agnelo e o deputado Patrício, para que a minuta do projeto fosse encaminhada ao governo federal, foi até o dia 5 de abril desse ano, todavia, na última semana, apresentaram uma nova data prorrogando para o mês de julho do corrente ano. 

Pensam, por acaso, que somos idiotas?

Iron Pereira Godinho
(2ª Parte)

Eu estava na graduação de primeiro Sargento e contava com 26 anos de efetivo serviços prestados à PMDF e à segurança pública quando enfrentei os regulamentos disciplinares e leis militares para defender os interesses da minha categoria, pressionando o governo e lutando contra as perseguições dos comandantes.

Desde que se tornou parlamentar ou melhor, talvez seria mais adequado dizer: para lamentar, Patrício faz acordos às escondidas com os coronéis e mente que há divergências entre ele e os oficiais.

Basta comprovar na SEOPS, secretaria controlada pelo EX CABO deputado, quantos oficiais ocupam cargos de primeiros e segundos escalões e quantos soldados (Praças) figuram nas mesmas condições.


Iron Pereira Godinho (3ª Parte) 

Os destinos desses mentirosos, enganadores não me interessam!

Eles podem vencer eleições para deputados federais, senadores, governadores, presidentes da república, presidentes do EEUU, Papas... seja lá o que for... Mas não terão a minha ajuda para continuarem enganando e fazendo mal aos outros.

Eu não preciso desses canalhas!

Já tenho tudo do que preciso neste planeta: as bênçãos do Altíssimo Criador, saúde, amigos sinceros e uma grande família que me ama de verdade.

Ah! Já ia me esquecendo de avisar aos especuladores e escarnecedores de plantão que eu não sou candidato a nada, ok?

Ou melhor, serei candidato sim. Um forte candidato a mostrar as mazelas dos mentirosos.

Me esperem nas eleições!!! 

Iron Pereira Godinho (4ª Parte)

Vamos mostrar tudo!! 

Essa é só a primeira parte de uma série interminável de mentiras e trapaças realizadas pelo governador Agnelo e seu pupilo, Cabo deputado Patrício. 

Passei 2 anos avisando que não aceitaria enganar a categoria e tolerei muitas safadezas do governo e do Cabo deputado Patrício, mas sempre reafirmando a minha disposição de esperar no máximo até o dia 05 de abril de 2014 para que as promessas de campanha do Agnelo/Patrício fossem atendidas.


Anúncio do Decreto de habilitação do CHOAEM

O projeto de reestruturação pensado e elaborado pelos praças da PMDF e CBMDF sob a coordenação do Subtenente Renilson Santos de Roma, do CBMDF, foi concluído no início de 2013 e desde então aguardamos que o governador fizesse o encaminhamento da minuta ao governo federal a fim de conseguir a aprovação do projeto.

No final do ano de 2013, o governador Agnelo pediu à categoria um prazo até o dia 05 de abril de 2014 para enviar o projeto da reestruturação ao governo federal e a classe aceitou apesar de estar ciente de que esta seria a última data possível, em razão do início do período eleitoral.

Entretanto, mais uma vez, com apoio do Cabo deputado Patrício, o governador resolveu adiar, pela quarta vez, o encaminhamento do projeto ao governo federal, fixando a data de 02 de julho do corrente ano.

Em seguida, deu inicio a execução de uma estratégia maliciosamente engendrada no intuito de, mais uma vez, enganar a categoria submetendo-a às armadilhas do governo.

Interesseiro, egoísta e irresponsável, o Cabo deputado Patrício acertou com os coronéis Chefe da Casa Militar a prisão de alguns praças de modo a provocar o pânico na categoria facilitando, com essa farsa, que o Cabo deputado Patrício recuperasse a simpatia dos praças, há muito tempo perdida, ao se posicionar na defesa dos presos.

Elaboraram essa estratégia cruelmente, sem se importarem com o sofrimento dos praças escolhidos para cobaias.

Ignorando as dores das famílias desses praças, o Cabo deputado Patrício convocou duas reuniões com a categoria, realizando carreatas e passeatas na direção do congresso nacional, com a desculpa de estar ali defendendo os praças que estavam presos.

