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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ ANO NOVO E QUE 2013 SEJA ESPETACULAR A TODOS DA 'NOSSA BRASÍLIA QUERIDA'

 

"Que as realizações alcançadas este ano, sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no ano vindouro.

A passagem de ano não é um divisor de águas, uma mudança forçada e muito menos remissão e perdão instantâneo, é apenas uma regra cronológica e padrão.



Se em 2012 sua vida foi um deserto, lembre-se nele Deus provou seu coração para ser aprovado (a) em 2013, creia, ore, jejue, agradeça, louve, tenha fé, que é crer no que não se pode ver, mas sim sentir. Não deixe a espera matar sua esperança. A todos um 2013 cheio de amor, bênçãos, saúde, paz, alegria e promessas de Deus se realizando em todas as áreas de sua vida.

Os dias fazem os anos, por isso sê feliz a cada dia do próximo…

2013 será o nosso ano!"


 
 
Feliz 2013 com muita PAZ, SAÚDE e SUCESSO...Grande Abraço a todos.

É o que deseja Sérgio Loros e família

O que fazer com o prêmio da Mega da Virada

 Saiba quanto renderia o prêmio de R$ 230 mi da Mega-Sena da Virada em 10 investimentos
 
A bolada que será paga no sorteio da Mega Sena da Virada (estimada em R$ 230 milhões) renderia uma fortuna em qualquer que fosse a aplicação financeira escolhida. Na tradicional caderneta de poupança, aplicação preferida por muitos brasileiros, 'o ganhador da Mega Sena teria tido o rendimento de R$ 12,9 milhões neste ano até o fechamento de novembro, ou seja, R$ 1,175 milhão por mês'. Não há cobrança de Imposto de Renda.

Até novembro, o investimento com menor rendimento em 2012 foi a Bolsa de Valores de São Paulo (1,27%). Mesmo com tal rentabilidade, considerada pequena, o investidor teria garantido R$ 2,9 milhões ao longo do ano ou R$ 265 mil por mês. Vale lembrar em algumas aplicações, como as ações, há incidência de imposto.

Veja abaixo o rendimento bruto de algumas aplicações:

Ouro: 23,16%
R$ 53.268.000 no ano
R$ 4.842.545,45 por mês

Euro: 14,24%
R$ 32.752.000 no ano
R$ 2.977.454,54 por mês

Dólar: 13,8%
R$ 31.740.000 no ano
R$ 2.885.545,54 por mês

Títulos indexados ao IGP-M: 11,05%  R$ 25.415.000 no ano
R$ 2.310.454,54 por mês

Fundos de renda fixa: 10,3%
R$ 23.690.000 no ano
R$ 2.153.636,36 por mês

Títulos indexados ao IPCA: 8,74%
R$ 20.102.000 no ano
R$ 1.827.454,54 por mês

Fundos DI: 8,02%
R$ 18.446.000 no ano
R$ 1.676.909,09 por mês

Fundos de Curto Prazo: 7,85%
R$ 18.055.000 no ano
R$ 1.641.363,64 por mês

Poupança: 5,62%
R$ 12.926.000 no ano
R$ 1.175.090,90 por mês

Bolsa de Valores: 1,27%
R$ 2.921.000 no ano
R$ 265.545,45 por mês

Na rentabilidade dos investimentos foi utilizado o relatório do administrador de carteiras Fábio Colombo, com dados até novembro, e fontes oficias do mercado.

As apostas podem ser feitas até as 14h do dia 31, em qualquer lotérica. O preço da aposta simples é de R$ 2. Fonte: Estadão

Fonte: Guardian Notícias

A cara de Brasília: Só metade da verba de passarelas foi usada

DER deixa de usar R$ 4,4 milhões do orçamento disponível para construção das passagens em 2012 

A denúncia foi feita pelo deputado Chico Leite e ninguém do GDF contestou
 
O governo do Distrito Federal executou apenas 46% do orçamento para a construção de passarelas de pedestres nas vias do DF em 2012. Dos R$ 8,2 milhões previstos para a execução das obras ao longo do ano, apenas R$ 3,8 milhões foram efetivamente usados.

Os dados fazem parte de levantamento feito pela equipe de técnicos do deputado distrital Chico Leite (PT). Segundo o parlamentar, apesar da execução baixa, houve um avanço em relação a 2011, quando nenhum centavo dos R$ 4,3 milhões destinados às passarelas foi usado. "Mas é preciso mais eficiência na execução da verba. Não há motivos para esses recursos não terem sido aplicados", criticou.

