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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PERIGO, PERIGO...'ONOFRE MORAES X EDSON SOMBRA'

A briga entre o delegado Onofre Moraes e o jornalista Edson Sombra promete novos e empolgantes capítulos nos próximos dias.

Revistas semanais já estão de olho e acompanham os fatos.

Esta briga poderá sepultar os planos  de alguns e colocar o governador Agnelo Queiroz em situação delicada.

Por onde andam os ‘bombeiros’ de plantão?

Fonte: 

ALTA TENSÃO - ONOFRE MORAES X EDSON SOMBRA

Durante  comemoração do aniversário de Eduardo Pedrosa no Lago Sul, no último dia 23, ocorreu um instante de alta tensão entre dois convidados.

De forma serena, porém firme, o jornalista Edson Sombra (foto) esperava ouvir uma confissão naquela noite, mas não ouviu.

Entretanto, assim que deixou o recinto, o delegado Onofre Moraes confidenciou a outros interlocutores, de que estava ciente da ação orquestrada contra Edson Sombra.

Está declarada guerra entre o delegado e o jornalista que colocou Arruda na prisão.

Fonte:

EXTINTOR NA POLÍCIA CIVIL

Adultos sem ter o que fazer agem como crianças
Adultos sem ter o que fazer agem como crianças 

A Polícia Civil, politizada em excesso, precisa urgentemente de um bombeiro.
 
As facções se engalfinham na luta pelo poder.
 
Jornalistas são jogados no tiroteio.
 
Se o fogo crescer, haverá demissões.
 
Mas a Imprensa permanecerá viva.
 
Fonte: Publicado em 31 de Janeiro de 2012 por Notibras
 

NÃO DÁ PARA ENTERDER 'ONOFRE MORAES'

 
Após a divulgação em meu blog do primeiro, dos vários episódios gravados sobre o caso Onofre de Moraes, a Divisão de Comunicação da Polícia Civil lançou nota oficial sobre a “visita” do referido delegado na residência deste jornalista, curiosamente um dia após a publicação pela Revista Veja.

No texto,
Onofre Moraes (foto) afirma oficialmente que esteve no local no sábado pela manhã “em retribuição à visita” feita por este jornalista, no dia 19 de janeiro, no gabinete da Polícia Civil, conforme relata matéria do Correio Braziliense de hoje.

Vale a pena indagar sobre o “esclarecimento” assinado pela PCDF.


Ora, se na entrevista ao jornal o delegado afirma que a denúncia contra ele seria “retaliação” a investigações policiais contra o titular deste blog, o que faria ele na casa de um ex-amigo, como Onofre mesmo se refere a minha pessoa, justamente após a divulgação pela Revista Veja?


Segundo ponto: se ele mesmo confirma que este jornalista esteve em seu gabinete no dia 19 do corrente para conversar sobre as possíveis investigações  em minha casa, para quê visitar-me novamente para reforçar a tese de que eu não seria alvo de “perseguição”, como consta na nota, uma vez que o assunto já poderia ter sido comentado na mesma oportunidade?


Estranho, muito estranho.


Leia abaixo a nota emitida pela PCDF:
 


Fonte: Edson Sombra

NOTA À IMPRENSA - JORNALISTA EDSON SOMBRA


Ao contrário do que foi repassado para as redações por “fontes quentes” do governo, o titular deste blog vem a público esclarecer que não houve nenhuma operação de busca e apreensão comandada pela Polícia Civil contra este jornalista, nesta data e em momento algum.
 
Cabe esclarecer que, independente de pressões de quem tenta usar o aparelho do Estado para encobrir desvios de caráter e mentiras pífias, todo o conteúdo das conversas ficará disponível não apenas para os órgãos fiscalizadores, onde já se encontram, mas também de toda a população por esta página da internet.
 
Este blogueiro está confiante no trabalho das autoridades sérias do Distrito Federal e, como sempre agiu, não envidará esforços para que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos, doa a quem doer.
 
Fonte: Edson Sombra

Onofre de Moraes não vai me calar e muito menos me desmoralizar - parte I


Não foi novidade para mim a entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense pelo diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Onofre de Moraes (foto). Acuado pelo peso de sua consciência, ele parte para tentar me desmoralizar perante a sociedade e os poderes constituídos da República e do Distrito Federal. Como diz o ditado, “é o abraço dos afogados”.

Já sabia que isso iria acontecer. Onofre, como é conhecido, tenta com a entrevista de hoje encobrir o uso da máquina pública, especificamente a Polícia Civil, para manter-se no cargo. Não entrarei no jogo baixo e sujo que ele pretende jogar. A verdade é soberana.


Desde que ele começou as insinuações para estancar as denúncias que eu fazia contra autoridades do GDF em meu blog, eu tomei as precauções necessárias, pois temia ser alvo de um grande plano para me desmoralizar e, com isso, contaminar todas as investigações onde figuro como testemunha ou denunciante.


A população vai tomar conhecimento de tudo, com vídeos, áudios e testemunhos de pessoas idôneas. Tudo no tempo certo, seja da Polícia Federal, do Ministério Público ou da Justiça. Não posso me valer da vaidade pessoal, expondo tudo o que tenho conhecimento e provas, simplesmente para servir de produto comercial ou para dar suporte a golpes urdidos contra quem quer que seja.


O que toda a sociedade do Distrito Federal toma conhecimento pela boca desse delegado são, nada mais, nada menos que ilações e acusações infundadas, pois a verdadeira história tramada contra minha pessoa as autoridades competentes já têm conhecimento. E posso adiantar: não é do dia 18 de janeiro para cá. Tudo está devidamente registrado, e oficialmente.