Logo em seguida, sentindo-se fortalecido pela presença maciça dos companheiros nas reuniões, o Cabo deputado Patrício aproveitando-se do momento de comoção e apreensão da categoria viu a chance de tirar proveito da situação oferecendo, por meio da mídia e redes sociais, apoio aos PMs presos e às suas famílias.

Mais tudo era parte da grande farsa!

Sua estratégia passou a dar certo e então passou a pensar em outro golpe e desse modo resolveu que seria ótimo aproveitar-se, ainda mais, daquele momento e passou a recolher assinaturas dos companheiros da PMDF e do BMDF, afirmando que a intenção era protocolar um abaixo assinado no Congresso Nacional e Presidência da República a fim de pressionar as autoridades e conseguir a aprovação do projeto de reestruturação das carreiras na PMDF e BMDF.

Outra mentira!

Tamanha foi a minha surpresa quando constatei que a verdadeira intenção do Cabo deputado Patrício não era encaminhar um abaixo assinado, como prometia, e sim atualizar o cadastro que mantém no seu gabinete com os nomes, telefones e e-mails dos policiais militares e bombeiros o qual será utilizado somente durante as campanhas eleitorais que se aproximam para enviar santinhos e outros materiais do candidato.

E foi desse modo que se precipitou o meu rompimento com o Cabo deputado Patrício, cujas mentiras, trapaças, enganações, falsidades, prepotências, egoísmos, irresponsabilidades e outros vícios, ficaram intoleráveis.

A minha tolerância durante mais de dois anos somente foi possível pelo fato de achar que tudo valia a pena pela reestruturação das carreiras, cujo projeto foi elaborado pelos praças visando a carreira única; promoção independente de vagas e o ciclo completo, de soldado a coronel, nas duas corporações.

Fonte: Blog Tenente Poliglota / https://www.facebook.com/groups/272427446148638/permalink/686336541424391

sábado, 29 de março de 2014

Quem será o próximo?

Com a cassação do mandato do deputado Israel Batista pelo TRE/DF, cresce a expectativa em torno do desfecho dos demais processos de infidelidade partidária que tramitam naquela Corte.
 
Raimundo Ribeiro (PSDB) e Tatu do Bem (DEM) estão confiantes de que assumirão em breve os mandatos na CLDF.
 
Fonte: Guardian Notícias. 

As Divagações da Política do DF por Odir Ribeiro


Vagas garantidas

Uma lenda política corre no DF. O PRB, partido da Igreja Universal, já tem duas vagas garantidas. Uma na Câmara dos Deputados e outra na Câmara Legislativa.

Universal manda

O fieis da Igreja Universal votam em massa nos seus candidatos, independente do nome que a direção religiosa indicar. É tradição ter um distrital ou federal oriundo da igreja do Bispo Macedo.

O escolhido

Evandro Garla, um político desconhecido do grande público, teve uma eleição relativamente tranquila. A bola da vez, para suceder Garla, é o secretário de Esportes Júlio Ribeiro.

Migrou

O pastor Vítor, que já é deputado federal pelo Rio de Janeiro, vai tentar a sua reeleição aqui no Distrito Federal. Dizem que a reeleição é garantida. Vamos ver o que vai dizer as urnas.

Estelionato

A guerra de nervos está à solta. A manipulação de pesquisas de intenção de votos virou moda. O engraçado é que o Palácio do Buriti não tem nada a ver com isso.

Como funciona

O método é simples: o pesquisador faz entrevistas mostrando as fotos de apenas alguns candidatos, enquanto dos outros postulantes aparece só os nomes. Esse detalhe minucioso induz a opinião do entrevistado.

Olho vivo

Essas pesquisas fajutas têm sido usadas para atrair aliados para uma certa coligação. Quem tentou enganar se deu mal. Presidentes de partidos estão espertos e não querem cair no conto do vigário.

Vai Gim!

A vaga de Ministro do Tribunal de Contas da União ronda o senador Gim Argello. O PTB/DF, que apoia Agnelo, quer ver Gim bem longe. Vai que cola.