O Departamento de Estradas e Rodagem (DER/DF), responsável pela execução da verba, chegou a anunciar a construção de cinco passarelas novas em 2011, mas apenas duas foram implantadas até agora. Entre elas, uma na DF-095, a Estrutural. A via receberia duas estruturas, sendo uma próxima ao viaduto Ayrton Senna, que está em fase de conclusão e a outra, perto do ponto policial, que não tem previsão de ser construída.

Segundo DER, os recursos que não foram aproveitados até agora poderão ser usados no próximo ano. O órgão diz que a construção das demais passarelas anunciadas em 2011 ainda está em fase de licitação.

As passarelas serão instaladas na DF-001, na Granja das Oliveiras e na EPNB, em frente à nova UPA do Núcleo Bandeirante.

O DER/DF explicou ainda que vai instalar 15 novas estruturas ao longo da via do BRT Sul, que ligará o Gama/Santa Maria ao Plano Piloto. E que até o final do ano entrega uma passarela nova na DF-001 (Estrada Parque Contorno), próximo ao Batalhão da Polícia Rodoviária.

Fonte: Jornal Destak - Brasília

O bicho vai pegar 'Gilberto Carvalho'

Conselho que vale no mínimo para os primeiros meses do novo ano: preste atenção quando Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, disser alguma coisa.

Lula alugou a boca de Gilberto ao se ver acuado pelo julgamento do mensalão, pela descoberta da quadrilha da qual fazia parte Rosemary Noronha, sua ex-secretária, e pela delação à procura de um prêmio feita por Marcos Valério.

Gilberto foi posto na antessala da presidente Dilma para funcionar como principal olheiro de Lula, prestando também ao exigente chefe todo tipo de serviço.

Um deles: falar quando Lula não puder ou não achar conveniente. Transmitir suas orientações públicas para dentro ou fora do PT. Com especial afinco, Gilberto ocupou-se disso nas últimas atribuladas semanas.

Em entrevistas vapt-vupt, em pelo menos uma, extensa, concedida ao jornal Correio Braziliense, e em vídeo divulgado no site do PT, ele disse o que Lula lhe soprou.

O PT está obrigado a ser solidário com os mensaleiros que tombaram lutando, imagina Lula. Mais do que isso: está obrigado a defendê-los diante dos evidentes "exageros" produzidos durante os quatro meses de julgamento.

"Não é porque um companheiro seu cometeu um erro ou foi vítima de exageros que você irá abandoná-lo", ensina Lula. Ou melhor: Gilberto. "Por outro lado, não há dúvida de que o PT precisa se renovar e se refazer do ponto de vista da ética, da coisa pública, e fazer isso não apenas olhando para os próprios erros, mas para as questões estruturais da política que induzem a essa cultura".

No segundo semestre de 2005, Lula foi à televisão e pediu desculpas aos brasileiros. Uma vez reeleito no ano seguinte, voltou a se referir ao mensalão como "uma farsa".

Quem quiser espere deitado o dia em que Lula admitirá o que o Supremo Tribunal Federal concluiu enfático: foi mensalão. E com dinheiro público. Não foi Caixa 2, o que também configuraria crime.

"O erro do PT foi um erro de Caixa 2", insiste Gilberto. Digo: Lula. "Não reconheço nada do que foi colocado em termos de pagamentos mensais".

Compreensível. Lula não pode admitir que mentiu durante todos esses anos. De resto, os presídios estão superlotados de inocentes condenados sem motivo... Acolher mais alguns não fará para eles a menor diferença.

A esperteza de Lula é maior do que a de Gilberto. Lula teria sido mais cuidadoso ao responder sobre a reforma política, que poderia introduzir o financiamento público de campanhas.

Gilberto revelou sua descrença na aprovação da ideia de financiamento público - até aí nada demais. Mas derrapou ao afirmar: "os outros partidos não são menos corrompidos do que o PT". Êpa!

Lula não diria que o PT é um partido corrompido - o que é isso, meu irmão? Golpismo mediático? Sai pra lá!

Lula diria que o PT apenas se valeu das mesmas armas empregadas pelos demais partidos. Não deixaria brecha para que se pense que seus companheiros, mártires do mensalão, possam ter embolsado algum.

Se desviaram dinheiro foi para o bem do povo brasileiro. Quem duvida?

Por fim, em 2013 o "bicho vai pegar", alertou Lula via Gilberto.

Para ele, os ataques sofridos por Lula têm um só objetivo: "destruir o nosso PT, o nosso governo".

Lula receia ser processado pelo que Marcos Valério anda dizendo e convoca o PT para a luta.

Ao mesmo tempo, sabe que ser processado seria sua melhor chance para voltar como candidato a presidente em 2014.

"O povo é quem me julgará".

Que tal?

(Vai que é tua, João Santana, o marqueteiro de nove entre 10 candidatos vencedores!).