Quanto a fazer acusações a Durval Barbosa, o delegado, hoje diretor-geral, presta um desserviço ao judiciário e a toda a sociedade, além de se mostrar despreparado quando o assunto é jurídico. Se Durval Barbosa relatou em depoimento o que lhe havia informado, foi para se preservar. Afinal, naquela ocasião, nem eu havia tomado conhecimento do encontro de Durval com autoridades da Polícia Federal.


Além do que, todos sabem que como beneficiário de uma delação premiada, Durval não poderia proferir alguma inverdade, sob pena de ser excluído do programa - sem dúvida, o que muito bandido gostaria que acontecesse. Repito: A responsabilidade de todas as gravações deste episódio é minha. Posso e vou provar tudo.


Mas, para que não paire perante a sociedade e as autoridades sérias constituídas no DF de que esta nota é um blefe, fica
a primeira pergunta que Onofre terá que responder. Após a publicação da matéria pela revista Veja na última sexta-feira, ele me procurou no sábado pela manhã em minha casa.

Se realmente sou tudo o que ele disse, o que veio fazer aqui? Vejam as imagens.


 
Fonte: Edson Sombra

ONOFRE MORAES É FILMADO VISITANDO JORNALISTA EDSON SOMBRA

Onofre Moraes é filmado visitando Sombra  
Vídeo mostra diretor-geral da Polícia Civil na porta de entrada da casa do jornalista; em depoimento à Polícia Federal, Durval Barbosa acusa Onofre de oferecer R$ 150 mil de propina à Sombra para livrar o atual governo de denúncias; em nota, Onofre diz que encontro foi amistoso e que não há perseguição; 
 


Brasília247 – Novas cenas voltaram a animar os bastidores da política local. O diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Onofre Moraes, foi filmado pelas câmeras de segurança na porta da casa do jornalista Edson Sombra, no sábado (28). O vídeo foi postado nesta terça-feira (31) no blog do Sombra, amigo de Durval Barbosa, delator do esquema de corrupção batizado como Caixa de Pandora. Em depoimento à Polícia Federal no último dia 24, Durval teria acusado Onofre de oferecer R$ 150 mil de propina à Sombra para livrar o atual governo das denúncias reveladas pela operação.

Depois de o diretor-geral provocar o jornalista Edson Sombra a mostrar os vídeos em que Onofre aparece oferecendo propina, o blogueiro publicou em seu site um vídeo em que comprova que o delegado o procurou na manhã de sábado. As imagens são da câmera de segurança da entrada da casa dele, na 716 Norte. A Procuradoria-Geral da República não se pronunciou se vai investigar o diretor-geral.

As denúncias começaram no fim de semana quando a revista Veja publicou reportagem sobre a investigação da Delegacia de Crimes contra a Ordem Tributária (DOT) aberta contra o jornalista. Ao Correio Braziliense, Onofre rebateu a matéria dizendo que a delegacia iniciou, no fim do ano passado, a Operação Voucher, com o objetivo de apurar desvios fiscais de empresas de viagens e de publicidade. Entre as empresas suspeitas, apareceu o nome da agência de turismo da mulher de Sombra. A agência está com inscrição cancelada desde 2007, mas segundo Onofre, matinha os serviços pela internet.


A movimentação de policiais nos arredores da casa do jornalista Edson Sombra, na 716 Norte, seria a razão de tê-lo motivado a procurar Onofre Moraes, no dia 19 de janeiro, na diretoria-geral da Polícia Civil. Para Moraes, Sombra dizia estar sendo perseguido e pedia o fim das investigações. Ao Correio Braziliense, na edição de hoje (31), o diretor afirmou não poder interromper nenhum tipo de investigação mesmo a pedido de “um amigo de mais de 30 anos”, como foi chamado Sombra. Assim, a Polícia Civil continuaria a investigar o jornalista.

A informação, no entanto, é desmentida pelo diretor-geral em nota enviada à imprensa nesta tarde (31). Sombra divulgou em seu blog as imagens de uma visita de Onofre à sua casa por volta das 10h de sábado (28). Na nota, o diretor afirma que procurou pelo “amigo” para agradecer a visita feita no dia 19 de janeiro, na delegacia, e informá-lo que não é “objeto de perseguição por parte da Polícia Civil do Distrito Federal”. Ou seja, Moraes desmente a entrevista. As imagens não mostram se Onofre chegou a ser recebido na casa do jornalista.

Em seu blog, Edson Sombra repudia trechos da entrevista do delegado. E critica a postura do suposto amigo. “Acuado pelo peso de sua consciência, ele (Onofre) parte para tentar me desmoralizar perante a sociedade e os poderes constituídos da República e do Distrito Federal”, diz.

O jornalista ainda acusa o diretor de tentar encobrir irregularidades com o uso da máquina pública. “A população vai tomar conhecimento de tudo, com vídeos, áudios e testemunhos de pessoas idôneas. Tudo no tempo certo seja da Polícia Federal, do Ministério Público ou da Justiça”, escreveu em seu blog. Por telefone, ao Brasília247, Sombra preferiu não se pronunciar antes de procurar o Ministério Público Federal.

Fonte: Brasília 247 - 31 de Janeiro de 2012 às 18:20

BLOGUEIROS COMANDAM EXTORSÕES NO DF

No mundo obscuro do jornalismo existe a chamada banda podre da profissão, que usa o poder da mídia para lucrar com a venda de informações. No Distrito Federal, jornalistas e blogueiros fazem fortuna e figuram na folha de pagamento do governo do DF. Na matéria de hoje, o Fala Sério DF esmiúça a influência criminosa de alguns deles, bem conhecidos no meio político. Mansões, empresas e carros importados fazem parte do patrimônio dos jornalistas de caráter duvidoso que fizeram fortuna encostando contra a parede políticos influentes da capital da República. Boa parte deles comete extorsões ameaçando políticos em empresários, caso um belo cachê não seja pago em troca do silêncio. 