Personagem

Tem pré-candidato a deputado distrital que pensa que é celebridade. Rádio e TV não garantem eleição. As urnas mostram bem que celebridade é uma coisa e político é outra.

Novato promissor

Depois de eleger a deputada distrital Celina Leão, o PMN/DF aposta as suas fichas em outro jovem político. Bruno Duarte é advogado e disputará uma vaga na Câmara Legislativa.

Fonte: Por Odir Ribeiro

PMDF: Justiça afasta conselho da CABE e determina a nomeação de dois interventores

O Desembargador determinou também a nomeação de dois interventores, indicados pelo Ministério Público, cujas providências legais (remuneração, termo de compromisso etc) serão tomadas pelo Juízo posteriormente


Diante do perigo de dano irreparável, possibilidade de lesão dos direitos e interesses de toda a categoria militar, vinculada à CABE o desembargador Waldir Leôncio do TJDFT determinou em caráter liminar o afastamento dos integrantes do Conselho Deliberativo e do Diretor da Diretoria Executiva da Caixa Beneficente da Polícia Militar do Distrito Federal – CABE.

Leia a decisão abaixo:

Órgão : 2ª TURMA CÍVEL Classe : AGRAVO DE INSTRUMENTO Processo Número : 2014 00 2 004805-6 Agravante(s) : FAUSTO PIRES GAYER E OUTROS Agravado(s) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL Agravado(s) : RECUP CONSULTORIA E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA Relator : Desembargador WALDIR LEÔNCIO LOPES JÚNIOR.

DECISÃO 

Cuida-se de agravo de instrumento, com pedido liminar, interposto por FAUSTO PIRES GAYER e outro(s) (membros do Conselho Fiscal da CABE) contra a r. decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 25ª Vara Cível de Brasília que, nos autos da Ação Ordinária n. 2013.01.1.158067-4 ajuizada pelos recorrentes em desfavor de GILBERTO ALVES CARVALHO e outro(s) (membros do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva), indeferiu os pedidos de antecipação dos efeitos da tutela nos seguintes termos: 

D E C I S Ã O (fls. 497-498) 

Trata-se de ação, sob o rito ordinário, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela proposta por FAUSTO PIRES GAYER E OUTROS (qualificados a fls. 2/3), membros do Conselho Fiscal e associados da CABE - Caixa Beneficente da Polícia Militar do Distrito Federal, em desfavor de GILBERTO ALVES CARVALHO, ALEXANDRE ROCHA SAUD e GILBERTO ALVES DE MESQUITA E OUTROS (qualificados a fl. 4) sob a narrativa de prejuízos e desvios financeiros contra a CABE/PMDF.

Sobreveio a decisão de fls. 411/412 que indeferiu o pedido de antecipação de tutela.

Ato contínuo, a parte autora ADITA a petição inicial (fls. 417/442).

Manifestação do Ministério Público (fls. 443/456) para reconsiderar a decisão de fls. 411/412 e determinar o afastamento dos integrantes do Conselho Deliberativo e do Diretor da Diretoria Executiva até o julgamento de mérito da demanda e a indicação de dois interventores indicados pelo Ministério Público, mediante o pagamento de remuneração compatível com a complexidade da função; determinar a suspensão dos efeitos dos contratos celebrados entre a CABE e a empresa RECUP, bem como o pagamento de qualquer importância a título de contraprestação de serviços; compartilhar os sigilos fiscal e bancário dos demandados na ação 106950-7/2013 e deferir a quebra de dados em relação aos demais réus desta ação. 

Decido.

Mantenho a decisão de fls. 411/412 pelos seus próprios fundamentos. Se o Ministério Público conseguiu a condenação para condenar os demandados GILBERTO ALVES DE CARVALHO e NILDO JOÃO FIORENZA pode, nos autos próprios, buscar o afastamento dos cargos, valendo ressaltar que nos autos do processo 106950-7/2013 os autores renunciaram ao direito invocado, de modo que é mister, como já ressaltado, a garantia do contraditório e da ampla defesa para a drástica medida, a qual envolve inclusive o aumento de despesas com a solicitada remuneração dos interventores, lembrando-se que sequer a CABE, maior interessada e quem arcará com tal eventual despesa, não é parte nesta demanda.