Feliz Ano Novo!

Fonte: Blog do Noblat

É a cara do governo de Agnelo Queiroz: Saúde do Distrito Federal é a cara do Governo Agnelo

Foi mostrado no DF/TV do dia 29/12 que faltam médicos em vários hospitais e o sofrimento da população na fila de espera. Clique aqui e veja o vídeo.

O interessante é que segundo o Governador Agnelo Queiroz a pasta da Saúde é uma das melhores do Distrito Federal mesmo com todas as mazelas apresentadas por toda mídia.

Mas o mais curioso dentre as mazelas do setor de saúde onde temos enormes filas, falta de equipamentos, e médicos é que nossos representantes políticos todos eles tem planos de saúde, alguém já ouviu falar de algum deputado, senador ou mesmo governador ir a um hospital público e enfrentar os desafios que todos cidadão comum tem de enfrentar? Agendamento de consulta para daqui a três ou mais anos, longas filas, parto na porta do hospital? Nós aqui do Blog do Cafezinho não. Se alguém souber de uma história dessas nos avise.

O Distrito Federal é um caso à parte do restante do Brasil, isso porque aqui o problema não é verba mas sim gestão de recursos humanos, o governo não tem um controle de funcionários eficiente e nem uma saúde moderna ou seja não tem um sistema de controle de material hospitalar eficiente em alguns hospitais o controle ainda é feito a mão ou seja caneta e formulário.

Lamentavelmente o que se tem é a impressão  de que falta um planejamento e estratégia de prioridades, por exemplo implantação de redes sociais corporativas nos órgãos da saúde, sabendo que em muitos hospitais sequer existe um computador ou acesso a um sistema de controle de material.

Fonte: Blog do Cafezinho

Tarso deu o grito de 'Basta'

Quem aproveitou os últimos dias do ano para falar a verdade foi o governador Tarso Genro. Depois do início do julgamento do mensalão, raras vezes um líder do PT teve tanta coragem como ele.

Disse o que precisava ser dito, aliás, não pela primeira vez. Quando o escândalo explodiu, foi para ele que a banda sã do partido se voltou, pedindo que substituísse José Genoíno na presidência.

Sua missão seria refundar o PT. Aceitou, em julho de 2005, mas só ficou até outubro. O então presidente Lula exigiu sua renúncia, num dos mais obscuros episódios da história dos companheiros.

Por quê? Porque Tarso mostrou-se disposto a não acobertar as denúncias nem embarcar na balela de que tudo se tratava de perseguição da imprensa.

Muito menos admitiu absorver ou blindar companheiros flagrados na lambança, como aquele a quem substituiu, além de José Dirceu, Delúbio Soares, João Paulo Cunha e outros. Nas reuniões reservadas, indispôs-se não só com eles, mas com o Lula. Condenado ao ostracismo, foi recompensado com duas eleições para governador do Rio Grande do Sul.

Agora, claro que evitando contribuir para o sangramento do PT, repôs as coisas no devido lugar. À Folha de S. Paulo, declarou que “o partido deve retornar às suas origens”. “Está esgotada a agenda de solidariedade aos companheiros condenados, já tendo sido feito tudo o que podia”.

Mesmo ressaltando que nenhuma prova concreta foi apresentada no Supremo Tribunal Federal para evidenciar a responsabilidade de José Dirceu e José Genoíno, também não opinou sobre a inocência deles. Simplesmente, deu o grito de “basta”, quer dizer, “o PT não pode virar um escritório de explicações”.

Tarso Genro posiciona-se claramente contra pretendidos atos públicos em solidariedade aos mensaleiros. Nada de concentrações na Praça da Sé, na Praça do Mercado ou na Cinelândia. Nem de ficar contestando a Justiça ou cultivar a imagem de vítima. A hora é de bola para a frente. De reconstrução. Aqui para nós, se a lei permitisse, daria de novo um exemplar presidente para o PT. Quem sabe possa preparar algumas resoluções de ano novo?

Fonte: Blog da Tribuna - Por Carlos Chagas

Retrato de Brasília: Desesperança e desconfiança

Parada de ônibus ao lado do Supremo Tribunal Federal, a lama de fora reflete a lama de dentro do GDF
 
Certa vez, assisti uma entrevista  do meu professor Cristovam Buarque, no extinto  Programa "Brasília Urgente" da Rede TV, quando ele era governador do DF em que ele disse a seguinte frase: Quando o governante pensa ele traz esperança para o povo; quando ele sabe fazer ele desperta confiança. A cidade deve ser governada por quem sabe pensar e agir para dar esperança e confiança ao povo".