Em evidência com seu blog Quid Novi, o jornalista Mino Pedrosa ganhou notoriedade pelas matérias que complicam a vida de figuras importantes e que pertencem à cúpula do GDF. Nossa equipe fez um profundo levantamento dos meios usados pelo jornalista para amealhar um patrimônio de respeito. Atualmente, Pedrosa é dono de três casarões de respeito, todos situados em quadras nobres do Lago Sul, região mais valorizada do DF. Mino mora com sua família na QI 17, Conjunto 6, Casa 1. No mercado imobiliário do DF a residência não seria vendida por menos de R$ 2 milhões. Pedrosa ainda possui dois outros endereços bem valorizados. Ele também tem uma casa na SHIS 19, Conjunto 8, Casa 24. O local conta com muitas chácaras de alto valor. Algumas com até 19 mil metros quadrados podem chegar a R$ 10 milhões. 

Mino fez fortuna praticando extosão
O patrimônio do jornalista, digno de âncoras dos grandes telejornais da Rede Globo, ainda possui outra casa, em uma das quadras mais valorizadas do Lago Sul, bem próximo do shopping Gilberto Salomão. A casa fica na QI 3, Conjunto 11, Casa 9. O poder financeiro do jornalista também chama a atenção pelos veículos importados. Ele possui duas Mercedes Benz, uma delas de modelo MC 320. No entanto, nenhum dos dois carros está em seu nome e sim no de sua mulher Marineiva Gomes Pedrosa. Aliás, a esposa de Mino Pedrosa aproveita com propriedade a capacidade do jornalista em cometer extorsões e coagir figuras públicas. Ela foi nomeada, em 20 de maio do ano passado, para exercer cargo em comissão de assessor especial DGA, da representação institucional do Distrito Federal do Palácio do Governo do Estado do Maranhão em São Luiz. A mulher de Pedrosa foi nomeada pela governadora maranhanse Roseana Sarney.

Mino Pedrosa flutua com desenvoltura nas rodas políticas cometendo extorsão e a vendendo em forma de “cosultoria”. Para não trazer à tona informações apuradas por ele e que podem incriminar determinados políticos, Mino Pedrosa aproveita o “rabo preso” de deputados, senadores e até governadores para entrar na folha de pagamento de alguns deles. Em troca, o jornalista não divulga informações comprometedoras.

A arma funciona com eficiência principalmente no DF, onde Mino já tentou, também, extorquir empresários conhecidos. Uma das pessoas achacadas é a também nada confiável Cristina Bonner. Trata-se de uma empresária que ficou nacionalmente conhecida quando estourou o esquema da Caixa de Pandora, deflagrado pela Polícia Federal. Mino figura na folha de pagamento da empresária, bastante acostumada a negociar contratos milionários no ramo de informática.
Donny agora defende Agnelo com unhas e dentes

Outra figura nefasta no mundo digital escrevendo o blog que leva seu nome, Donny Silva carrega de berço a naturalidade para praticar maracutaias. Filho do ex-deputado Maurílio Silva, velho comparsa do ex-governador Joaquim Roriz em uma série de crimes contra a administração pública, - como o direcionamento de licitação no Detran para a aplicação dos lacres veiculares – Donny Silva mudou de conduta completamente depois que entrou na folha de pagamento do GDF. Mensalmente, o blogueiro recebe uma gorda mesada para não atacar o governador Agnelo Queiroz e membros de sua cúpula em sua página digital. Atualmente, que entra no blog de Donny Silva se sente em uma página institucional do GDF. A mudança da água para o vinho ou do ataque para a defesa não ocorreu de forma repentina. O dinheiro acabou falando mais alto.

Outro combativo blogueiro que atacou o governo de todas as formas também desapareceu como em um passe de mágica. O jornalista José Seabra, que coordenava o blog anônimo Brasília em OFF resolveu aposentar as armas e defender o GDF. Atualmente, Seabra enxerga Deus no céu e Agnelo na terra, filosofia essa bem diferente das idéias defendidas de forma ferrenha por ele no início do governo. Seabra é outro que garantiu uns caraminguás a mais na conta bancária graças a essa gestão do PT que usa o dinheiro público para calar os opositores.

No próximo post, o Fala Sério DF irá mostrar a caça às bruxas promovidas pelo GDF contra jornalistas e blogueiros que não se enquadram no esquema do governo e não defendem a bandeira vermelha do PT e do governador Agnelo Queiroz. 