De outra parte, diante do aditamento da petição inicial, faculto à parte autora atribuir à causa o valor correto, pois R$ 10.000,00 são irrisórios, recolhendo-se, se for o caso, as custas complementares, bem como manifestar-se sobre o polo passivo, pois diversas medidas atingem a esfera jurídica da CABE, a qual não é parte da demanda.

Prazo: 10 dias, sob pena de indeferimento da petição inicial.

Recebida a petição inicial, os demais requerimentos do Ministério Público serão examinados, nada impedindo o MP de, em inquérito próprio, realizar as diligências ou pesquisas necessárias para apuração dos fatos notificados, observando-se a renúncia do direito em relação aos autos n. 106.950-7, autorizando-se desde já a extração de cópias para a devida instrução e apuração.
Oportunamente, desapensem-se os autos. Intimem-se.

Brasília - DF, segunda-feira, 24/02/2014 às 18h23. (grifo nosso)

Inconformados, os recorrentes pugnam pela antecipação da tutela recursal para determinar: I) o “afastamento dos integrantes do Conselho Deliberativo e do Diretor Executivo (...) até o julgamento do mérito desta ação, e a indicação de dois interventores indicados pelo Ministério Público”; II) “a suspensão dos efeitos dos contratos celebrados entre a Cabe e a empresa RECUP, bem como o pagamento de qualquer importância a título de contraprestação”; III) o compartilhamento dos “sigilos fiscal e bancários dos Requeridos na Ação nº 2013.01.1.106950-7”.
Preparo à fl. 18.

Parecer ministerial oficiando pelo não conhecimento do recurso. Vencido neste ponto, pede o Parquet o desprovimento do agravo (fls. 662-666).

É o breve relatório.

Decido.

Ab initio, rejeito a preliminar de intempestividade. O prazo recursal contar-se-á da intimação da decisão de fls. 20-21 (fl. 464 - frente e verso, do processo de origem) a qual indeferiu, pela segunda vez, a antecipação dos efeitos da tutela. É que esta decisão foi prolatada com base na ocorrência de fato novo (parecer do Ministério Público) e na reiteração, pelo Parquet, do pedido de liminar.

A antecipação da tutela recursal - o chamado efeito suspensivo ativo - somente é cabível quando demonstrados, simultaneamente, os requisitos do perigo de lesão grave e de difícil reparação e da verossimilhança da alegação.

Sobre o tema, a lição de NELSON NERY JÚNIOR:

O relator do agravo de instrumento, como juiz preparador do recurso, tem poderes para antecipar os efeitos objetivados pela pretensão recursal. Trata-se, em verdade, de espécie de tutela antecipada em grau de recurso, também denominada de efeito ativo do agravo. A urgência justifica a decisão singular do relator, como preparador do recurso, sujeita à confirmação do colegiado competente para o julgamento do mérito do agravo. (in Teoria geral dos recursos. 6.ed. São Paulo: RT, p. 436).

Nesse juízo provisório, as alegações dos agravantes são, em parte, verossímeis. Primeiro porque o litígio envolve interesse coletivo (há notícia de serem mais de 20.000 os associados da CABE). Segundo porque os fatos narrados são graves e necessitam ser apurados de forma escorreita, imparcial e sem embaraços. Terceiro porque o parecer ministerial, de lavra da il. Promotora Cátia Gisele Martins Vergara (fls. 24-30 - frente e anverso) elenca, de forma detalhada e criteriosa, uma série de indícios de irregularidades (fls. 25 – verso a 30) na gestão da entidade.

O perigo de dano irreparável é intuitivo ante a possibilidade de lesão dos direitos e interesses de toda a categoria militar, vinculada à CABE.

Ante o exposto, em cognição limitada e sem prejuízo de posterior reexame da matéria, defiro, em parte, a antecipação dos efeitos da tutela recursal para determinar: a) o afastamento provisório dos integrantes do Conselho Deliberativo e do Diretor da Diretoria Executiva da Caixa Beneficente da Polícia Militar do Distrito Federal – CABE; b) a nomeação de dois interventores, indicados pelo Ministério Público, cujas providências legais (remuneração, termo de compromisso etc) serão tomadas pelo Juízo a quo.
Oficie-se.