No atual governo, não temos esperança e nem confiança! Primeiro porque o governo não pensa sobre a cidade, comete o absurdo de contratar estrangeiros para pensar sobre o futuro dela! E segundo porque esse governo não "sabe fazer" e o que tem feito ou é malfeito ou é obra inacabada de governos passados. O que fez de inovador, o governo Agnelo? hummm vejamos... Ah já sei! pintou o uma linha no asfalto da W3 e disse que aquilo era uma faixa exclusiva de ônibus! Depois apagou a faixa pra recapear a pista no período de chuvas!

As vezes eu penso que não existe boa vontade para com o povo de Brasília por parte de alguns governantes! Tenho certeza que essas pessoas não amam Brasília, muito pelo contrário, exploram a cidade e o povo que a habita!

Outro dia eu estava lendo um livro sobre o Governo Aparecido , entitulado "Brasília Uma Sinfonia" , publicado no final de 1985, cujo prefácio fora escrito pelo jornalista Silvestre Gorgulho. Ele falava sobre os desafios encontrados pelo ex governador quando assumiu o Buriti naquela época: transporte público deficiente e nas mãos de um pequeno grupo de empresários e que não atendiam as necessidades da população, dizia que 1/3 dos salários dos brasilienses era gasto com transporte, falava sobre as invasões de terras públicas, a especulação imobiliária querendo desfigurar o plano piloto , os problemas de moradia popular, a bolha imobiliária, a violencia, saúde e educação caóticos, os bolsões de miséria que mostram duas Brasílias completamente distintas do ponto de vista social e etc. Li o prefácio e pensei: Meu Deus, passaram-se 30 anos e continuam os mesmos problemas mesmo após a abertura política, a criação de uma Câmara Legislativa, e a passagem de pelo menos 5 governadores!

Fiquei a pensar sobre os motivos de os problemas da cidade permanecerem quase os mesmos... E talvez assim o seja porque os grupos de interesses são os mesmos! Mudam os governantes mas os grupos econômicos, empresariais, políticos permanecem os mesmos na intensa luta por manter o "status quo" e garantir a realização dos seus interesses sobre os interesses coletivos, muitas vezes.

A Universidade de Brasília e outras instituições sérias já tem pensado há anos sobre soluções para a cidade, como por exemplo, para a questão da mobilidade urbana ! Mas, alguns governantes recebem as sugestões e não as colocam em prática para não atingir os interesses daqueles que financiam as suas campanhas ou que fazem parte do seu hall de amigos.

Temos uma cidade onde grande parte dos nossos políticos são corruptos, corporativistas e fisiológicos quando não ignorantes que não sabem fazer um "O" com o copo. Reflexo de parte da nossa população que permanece numa servidão voluntária e na completa ignorância e desconhecimento da sua força.

Os governantes não investem na educação da capital do país como deveriam para manter parte do nosso povo maleável e fácil de ser manipulado por nossas elites políticas e econômicas. E assim, entra ano e sai ano e os problemas de Brasília permanecem os mesmos, sem solução, e o povo vota em quem faz mais promessas, as mesmas promessas nunca cumpridas!

Poucos deixaram um legado em Brasília que se pudesse orgulhar por ter modificado a realidade da nossa população de forma permanente e responsável!

Taí uma coisa que eu ainda tento entender: Que graça tem permanecer num posto de poder e só se preocupar em ganhar dinheiro e não deixar um legado?

Os grandes nomes da humanidade não são os dos homens mais ricos. Os homens que deixaram sua marca na história foram aqueles que criaram! foram aqueles que pensaram e realizaram grandes coisas que modificaram a vida das pessoas! Quem você acha que as gerações futuras se lembrarão? de Thomas Edson, Einstein, Bill Gates ou do Eike Batista?

Fonte: Pertubando o 'STATUS QUO' por Leiliane Rebouças.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Mensaleiros tentam negociar regalias na prisão 'Só faltava essa...!!!'


Emissários do PT tentam negociar com o governo tucano de São Paulo condições especiais para mensaleiros no presídio do Tremembé.

Segundo fonte da Secretaria de Justiça, ele pretendem não ser obrigados a raspar a cabeça, usar uniformes de presidiários, nem andar cabisbaixos quando circulam em ambientes comuns. “Só faltam pedir falaram frigobar, internet e TV a cabo nas celas”, ironiza.

Nada de mordomia 

As autoridades do governo paulista já avisaram que nos presídios não são tolerados privilégios para quaisquer “reeducandos”. 

Tablet pode?

O ex-ministro José Dirceu tem a esperança de poder usar seu tablet iPad, no cárcere. E quer trabalhar no presídio para diminuir sua pena.

Não pode

Se o ex-ministro de Lula pudesse usar seu tablet no presídio, nada impediria a utilização também de telefones celulares.