Fonte: Blog Fala Sério DF

DUPLA CRIMINOSA OPERA NA PCDF

Plataforma política importante no Distrito Federal, a Polícia Civil não consegue se livrar das garras de figuras que já estamparam os noticiários policiais da capital da república.
Há anos, a corporação é usada como ferramenta para beneficiar pessoas que deveriam estar atrás das grades.
Hoje, o Fala Sério DF revela um esquema criminoso entranhado em uma das polícias mais bem aparelhadas do País. Atualmente, o pivô do escândalo que deflagrou a Operação Caixa de Pandora no governo Arruda, o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, e o policial civil aposentado Marcelo Toledo pintam e bordam dentro da Polícia Civil.
Eles nomeiam delegados, conseguem ter acesso a investigações sigilosas e ainda enterram inquéritos que podem prejudicá-los.
Tudo acontece com o consentimento das autoridades e de debaixo das barbas do poder público.
Prova disso é que apesar de respaldados por provas consistentes, inquéritos que apuram uma série de crimes cometidos pela dupla nunca foram adiante.
Durval e Toledo possuem fortes conexões em divisões estratégicas dentro da estrutura da PCDF. Uma delas fica baseada na Divisão de Informática (Dinf).
Cérebro da instituição – que concentra todas as informações existentes em uma série de sistemas – operado pelos técnicos da corporação ficam à disposição de ambos.
Com fontes dentro da divisão fica fácil para Durval e Toledo manterem certo controle do que ocorre dentro da Polícia Civil.
Criada para combater crimes que sangram os cofres públicos – principal alvo da dupla, que fez fortuna com as verbas do erário – a Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap) também passou a ser inoperante desde a saída da antiga equipe de delegados e policiais que coordenavam uma série de investigações.
A paralisação nas operações policiais que costumava ocorrer com frequência não cessou por acaso. Todos os passos da divisão passa pelo crivo de Toledo.
Para dimensionar o poder da dupla, a equipe do Fala Sério DF teve acesso a informações que poderiam complicar a vida de ambos. No entanto, os casos foram perdendo força com o passar do tempo, sempre atendendo a interesses individuais.
Quem não se lembra de Duas investigações bloqueadas na Polícia Civil que poderiam ter selado o destino de Toledo.
Uma delas, batizada de Operação Tucunaré, foi iniciada para apurar um intrincado esquema de distribuição de dinheiro que envolvia empresas de fachada sediadas no DF e que tinha Toledo como alvo. 

Marcelo Toledo sempre esteve próximo dos dirigentes da PCDF
A outra investigação, conhecida como Operação Telas, apurava um suposto esquema de cobrança de propina na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, quando o titular da pasta era o ex vice-governador, Paulo Octávio.
Além de enredar o então governador José Roberto Arruda e seu vice em novas transações suspeitas, as investigações demonstravam como a dupla usava o poder para abafar, na Polícia Civil, os inquéritos que poderiam atingi-los.
Os delegados encarregados de tocar tanto a Tellus como a Tucunaré foram exonerados das funções comissionadas que ocupavam.
A Tucunaré, que começou modesta em 2009, mirando suspeitos de estelionato, acabou por desaguar em um esquema milionário.  Os investigadores suspeitavam, à época, de ligação com o mensalão do PT. 
O grosso das somas sacadas no caixa em agências bancárias de Brasília viria da Euro DTVM e Royster Serviços, empresas investigadas no escândalo petista.
O inquérito da Operação Tucunaré, que apontava para a existência de uma rede de corrupção com tentáculos na política local e nacional e revelou um esquema de desvio de dinheiro de fundos de pensão de estatais federais e empresas do governo do DF desapareceu e ninguém viu. 
Não é por acaso que Toledo e Durval Barbosa nunca, sequer, tiveram expedido em seus nomes um simples mandado de prisão temporária para serem ouvidos pelos investigadores. 
No próximo post, que será publicado na próxima semana, irá trazer à tona os motivos pelo qual uma série de divisões especiais da Polícia Civil foi desmembrada e vinculada à direção geral da instituição ou ao Departamento de Polícia Especializada.
Não foi por acaso que ocorreu uma cirúrgica reestruturação. Existem interesses que serão revelados. Não deixe de acompanhar o blog! 
Fonte: Fala Sério DF 

CÚPULA DO GDF BRECA INVESTIGAÇÕES NA PCDF

É indiscutível que a Polícia Civil do Distrito Federal apenas aparece na mídia quando assunto são operações pontuais que resultam na prisão dos chamados “bandidos pés de chinelo”. Existe uma explicação para tanta inoperância. 
Divisões especiais acostumadas a produzir investigações de grande envergadura e que têm como objetivo desmantelar grandes esquemas criminosos foram enfraquecidas.
As principais unidades, consideradas o sistema nervoso da PCDF estão sob a tutela e debaixo dos olhos de diretores colocados em seus cargos de forma estratégica pelo Governo do Distrito Federal.
A tese ganha mais força quando vem à tona o maior beneficiário de toda essa engenharia institucional dentro da corporação: o próprio governador Agnelo Queiroz.
 Com a ajuda de sua cúpula,
Agnelo conseguiu brecar investigações na PCDF
 
Não é segredo para ninguém a falta de tino do governador quando o assunto é gerir a máquina pública.
Tão ruim quanto sua oratória é a exígua capacidade de blindar seu governo contra escândalos e articulações políticas promovidas pela banda da oposição.
A contextualização feita pela equipe do Fala Sério DF entre o governador e a desestabilização das unidades como a Delegacia Especial de Combate ao Crime Organizado (Deco) e a Divisão de Combate a Crimes Contra a Administração Pública (Decap) é simples.
As unidades desapareceram do mapa - ou como queiram das páginas político/policiais – para preservar figuras envolvidas com uma série de crimes e que pertencem à cúpula do GDF.
Agnelo sairia gravemente respingado caso investigações que estavam em andamento se transformassem em operações. 
Desvio de recursos públicos, superfaturamento de obras, dispensa de licitações e uma série de esquemas fraudulentos corre solto sangram os cofres públicos.
Seria um prato cheio para investigadores das duas divisões caso não tivesse partido da direção-geral do órgão a determinação velada para que apurações contra peças importantes do governo fossem esquecidas. Com isso, Agnelo Queiroz e sua cúpula tenham “tranquilidade” para trabalhar. 
Alheios ao fato de a Polícia Civil estar de mãos e pés atados, blogueiros políticos que atuam no DF aproveitam o cenário propício para aproveitar a oportunidade e ter acesso às informações que complicariam os mandatários do governo.
Como vivemos em tempos em que informações privilegiadas valem ouro, os blogueiros faturam alto cometendo todo tipo de extorsão contra quem tem “rabo preso” por algum motivo.
No próximo post, que será publicado na sexta-feira, o Fala Sério DF irá mostrar o poder de alguns dos blogueiros, quanto eles abocanham de verbas públicas e até o vasto patrimônio construído por alguns deles. Patrimônio este erguido de forma bastante suspeita. 
 