Dispenso informações.

Aos agravados, para contraminuta.

Após, ouça-se a il. Procuradoria de Justiça.

Intime-se.

Brasília, 27 de março de 2014.

Des. WALDIR LEÔNCIO C. LOPES JÚNIOR - Relator

Documento assinado digitalmente em 27/03/2014 13:53:31

Fonte: Blog do Edson Sombra / TJDFT.

Luz amarela acesa 'Dilma Rousseff'


Na pesquisa CNI / IBOPE divulgado no último dia 27 mostra a queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, um dado chamou a atenção dos empresários preocupados com os rumos do governo do PT.

É que segundo o IBOPE, dos temas noticiados pela mídia, os que mais chamaram a atenção da população foram as greves, lembrados por 5% dos entrevistados, e pasmem: o financiamento brasileiro para a construção para o Porto Mariel em Cuba. São 3% dos contribuintes do país que não aceitam que o dinheiro do povo brasileiro seja enviado à Cuba. Os percentuais são significativos em se tratando de uma eleição nacional. Podem e vão decidir a reeleição de Dilma.

É bom lembrar que a coluna noticiou recentemente a revolta do senador Mário Couto (PSDB/PA) quando em Plenário mostrou a foto de um morador do interior do Piauí matando uma ratazana para comer, denuncia esta que fez com que o senador Jorge Viana (PT/AC) deixasse a Tribuna vermelho de vergonha. 

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.

Vale tudo cearense 'Eunicio Oliveira'

O líder do PMDB no Senado Federal, Eunicio Oliveira, resiste a todas as investidas do Palácio do Planalto, a última a chegar aos seus ouvidos, foi que Ciro Gomes sairá candidato ao Senado com o apoio do Partido dos Trabalhadores.


Na chapa o candidato a governo é indicação do atual governador do Ceará, Cid Gomes, restando para Eunicio a aliança com o PC do B de Inácio Arruda.

Pelo visto o imbróglio cearense continua e não é o líder peemedebista que vai mudar de rumo. Se esse quadro permanecer a presidente Dilma Rousseff terá surpresas, pois já recebeu recados diretos de Eunicio Oliveira que o rompimento com o governador Cid Gomes, significa que o PMDB estará voando nas asas do tucano Tasso Jereissati.

O que se vê nessa historia rocambolesca é que a briga será intensa e pode sobrar farpas para o Palácio do Planalto.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.

Tiro no pé 'Vicentinho'


O ex-presidente Lula, não precisa de inimigo, pois, o líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Vicentinho, se encarrega de botar lenha na fogueira.

Como se não bastasse o escândalo da compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos, agora o líder petista tenta colher assinaturas para instalar uma CPI mista que investigue o Porto de Suape em Pernambuco.

O governador pernambucano e pré candidato ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, encarou como piada a tentativa de Vicentinho.

Pois: “Se existe algo errado, é de responsabilidade do governo federal, não passa de pura infantilidade”. Declarou o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.

Investigação: Um elo entre o caso da refinaria Pasadena e a CPI de Cachoeira

Documentos mostram que uma empresa investigada pela Polícia Federal no caso da refinaria Pasadena também apareceu na CPI do bicheiro Carlinhos Cachoeira

Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, foi preso duas semanas atrás com o doleiro Alberto Youssef, por envolvimento num esquema bilionário de lavagem de dinheiro público. Na semana passada, Paulo Roberto foi alçado pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, à condição de alvo central de uma investigação interna sobre a aquisição suspeita da refinaria Pasadena, nos Estados Unidos.


A Petrobras pagou US$ 1,2 bilhão pela refinaria que, sete anos antes, custara à empresa belga Astra US$ 42 milhões. Paulo Roberto Costa se tornou protagonista no enredo dos negócios obscuros da Petrobras. Surge agora uma nova e estranha revelação. Ao cruzar documentos de investigações diversas, ÉPOCA descobriu um elo entre o esquema usado pelo doleiro Youssef para atender Paulo Roberto e as operações do bicheiro Carlinhos Cachoeira, envolvido em 2012 numa rede de pagamentos de propina da Construtora Delta.