Preenchendo o tempo

Assim como o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), José Dirceu quer aproveitar o tempo de prisão para estudar, concluir cursos superiores.

Fonte: Cláudio Humberto

Alerta 2013 'Cristovam Buarque'

O ano de 2012 termina com o país apresentando seu menor índice de desemprego da história, os turistas brasileiros gastando 20 bilhões de dólares no exterior, a desigualdade diminuindo e o salário médio do trabalhador subindo.

Quase tudo permitiria fazer do último artigo do ano um momento de celebração. Mas, ao invés de um tradicional Feliz Ano Novo, é mais correto alertar para os riscos adiante.

A inflação mostra sinais de sair do controle. A taxa seria ainda maior se não fossem as medidas artificiais de controle de preços, que não podem durar muito, e vão cobrar um preço alto quando se esgotarem como, por exemplo, a repressão ao preço do combustível, que desequilibra financeiramente a Petrobrás.

Cabe alertar que a inflação sobre os bens de consumo das camadas mais pobres, em quase 8% este ano, reduz substancialmente os resultados da Bolsa Família e os aumentos no Salário Mínimo.

O reduzido desempenho do PIB tem características estruturais que dificilmente serão superadas de maneira estável, se a economia não for capaz de fazer duas inflexões.

Primeira, mudar a exagerada preferência pelo consumo que sacrifica a poupança. O Brasil consumidor de hoje inibe a taxa de crescimento no futuro, por falta de poupança. Esta falta de poupança está vinculada não apenas à preferência pelo consumo, mas também à falta de oportunidades de investimento nos setores mais dinâmicos da economia moderna.

Por isso, a segunda inflexão é desenvolver a capacidade de inovação para a economia brasileira oferecer oportunidades, no setor de produtos de alta tecnologia, o que exige uma revolução educacional ainda não iniciada, nem mesmo anunciada em 2012.

É necessário alertar para o aumento nos gastos públicos que seguirão pressionando ainda mais o risco de elevação da inflação.

Como se não bastassem os alertas sobre a economia, o Brasil precisa ver outros riscos adiante.

O ano começa com enfrentamento entre os poderes: o Poder Executivo demonstra cada vez mais seu poder hegemônico, desrespeitando o Congresso Nacional que, subserviente, aceita aprovar tudo que o governo determina, e acumula 3.060 vetos presidenciais sem votação; o STF tomando medidas que se contrapõem à vontade do Congresso que, por incompetência, inapetência ou descuido para legislar de forma clara, dá a Justiça o poder e a obrigação de interpretar a Constituição, legislando porque os congressistas não legislam.

Não por nossa vontade, poderemos enfrentar a perda de mercados externos dos nossos produtos, majoritariamente primários, pela crise econômica mundial ou por fenômenos naturais, afetando a estabilidade monetária, o crescimento da economia e mesmo a sustentabilidade e a eficiência dos programas sociais.

O ano de 2012 faz parte de um ciclo de 20 anos de contínuo avanço, mas é preciso alertar que os pilares deste período estão a se esgotar.

Por isso, ao lado da celebração do ano que termina, precisamos alertar para o futuro que começa em 2013.

Fonte: Blog do Noblat - Por Cristovam Buarque: É professor da UnB e senador pelo PDT/DF

sábado, 29 de dezembro de 2012

Brasilienses se organizam para defender sua cidade.


Associações de moradores, de profissionais, ongs, sindicatos de trabalhadores, lideranças de micro-empresários, universitários. partidos políticos em oposição a atual administração do GDF, indíviduos, dentre outros decidiram criar o Movimento em Defesa de Brasília -MDBsB. O denominador comum que reúne todos estes segmanetos da sociedade do Distrito Federal é a preservação de Brasília e de sua qualidade de vida.

O MDBsB já identificou algumas prioridades de ação, tais como a preservação do plano urbanístico do Plano Piloto, a defesa do verde, combate a ação da especulação imobiliária e garantia da qualidade do transporte coletivo, com a retomada dos projetos de ampliação do metrô e do VLT. Para tanto, o movimento irá se valer, inclusive, de representações junto ao Ministério Público.

Esta semana o movimento trouxe a público um manifesto que explica as suas metas e convida o brasiliense a se somar nesta luta. Confira abaixo a íntegra do documento.

O Movimento em Defesa de Brasília (MDBsB) tem caráter multitemático e suprapartidário, e é resultado da indignação de cidadãos, ONGs e diversas representações sociais contra ações do governo do DF no decorrer de 2012 que tem o potencial de comprometer, de forma irreversível, a qualidade de vida no DF e a preservação de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade.