Fonte: Blog Fala Sério DF

POLÍCIA CIVIL DO DF À BEIRA DO ABISMO

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) vive à sombra de uma reputação que não existe mais.

Há tempos, a instituição que sempre foi reconhecida nacionalmente por manter uma média de 80% sobre a resolução de crimes contra a vida está longe da antiga eficiência em que autores de homicídios eram identificados e presos.

Mais que isso, a Polícia Civil está em ebulição e sem qualquer comando. Enquanto agentes estão desmotivados, delegados estão mais preocupados em garantir cargos de chefia do que em coordenar investigações. Já o diretor-geral da Instituição, delegado Onofre de Moraes troca os pés pelas mãos no momento de tomar decisões.

Unidades especializadas da PCDF que ajudaram ao longo dos anos a formar uma reputação de respeito no âmbito da segurança pública foram completamente pulverizadas pela nova direção. As unidades que não foram desintegradas simplesmente perderam força ou foram integradas a outras delegacias.

Delegados que no decorrer de suas carreiras receberam um alto investimento do governo para se especializarem – inclusive com longos cursos no exterior – foram jogados para escanteio em detrimento de interesses políticos. Interesses muitas vezes ligados a figuras escusas, como é o caso de Durval Barbosa, delator do escândalo que desencadeou a operação Caixa de Pandora e o agente de polícia aposentado Marcelo Toledo, ligado a uma série de esquemas fraudulentos na estrutura do GDF e envolvido em crimes que já foram investigados tanto pela Polícia Civil quanto Polícia Federal.

Eficiente para desvendar crimes cibernéticos e auxiliar investigações em que são necessárias a análise de informações digitais, a Divisão de Combate a Crime de Alta Tecnologia (Dicat) foi eliminada da estrutura da PCDF.

A unidade era um dos braços importantes do Departamento de Atividades Especiais (Depate), que antigamente contava com onze divisões. Os desmandos continuaram e o departamento continuou sendo esvaziado.

Ainda foram desmembradas a Divisão Especial de Combate ao Crime Organizado (Deco) e Divisão de Inteligência Policial (Dipo). Ambas foram vinculadas ao Departamento de Polícia Especializada (DPE), que fica sob o comando do delegado Mauro Cézar, conhecido amigo de figuras como o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), o ex-deputado federal e ex-diretor-geral da PCDF, Laerte Bessa.


No próximo post, o Fala Sério DF irá mostrar que protagonistas e pivôs de escândalos políticos-policiais ocorridos nos últimos tempos, como Durval Barbosa e o agente aposentado da Polícia Civil Marcelo Toledo permanecem operando em unidades estratégicas da PCDF.


Fonte: Blog Fala Sério DF

LIGAÇÕES MAIS QUE PERIGOSAS

A avalanche de denúncias e o vazamento de documentos sigilosos de dentro de órgãos de inteligência vinculados à segurança pública tornaram-se nocivos para o atual governo do Distrito Federal.
O festival de exonerações na Polícia Civil, que ocorreu mês passado, teve como principal alvo conter a disseminação de informações que deveriam ter permanecido em segredo.
No entanto, a escolha da nova cúpula da Polícia Civil e dos coordenadores de células vitais para a inteligência policial coloca em xeque a segurança das informações.
Boa parte dos novos escolhidos possui ligações perigosas com figuras que podem deixar em maus lençóis a segurança pública do DF.
Braço direito do novo diretor-geral da Polícia Civil, Onofre de Moraes, o diretor adjunto João Rodrigues é velho conhecido e homem de confiança de figuras como o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) e o ex-diretor da PCDF Laerte Bessa (PSC).
Onofre queria dar cara própria à nova equipe, deslocando para funções de destaque pessoas da sua confiança. O novo diretor esperava que o time trabalhasse com lealdade à cúpula e com respeito à hierarquia na instituição. No entanto, os últimos acontecimentos mostram que a ideia está correndo na contra mão das expectativas.
Ataques a membros do governo próximos do governador Agnelo Queiroz e o vazamento de documentos provenientes do Centro de Inteligência da Secretaria de Segurança mostram que uma espécie de “fogo amigo” passou a ser disparado contra o próprio governo, que se vê às voltas com problemas internos dentro das corporações policiais.
Controlar as investigações mais importantes e ter acesso a todas as informações é algo que não está ocorrendo dentro da Polícia Civil.
A reestruturação feita de forma equivocada fez com que delegados perdessem os cargos de chefia, além dos outros 50 que já tinham sido afastados. Muitos ainda permanecem no chamado “corredor”.
Em outro ponto chave da instituição está o delegado Mauro Cezar Lima, também um ex-aliado político de Roriz. Ele assumiu a diretoria do Departamento de Polícia Especializada (DPE).  Mauro Cezar foi presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil (Sindepo) e candidato a deputado distrital pelo PTdoB, mas nos últimos meses estava lotado na assessoria do governador Agnelo Queiroz (PT). 
Nos bastidores da polícia e do Palácio do Buriti, comenta-se que foi um erro pensar que Agnelo teria, de fato, o controle da Polícia Civil, como Roriz tinha nos dois últimos mandatos por meio da liderança de Bessa na classe.
Entre aliados de Roriz, a mexida na área de segurança pública foi vista como uma jogada pensada e com capacidade para surtir os efeitos esperados, mas que acabou se mostrando ineficaz com documentos e vídeos do chefe da Casa Militar, tenente-coronel Rogério Leão  promovendo uma série de varreduras contra grampos em ambientes frequentados regularmente pelo governador. O material teria vazado do Centro de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.
O chefe do centro é justamente um delegado da Polícia Civil que trabalhou na área de inteligência da campanha eleitoral da mulher de Roriz, Weslian. O delegado Wellerson Gontijo estava lotado na 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II) antes de ser nomeado como chefe do CI.
Poucas pessoas sabem, mas  parte dos escolhidos para compor a nova cúpula da Policia Civil possui laços estreitos com o agente de polícia aposentado Marcelo Toledo, denunciado na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, por participação em esquemas fraudulentos que desviaram milhões em contratos de informática.
Toledo é amigo pessoal de João Rodrigues e Mauro Cézar. Corre também o boato de que a força do ex-agente e tão grande que ele indicou o novo diretor da Divisão Especial de Combate aos Crimes Contra a Administração Publica (Decap).
Resta saber se as garras de Toledo - que também é apontado por operar esquemas fraudulentos na área do transporte coletivo e na coleta seletiva de lixo – também alcançarão os cofres da Policia Civil.
Fonte: Blog Fala Sério DF 