Na investigação sobre lavagem de dinheiro, a Polícia Federal levantou indícios de que Paulo Roberto Costa mantém uma conta fora do país com Youssef. A rota do dinheiro de ambos, segundo a PF, envolve empresas de fachada, como a MO Consultoria Comercial e Laudos Estatísticos, sediada em São Paulo. Essa empresa movimentou R$ 90 milhões entre 2009 e 2013 e tem como sócio Edilson Fernandes Ribeiro, de 40 anos. Edilson aparece na composição do quadro de outra empresa de fachada, a RCI Software e Hardware, também sediada em São Paulo. Eis a estranheza. A RCI aparece noutro documento, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou os negócios de Cachoeira. Os documentos sugerem que o mesmo esquema usado por Cachoeira foi usado por Youssef para atender Paulo Roberto.

Edilson deixou a MO Consultoria em junho de 2012. Naquele mês, ele já era alvo da CPI do Cachoeira – em suas investigações, ela esquadrinhou os negócios da Construtora Delta, cuja filial em Goiás era ligada a Cachoeira. Descobriu-se que a Delta repassara R$ 300 milhões a um grupo de empresas-fantasmas, de fachada ou abertas em nome de laranjas. Essas firmas pulverizaram o dinheiro. Até hoje os destinatários das quantias não foram identificados. Em meio ao laranjal, estava a RCI Software, de Edilson Ribeiro. Apresentada nos documentos como empresa de informática, ela não tinha um único funcionário e recebeu R$ 950 mil entre outubro e novembro de 2010. Nesse período, Edilson Ribeiro era o sócio majoritário, com 95% das ações.

O caminho para chegar a Paulo Roberto Costa via MO Consultoria é mais complexo. Em outubro de 2013, a PF gravou com autorização judicial uma conversa por telefone entre Youssef e o empresário Marcio Bonilho, dono da Sanko Sider Comércio, do ramo exportações e importações de produtos siderúrgicos. Ao que tudo indica, os dois falavam de divisão de propina. “Recebi 9 milhões brutos, 20% eu paguei, (ficaram) 7 e pouco. Faz a conta dos 7 e pouco”, disse Youssef. Em seguida, ele afirma que houve partilha do dinheiro e que “Paulo Roberto levou” uma parte. A PF suspeita que Youssef se referia ao ex-diretor da Petrobras.

Os investigadores interceptaram também um e-mail da gerente financeira de Bonilho com uma planilha de “pagamentos de comissões” de R$ 7,9 milhões, valor próximo ao citado por Youssef no telefonema grampeado pela PF. As comissões foram pagas entre julho de 2011 e julho de 2012, quando Paulo Roberto ainda era diretor da Petrobras. Na planilha estava escrito que “os fornecedores”, possivelmente os recebedores do dinheiro, eram as empresas MO Consultoria e a GDF Investimentos. O cliente, ou a possível fonte dos recursos, estava identificado apenas pela sigla CNCC – para a PF, uma referência ao Consórcio da Camargo Corrêa, responsável por parte das obras da refinaria Abreu e Lima.

Procurado por ÉPOCA, o consórcio informou em nota sua “indignação por ser citado sem fundamento” e negou qualquer relação comercial com a MO Consultoria e a GDF Investimentos. ÉPOCA também telefonou para Edilson, que não quis comentar o assunto.

O mistério sobre o enredo continua.

Fonte: Hudson Correa e Isabel Clemente - Revista Época.

Esquema Bilionário: Em e-mail, réu do mensalão ameaça doleiro 'Mensalão'

João Cláudio Genu, ex-assessor da liderança do PP, pede que Alberto Yousseff cumpra compromisso e diz: "Vou até as últimas consequências"

A complexa engenharia criminosa do mensalão implodiu há quase nove anos, quando o então deputado Roberto Jefferson denunciou a existência da rede de corrupção. Mas alguns personagens do esquema continuaram em ação muito tempo depois de a engrenagem principal ter sido desfeita.
  