O MDBsB até o momento congrega 15 entidades e está aberto a novas participações. Busca unir esforços de cidadãos e entidades que até então vinham lutando isoladamente contra ações danosas a Brasília e ao DF, promovida pelo governo local e pelo capital imobiliário especulativo, exigindo uma gestão idônea do DF com a recuperação e complementação de seus serviços públicos.

O Movimento em Defesa de Brasília surgiu a partir da ampliação do Movimento Urbanistas por Brasília, o qual agrega desde 2011 mais de cem arquitetos e urbanistas da cidade empenhados na preservação do patrimônio urbanístico, arquitetônico e paisagístico da capital federal.

A ampliação do movimento incluiu a participação do movimento Reaja Brasília, que luta contra a corrupção, o Adote um Distrital, que cobra a ética dos parlamentares do DF, o blog Ambiente Transporte, que trata da Acessibilidade e Mobilidade no DF, Cicloativistas, o Sindicato dos Metroviários do DF, o programa Cidade Verde, do Decanato de Extensão da UnB, entre outros. Além de movimentos sociais também temos a participação de representantes de partidos políticos que tem acompanhado com atenção as discussões apresentadas.

As prioridades de atuação do MDBsb são:

1 – Suspender a aprovação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília(PPCUB) na Câmara Legislativa do DF (CLDF), o qual ignora as recomendações do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) e as recomendações da UNESCO para a preservação de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade.

2 – Exigir que o Governo do Distrito Federal atenda às 38 recomendações da Missão da UNESCO, aprovadas pelo Comitê do Patrimônio Mundial, a fim de que Brasília não venha a integrar a Lista de Bens Mundiais Ameaçados.

3 – Suspender a aprovação da Lei de Uso e Ocupação do Solo do DF (LUOS), que afetará todas as cidades do DF e que vem sendo elaborada sem a devida participação da comunidade, baseando-se até o momento falta de informações, audiências públicas mal divulgadas e com baixa participação da sociedade.

4 – Suspender e revisar a Parceria Público-Privada (PPP) dos Resíduos Sólidos, a qual cria um monopólio de 30 anos e é questionada por especialistas por desconsiderar a participação da sociedade na definição do modelo a ser adotado e uma eficiente e moderna gestão do lixo, que pode gerar energia, adubos, materiais reciclados e emprego para milhares de famílias, além de outros critérios dispostos na Lei Nacional de Resíduos Sólidos.

5 - Suspender e revisar a Licitação do Transporte Público do DF, a qual criará um oligopólio por 20 anos em todas as rotas de ônibus do DF, em lugar de propor um sistema eficiente de transportes composto por diversos modais combinando Metrô, VLT, Ônibus Elétricos, Transporte de Vizinhança e ciclovias.

6 – Exigir o resgate do projeto do Metrô do DF e a retomada da implantação de todas as suas linhas e estações: Linha 1 (até Samambaia Norte, Ceilândia Norte e Asa Norte), Linha 2 (Gama / Santa Maria / Plano-Piloto), Linha 3 (Intersatélites) e Linha 4 (Planaltina / Sobradinho / Colorado / Asa Norte), com soluções sustentáveis de mobilidade urbana em todo o DF.

7 – Buscar a suspensão do projeto de PPP para o Metrô, lutando pela aquisição de mais composições para a Linha 1, pela implantação da integração Metrô/Ônibus/Transporte de Vizinhança e por concursos públicos para contratação de mais metroviários de forma que o DF possua um sistema com qualidade e segurança.

8 - Lutar pela proteção ao meio ambiente, especialmente protegendo as nascentes, cursos d’água, Áreas de Proteção de Mananciais e áreas verdes em geral, que captam a água das chuvas, protegem o solo e garantem a qualidade de vida, aspectos seriamente ameaçados pelo adensamento do Distrito Federal sem critérios técnicos adequados e atendendo a interesses privados, notadamente da construção civil.

Os objetivos do movimento deverão ser alcançados por meio da elaboração de documentos técnicos e dossiês para subsidiar a atuação do Ministério Público, da realização de manifestações públicas, campanhas nas redes sociais e em escolas, e atuação junto aos parlamentares na CLDF e no Congresso Nacional.

Nossas reuniões são realizadas periodicamente e divulgadas de modo cada vez mais abrangente, convidando a população a lutar por sua cidade e sua qualidade de vida.