LAVANDO DINHEIRO NOS GRAMADOS

Já foi o tempo em que figuras do cenário político do Distrito Federal utilizavam subterfúgios como a criação de empresas fantasmas para lavar o dinheiro sujo que alimenta suas polpudas contas bancárias. Acompanhando o ritmo de Copa do Mundo, homens influentes nos principais partidos da capital federal afiam as garras para faturar alto com o inexpressivo futebol candango.
 
De olho neles está um grupo de promotores do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Como ponto de partida está um caso de amor antigo e pioneiro quando o assunto são os gramados brasilienses. Verdade ou não, o fato é que o Brasiliense Futebol Clube, que pertence ao ex-senador Luiz Estevão já foi alvo de investigações da Delegacia de Crimes Fazendários (Delefaz), da Polícia Federal.

Que o clube coleciona mais fracassos do que sucessos e mais prejuízo do que lucro ninguém questiona. A verdade é que Estevão, que chegou a ser preso pelo desvio de milhões de reais das obras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo ganhou um secto de políticos ávidos pelo negócio duvidoso que envolve os gramados candangos. O que mais se destaca nos últimos tempos não foi eleito pelo povo, mas respira política para sobreviver. Mais do que isso, o advogado Luis Carlos Alcoforado (foto) fez fortuna defendendo políticos famosos, entre eles o governador do DF, Agnelo Queiroz. Recentemente o advogado, que nunca teve intimidade com a bola pagou cerca de R$ 3 milhões pelo combalido Brasília Futebol Clube, recém rebaixado para a segunda divisão do DF.

Promotores da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público (Prodep) e do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) acompanham os passos de Alcoforado e de um outro grupo de cartolas-políticos que passaram a gerir times de futebol do DF. Outro clube que faz parte de um organograma que está sendo montado no MPDFT aponta para uma equipe que leva o nome do reduto eleitoral de um dos homens fortes do GDF. Trata-se do Sobradinho Futebol Clube e do secretário de Governo Paulo Tadeu (foto). O petista usaria, como laranja, o próprio irmão para movimentar o dinheiro de origem duvidosa que entra nos cofres do clube. 
 
Aliás, o PT é líder no quesito controle de times de futebol no DF. Também ligado ao PT, Walter Teodoro (estelionatário indiciado pela Policia Civil), que fez campanha para Agnelo Queiroz, segue no comando do Botafogo-DF. Teodoro tem pasagens na polícia por estelionato e esteve envolvido nos golpes aplicados contra alunos da Faculdade da Terra que faliu sem que o dinheiro dos estudantes fosse devolvido.

Time que leva o nome da maior cidade do DF, o Ceilândia, carrega na sua história o título de primeiro alvo dos políticos no futebol de Brasília. Ari Almeida, ex-membro do diretório do PT, há anos dita as regras no clube. Atualmente ele também acumula o cargo de administrador de Ceilândia. Em uma possível tentativa de demonstrar o envolvimento do partido, o Ceilândia chegou a ostentar uma estrela vermelha em seu escudo.

Além da suspeita óbvia de lavagem de dinheiro, os promotores já mapearam outro interesse da turma: assumir, com os clubes, a gestão do megaestádio que Agnelo está construindo para a Copa de 2014. A reportagem do Fala Sério DF também apurou que o atual chefe de gabinete de Agnelo, o agente de polícia Cláudio Monteiro que também acumula a presidência do Comitê Organizador da Copa de 2014 também acompanha de perto todos os interesses que se aproximam da concessão do estádio que custará R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

Fonte: Blog Fala Sério DF

DO CEU AO INFERNO

Desprezado pelos colegas de profissão e execrado pelo governo do Distrito Federal, o delegado de Polícia Civil Miguel Lucena foi do céu ao inferno em menos de um ano desde a posse do governador Agnelo Queiroz.
Atualmente, Lucena é visto como traidor e oportunista pela cúpula do Palácio do Buriti. De presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o delegado cordelista foi jogado na 6° Delegacia de Polícia, no Paranoá, subúrbio da Capital. 
Lucena é um dos protagonistas de uma guerra suja, desde os tempos em que permaneceu no Centro de Inteligência da Secretária de Segurança do DF.
O delegado espalhou grampos clandestinos a torto e a direito e a seu bel prazer. Já na presidência da Codeplan, o delegado chegou a gravar, clandestinamente, uma reunião ocorrida no órgão.
O alvo da gravação foi o então diretor administrativo de nome Vander. Lucena queria armas para chantagear o funcionário já que ele tinha munição para complicá-lo na Polícia Federal. Detalhe: o áudio da reunião foi feito pela secretária de Lucena a mando dele.
Por onde passou, o delegado aproveitou para se municiar de informações que seriam usadas no momento em que ele achasse oportuno.