 
Na época do escândalo, João Cláudio Genu era chefe de gabinete da liderança do PP na Câmara. Ele foi responsável por sacar recursos do valerioduto para José Janene, líder do partido. Em troca, o PP asseguraria o apoio da sigla ao governo Lula. O escândalo veio à tona em 2005. Genu deixou o cargo em 2007. Em 2010, Janene morreu. Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a proferir as sentenças do caso do mensalão. Ainda assim, o ex-assessor continuou tratando de negócios não-republicanos.

Em fevereiro de 2013, Genu enviou um e-mail ameaçador ao doleiro Alberto Yousseff, que, segundo a Polícia Federal, lavou o dinheiro obtido pelo núcleo do PP no mensalão. O doleiro tem um longo histórico de participação em episódios desabonadores da República – o último deles é a suspeita de ter pago propina a Paulo Roberto Costa, então diretor da Petrobras. E foi pelas mãos do deputado Janene que Yousseff se aproximou de Costa.

O doleiro tinha em Genu um intermediário para o contato com autoridades. Mas, especialmente após a morte de Janene, ele parece ter prescindido do antigo aliado. Passou a atuar diretamente com figuras poderosas.

Yousseff já não dependia de Genu. E, segundo a queixa do ex-assessor do PP, também não quitou dívidas assumidas com o antigo parceiro. É justamente esse o assunto do e-mail enviado por Genu e interceptado pela polícia. “O que está acontecendo? Não tenho tido sucesso nas coisas que você trata comigo. Não entendo muito bem porque sempre procurei te respeitar e considerar. Ainda quando o finado [referência a Janene, segundo os relatórios da PF] estava entre nós, a forma de aproximação era grande, o agrado era de todo jeito, se falava em amizade e tudo mais. Mas ele se foi e tudo que ouvia era da boca p [para] fora.”

"Você se aproximou do PR. Não tenho ciúme, mas me sinto traído. Você se aproximou das pessoas boas e poderosas que te apresentei, também não sinto ciúme, mas também me sinto traído. Tudo que fizemos e que você ficou de honrar o que me é de direito tem sido postergado a [sic] quase dois anos. Não compreendo. Hoje está poderoso, cortejado por todos, resolve tudo para todos. Mas eu não quero nada, só o que me é devido. Não consigo mais ter confiança em nada que é tratado comigo”", afirmou o ex-assessor. PR, dizem os investigadores, é Paulo Roberto Costa, o ex-todo-poderoso diretor de Abastecimento da Petrobras que foi preso com Youssef na Operação Lava-Jato, deflagrada na semana passada pela Polícia Federal.

No fim da mensagem, Genu escreve em tom de ameaça: “Não vou deixar barato. O que você está fazendo é muita sacanagem. As realidades, angústias e problemas de cada um de nós são diferentes, mas precisam ser respeitados. Lembre, qualquer problema é muito ruim tanto para você quanto para mim". Ele prossegue: "Vou até as últimas consequências".

Caixa - Segundo a Polícia Federal, Youssef formou um caixa bilionário de campanha com dinheiro sujo. Empresas controladas pelo doleiro recebiam dinheiro de empresas com contratos no setor público e em estatais e o doleiro fazia esse dinheiro girar por seu esquema de lavagem. Depois, “limpo”, o dinheiro retornava para os donos da propina. A engrenagem criminosa também incluía remessas ao exterior.

A investigação reúne casos de entrega em dinheiro vivo, inclusive em Brasília, por meio da rede de lavagem montada por Alberto Youssef. Uma gravação feita polícia mostra como se dava o fluxo dos recursos de origem suspeita administrados por Youssef. Em conversa telefônica com um homem não-identificado, em 12 de novembro do ano passado, o doleiro autoriza a liberação, na capital federal, de “38 reais” (para os investigadores, seriam 38 mil reais). Diz o interlocutor de  Yousseff: “Tá na mão aqui, é só ele chegar e receber o dinheiro”. O doleiro afirma que imediatamente avisaria o destinatário do recurso: “Ele já tá indo agora”.

 
Fonte: Rodrigo Rangel e Gabriel Castro - Revista VEJA.