Fonte: Pertubando o 'STATUS QUO" Por Leiliane Rebouças
Blog do Chico Sant'Anna 

O que fazer com o prêmio da Mega da Virada

 Saiba quanto renderia o prêmio de R$ 230 mi da Mega-Sena da Virada em 10 investimentos
 
A bolada que será paga no sorteio da Mega Sena da Virada (estimada em R$ 230 milhões) renderia uma fortuna em qualquer que fosse a aplicação financeira escolhida. Na tradicional caderneta de poupança, aplicação preferida por muitos brasileiros, 'o ganhador da Mega Sena teria tido o rendimento de R$ 12,9 milhões neste ano até o fechamento de novembro, ou seja, R$ 1,175 milhão por mês'. Não há cobrança de Imposto de Renda.

Até novembro, o investimento com menor rendimento em 2012 foi a Bolsa de Valores de São Paulo (1,27%). Mesmo com tal rentabilidade, considerada pequena, o investidor teria garantido R$ 2,9 milhões ao longo do ano ou R$ 265 mil por mês. Vale lembrar em algumas aplicações, como as ações, há incidência de imposto.

Veja abaixo o rendimento bruto de algumas aplicações:

Ouro: 23,16%
R$ 53.268.000 no ano
R$ 4.842.545,45 por mês

Euro: 14,24%
R$ 32.752.000 no ano
R$ 2.977.454,54 por mês

Dólar: 13,8%
R$ 31.740.000 no ano
R$ 2.885.545,54 por mês

Títulos indexados ao IGP-M: 11,05% 
R$ 25.415.000 no ano
R$ 2.310.454,54 por mês

Fundos de renda fixa: 10,3%
R$ 23.690.000 no ano
R$ 2.153.636,36 por mês

Títulos indexados ao IPCA: 8,74%
R$ 20.102.000 no ano
R$ 1.827.454,54 por mês

Fundos DI: 8,02%
R$ 18.446.000 no ano
R$ 1.676.909,09 por mês

Fundos de Curto Prazo: 7,85%
R$ 18.055.000 no ano
R$ 1.641.363,64 por mês

Poupança: 5,62%
R$ 12.926.000 no ano
R$ 1.175.090,90 por mês

Bolsa de Valores: 1,27%
R$ 2.921.000 no ano
R$ 265.545,45 por mês

Na rentabilidade dos investimentos foi utilizado o relatório do administrador de carteiras Fábio Colombo, com dados até novembro, e fontes oficias do mercado.

As apostas podem ser feitas até as 14h do dia 31, em qualquer lotérica. O preço da aposta simples é de R$ 2. Fonte: Estadão

Fonte: Guardian Notícias

O ano da conclusão de uma farsa 'José Dirceu'

O ano de 2012 entrará para a história do Brasil como o de concretização de uma farsa político-jurídica e midiática elaborada e montada com o objetivo maior de, por vias indiretas, atingir o projeto de desenvolvimento do país iniciado com a chegada do companheiro Lula à Presidência da República.

Um projeto que, hoje, bem consolidado e conduzido pela presidenta, Dilma Rousseff, ameaça os antigos detentores do poder porque desarticula as perversas desigualdades sobre as quais esses velhos governantes estruturaram seu domínio sobre as vontades populares.

Sustentados nos meios de comunicação, poder sob forte monopólio e ainda controlado pelas velhas oligarquias, avocaram para si a pretensa prerrogativa de ser voz da opinião pública nacional e passaram a pressionar o Poder Judiciário para que este exibisse ao país a prova incontestável de que a era da impunidade acabou.

E esse marco só teria lugar se o julgamento da Ação Penal 470, apelidada de Mensalão como parte dessa estratégia, resultasse em um desfecho pré-conhecido: a minha condenação como mentor de um inexistente esquema de compra de votos no Congresso Nacional.

Fortemente pressionado — afinal, já no recebimento da denúncia se sabia que o STF (Supremo Tribunal Federal) decidira "com a faca no pescoço"—, o tribunal maior do país não resistiu e sucumbiu.

Trilhou o caminho do julgamento eminentemente político, mesmo sendo uma Casa eminentemente técnica, ainda mais em questões penais.

Tal escolha impede o fortalecimento dos princípios constitucionais fundamentais, o que se daria com o sopesar dos direitos e garantias legais do Estado e dos cidadãos, no lugar de um julgamento em que se aceitou condenar sem provas.

Soou ser mais importante dar uma explicação à "opinião publicada" — não qualquer explicação, mas a única esperada, a condenação. Como se a impunidade não estivesse presente em justas absolvições.

Nessa esteira, cometeu-se toda a sorte de inovações jurídicas: do ineditismo de um julgamento com dezenas de réus sem a possibilidade de duplo grau de jurisdição à utilização parcial de uma teoria jurídica para a dispensa de provas, na qual o próprio autor apontou equívocos de interpretação em sua adoção.

Os vários réus julgados coletivamente, ainda que com direito a outros foros, serviam à composição de um julgamento complexo, ampliando os espaços para decisões contraditórias e imprecisas, em que o ônus da prova cabia ao acusado, não ao acusador. Foi o que se viu.