Alguns canais de informação sempre foram usados por Lucena para complicar a vida de desafetos e distorcer a verdade sobre fatos que o interessavam manter em segredo. Exemplo claro das armas escusas usadas por Lucena é retratada em sua relação com um jornalista e blogueiro nada confiável.
O blogueiro é filho de um advogado rorizista e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Como a máxima do ditado diz, “tal pai, tal filho”, a dupla se transformou em uma verdadeira máquina de extorsão. Clique no link para assistir o pai conduzindo mais uma ação extorsiva contra os cofres públicos. http://www.youtube.com/watch?v=oDnIGeZMU6U

Outras características marcam a personalidade nada responsável de Miguel Lucena. Um grupo de mendigos que morava nas ruas do Setor Hoteleiro Norte que o diga. Em meados do ano passado, o cordelista abriu fogo contra os mendigos apenas para se divertir. O caso acabou sendo registrado na 5 DP (Área Central). Sem negar as raízes nordestinas, o delegado também é figurinha carimbada no Bar do Piauí, onde adora tomar umas e outras e falar demais.

Com a ilusão de ser especialista em inteligência policial, Lucena trocou os pés pelas mãos e acabou estrelando um vídeo que atualmente está nas mãos de promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC). As imagens também andaram “passeando” por um dos laboratórios do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal. O objeto formal da investigação do NCOC, por enquanto, é o roubo de imagens do circuito interno da padaria Pães e Vinhos, no Sudoeste, onde os policiais discutiram, em 18 de agosto.


O agente Cláudio Nogueira sacou a arma para o cabo da Polícia Militar João Dias Ferreira, preso durante a Operação Shaolin. O policial fez isso para evitar a prisão do doleiro Fayed Traboulsy e do agente aposentado da Polícia Civil Marcelo Toledo. Os dois cobravam de Miguel Lucena indicação de diretores para a corretora de Seguros, do Banco de Brasília (BRB), e para a DFTrans, companhia de transporte do DF. Toledo e Fayed teriam doado R$ 500 mil para a campanha de Agnelo Queiroz e, como contrapartida, exigiam cargos de duas das áreas mais cobiçadas do governo do DF.
Toledo é também um dos principais investigados na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Ele é apontado como um dos envolvidos na partilha do chamado mensalão do DEM, na gestão do ex-governador José Roberto Arruda. Na filmoteca de Durval Barbosa, pivô do escândalo, constam três vídeos em que o policial aparece recebendo propina.

Fayed já foi até denunciado por lavagem de dinheiro da campanha do ex-governador Joaquim Roriz, em 2002. O nome do doleiro aparece em várias outras grandes investigações sobre corrupção. Irritado com as exigências do doleiro e do policial aposentado, o cabo João Dias, que comia a pizza com Lucena, tentou prender Fayed. Mas não contava com a reação do agente Cláudio Nogueira.


Dias tentou registrar queixa na 3ªDP (Cruzeiro). Dizia que o governador Agnelo Queiroz estava sendo chantageado por Toledo e Fayed. O então delegado-chefe da unidade policial, Onofre Moraes – que atualmente é o diretor-geral da PCDF - não quis registrar a queixa, mas, a partir da reclamação da síndica do prédio da padaria, abriu inquérito para apurar o roubo de um HD de computador com as imagens da confusão. Curiosamente, a investigação permanece engavetada.

Dias foi preso ano passado na Operação Shaolin, que investigou desvios de dinheiro do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Ele é acusado de desviar quase R$ 3 milhões destinados ao incentivo ao esporte infantil. Mesmo depois de denunciado pelo Ministério Público Federal, Dias também cobrava de Agnelo a indicação de diretores da BRB Seguros, os mesmos cargos cobiçados pelo doleiro Fayed e pelo policial aposentado Toledo.

Com tantos participantes de caráter no mínimo duvidoso, o tiro disparado por Miguel Lucena acabou saindo pela culatra. Um dos alvos do delegado era derrubar, de vez, Marcelo Toledo de boa parte dos esquemas engendrados dentro do governo para desviar recursos públicos. Ele só não contava que a aproximação de Toledo com o também agente de policia e atual chefe de gabinete de Agnelo Queiroz, Cláudio Monteiro, fizesse com que Lucena saísse perdendo na história.

No entanto, nos bastidores policiais e políticos, o delegado que agora é responsável pela circunscrição do Paranoá não saiu tão enfraquecido assim. Afinal, corre o boato que Lucena faturou dinheiro suficiente para comprar uma bela casa de praia em Salvador, na Bahia, e uma Mitsubishi Pajero zero quilômetro. Ambos os mimos teriam sido comprados “em cash” por Lucena.
Fonte: Blog Fala Sério DF

ESQUEMA DO LIXO NO DF PROMETE FEDER

Ralo por onde escoam milhões em recursos públicos todos os anos, os contratos relacionados à coleta seletiva de lixo no Distrito Federal prometem novos capítulos nos próximos meses. Delegados de polícia, ex-policiais, lobistas e até um “bicheiro” são as estrelas do próximo escândalo que envolve a mistura explosiva de política/polícia na capital da República. Como prometido, o blog Fala Sério DF publica a sua primeira matéria, revelando o esquema que já complicou a vida de ex-governadores como Joaquim Roriz (PSC) e José Roberto Arruda.

O dreno nas contas públicas tem como um dos vértices do esquema criminoso a empresa Quebec Construções e Tecnologia Ambiental S.A – que utiliza laranjas para esconder o verdadeiro dono do negócio, o bicheiro Carlinhos Cachoeira – abocanha, mensalmente, R$ 2,5 milhões do GDF.  Apesar de milionários, todos os contratos foram feitos em caráter emergencial. A mesma tendência é seguida pelos termos aditivos. Ambos foram assinados após dispensa de licitação.

A empresa do bicheiro que ficou famoso nacionalmente – após o escândalo envolvendo  ex-presidente das Loterias do Rio de Janeiro (Loterj), Waldomiro Diniz em 2004 – fatura alto também em Brasília. Ao invés do jogo de azar, o contraventor carioca radicado em Goiânia usa e abusa do trânsito de lobistas no governo e de delegados da Polícia Civil do DF para lucrar com os contratos irregulares. O Fala Sério DF teve acesso aos valores dos contratos da Quebec, por meio do Sistema Integrado de Gestão Governamental (Siggo) do Distrito Federal.
                            
A firma fechou um contrato emergencial de seis meses com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para fazer a manutenção do aterro do Jóquei, mais conhecido como Lixão da Estrutural.  Além do pagamento de R$ 2,5 milhões, ainda existem algumas outras notas de empenho no valor de R$ 1 milhão. A oficialização da parceria entre a Quebec e o SLU está no Diário Oficial do DF de 21 de junho deste ano. Pouco antes desta data aparecem as outras peças da engrenagem criminosa.

O primeiro deles é o delegado da Polícia Civil Paulo Cesar Barongeno.
 
Afastado da função policial desde que a Operação Regin da Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap), – que tinha como alvo desmantelar uma rede de corrupção envolvendo o pagamento de propina para funcionários da Secretaria de Transportes – o delegado teve forte participação para que a Quebec faturasse os contratos do lixo no DF.

Irmão de outro delegado da Polícia Civil, que trabalha na cidade paulista de Campinas, Barongeno se aproximou de Carlinhos Cachoeira por intermédio do irmão, que esta na lista de pagamento dos bicheiros paulistas. Com a ajuda do ex-policial Marcelo Toledo Watson, Barongeno, que ocupou a cadeira de secretário de Transportes na gestão de Rogério Rosso (PSD), fez o lobby para o direcionamento da licitação que beneficiou a Quebec. Toledo também teria trabalhado intensamente e participado ativamente para  a Quebec sair vencedora com um contrato emergencial já pré-definido.

Na outra ponta do esquema estão  os também delegados da Polícia Civil João Monteiro Neto, ex secretário de segurança, que ocupa a presidência da SLU e o também delegado Wilson Machado, braço direito de Monteiro que ocupa cargo de confiança também na SLU. Ambos teriam recebido uma gorda propina para facilitarem a vitória da Quebec no certame.  Atualmente, a empresa de Carlinhos Cachoeira mantém uma usina de incineração na Cidade Ocidental, em Goiás, e também presta serviços para hospitais particulares no Distrito Federal. Há anos, a empresa tentava entrar no mercado do lixo, especificamente o de tratamento das sobras hospitalares. Acabou conquistando uma fatia dos resíduos sólidos convencionais.
 
Fonte: Blog Fala Sério DF

ESPORTE PAGOU QUASE R$ 5 MILHÕES EM 2011 POR CONSULTORIA SOBRE ESTATAL EXTINTA 'ROUBALHEIRA SEM LIMITES'

A Fundação Instituto de Administração (FIA), contratada para desenvolver estudos da Brasil 2016, recebeu pagamentos até 4 meses depois de já ter sido decidido que a empresa seria encerrada

Ex-ministro. Orlando Silva, substituído por Aldo Rebelo após denúncias de corrupção no Esporte, presidia o conselho de administração da estatal Brasil 2016

BRASÍLIA - O Ministério do Esporte pagou R$ 4,65 milhões no ano passado, sem licitação, para a Fundação Instituto de Administração (FIA) prestar um serviço curioso de consultoria: ajudar no nascimento de uma estatal que foi extinta antes de funcionar. Criada em agosto de 2010 para tocar projetos da Olimpíada do Rio de Janeiro, a Empresa Brasileira de Legado Esportivo Brasil 2016 só durou um ano, no papel: há cinco meses foi incluída no Plano Nacional de Desestatização (PND), para ser liquidada.

Conforme o Portal da Transparência, caberia à FIA desenvolver estudos para "apoiar a modelagem de gestão da fase inicial de atividades da estatal". O Esporte fez os pagamentos do contrato em dez parcelas. 

A primeira e mais cara, de R$ 1,1 milhão, foi transferida à fundação em 4 de março do ano passado. Até 4 de agosto, quando o Conselho Nacional de Desestatização recomendou a inclusão da estatal no PND, foram mais quatro repasses, totalizando R$ 2,4 milhões. Leia mais

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

DILMA TEME A POSTURA DE HENRIQUE ALVES NA PRESIDÊNCIA

A demissão do diretor-geral do Dnocs foi vista pelos aliados de Henrique Alves (RN), líder do PMDB, como “fogo amigo” do PT para queimá-lo na disputa pela presidência da Câmara.

Pode ser. Mas é a presidenta Dilma quem parece estar com pé-atrás nessa pretensão.

Ela contou a um senador por que teme Alves presidindo a Câmara: “Com o PMDB e a pauta de votações na mão dele, o governo está morto...”

Desequilíbrio


Dilma achou “desequilibrada” a atitude de Henrique Alves em defesa do aliado, desafiando-a e cobrando a demissão de ministros do PT e PSB.


Estupefação


Deixou os meios políticos estupefatos a defesa radical, por Henrique Alves, de alguém acusado de desvios de R$ 192 milhões no Dnocs.


Maus lençóis


Dentro do próprio PMDB, Alves é alvo de críticas por não ter poupado nem o vice-presidente Michel Temer da confusão em que se meteu.


Toma que é teu


Em conversa recente, Dilma lembrou ao PMDB que o compromisso de eleger Henrique Alves presidente da Câmara não é dela, mas do PT.

Fonte: Cláudio Humberto