As poucas vozes dissonantes que tinham espaço na grande mídia não hesitaram. "Dado que uma das peculiaridades do julgamento foi o valor especial das ilações e deduções, para efeito condenatório", escreveu o colunista Jânio de Freitas, que pautou suas intervenções nas ponderações sobre o que se estava ocultando no processo.

Em inúmeras outras manifestações públicas, a data e o cronograma do julgamento foram criticados, por concorrerem, influírem e serem influenciadas pelo processo eleitoral em curso.

Marcar o julgamento para o mesmo período que as eleições? A cautela e o desejo de isenção recomendariam ou antecipação, ou adiamento, para insular a Corte. Mas não: subverteu-se o bom senso para afirmar que a opção só reforçava o caráter isento que o julgamento deveria ter.

O comportamento do relator da AP 470 também foi aqui e ali criticado, muitas das vezes pelos próprios colegas, como se fosse sua visão "a única verdade possível", ou como se o resultado do juízo feito por um colegiado não devesse ser alvo de contraditórios e divergências.

Forjou-se um herói nacional, não pelas massas e movimentos sociais, mas das letras e imagens midiáticas.

Assim, foi tratado com desprezo o fato de inexistir relação entre o voto parlamentar e o suposto ato da compra desse mesmo voto, pois isso derrubaria a tese central do chamado "Mensalão".

Da mesma forma, preferiu-se fechar os olhos ao fato de que a natureza dos recursos utilizados na agência DNA Propaganda não era pública, contrariamente ao que propagou no decorrer do julgamento.

Foi menosprezado o documento do Banco do Brasil que nega o caráter público dos recursos, afinal, a Visanet é, de fato, uma empresa privada e multinacional, cuja sociedade é composta por 24 bancos.

Ademais, o BB é sócio minoritário, sem jamais ter aportado dinheiro na Visanet, o que desfaz a compreensão adotada pelo STF. Também se ignorou o fato de que uma auditoria pública feita pelo BB não encontrou irregularidades nas contas do fundo Visanet.

Mas o mais aviltante foi verificar a divergência na utilização da teoria do domínio do fato. Tal teoria, escolhida para me condenar sem provas, serviu para sustentar o argumento de que minha posição à época não permitia que se tivessem cometidos crimes sem meu conhecimento.

Isso aos olhos de parte dos ministros do STF, pois, para o autor dessa mesma teoria, o jurista alemão Claus Roxin, "o dever de conhecer os atos de um subordinado não implica corresponsabilidade" e "a posição hierárquica não fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato", pois "o mero ter que saber não basta".

Roxin reafirmou o ululante: para condenar, há que haver provas!

Costuma-se dizer que decisão judicial não se discute, cumpre-se. De fato, devem ser cumpridas, sob pena de caos institucional. Mas, sempre que se entender apropriado, devem ser discutidas. Contestadas, criticadas e, se possível, corrigidas. Pois é isso que faz toda instituição crescer e vicejar —inclusive o Judiciário, que não é um Poder absoluto.

Não será esta a primeira vez que minha fibra e a firmeza de minhas convicções e lutas serão postas à prova.

Já disse outrora que entrei e saí do governo sem patrimônio, sem praticar qualquer ato ilícito ou ilegal, seja na condição de dirigente do PT, seja na de parlamentar ou de ministro de Estado.

Minha condenação se dá sem provas e a má aplicação da teoria do domínio do fato não apagará isso.

Como nas vezes anteriores, seguirei lutando. Para provar minha inocência e para que sigam acesas as chamas dos ideais e sonhos que ajudei a construir, a compartilhar, a defender e a realizar, dentro e fora do governo.

Após o ano da concretização de uma farsa, que 2013 seja o ano do ressurgimento da verdade.

Por José Dirceu - 66, é advogado, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT

Fonte: O Globo - Blog do Noblat

Em terras do Tio Sam 'Paulo Tadeu'


      

Merecidas férias: Depois de um ano muito tumultuado, quem decolou ontem no voo 248 da American Airlines às 11:30 com destino a Miami foi o ex-deputado Federal, ex-secretario do GDF e atual Conselheiro do TCDF PauloTadeu.

Após longos anos dedicados ao Partido dos Trabalhadores, Paulo Tadeu tira merecidas férias deixando para trás o seu ex-companheiro de partido Agnelo Queiroz e as dificuldades de um governo que não decola, com problemas cruciais nas áreas de saúde, segurança e educação.

O detalhe que chamou a atenção de outros passageiros: o agora conselheiro viajou na primeira classe.

Fonte: Blog do Edson Sombra