Se o fato acontecesse na época do Roriz ou do Arruda, sem dúvida, os sindicatos estariam aos berros.
Diz o artigo 126 da Lei Complementar 840/2011 do Distrito Federal que
“até dois dias antes de as férias serem iniciadas, devem ser pagas ao
servidor: I – o adicional de férias e III o adiantamento de parcela
correspondente a quarenta por cento do valor líquido ou subsídio ou
remuneração, desde que requerido”. Tradicionalmente, o adicional de
férias e a antecipação salarial são pagas de forma conjunta com o
pagamento do salário de Dezembro. Sempre foi assim, com Roriz,
Cristovam, Maria de Lurdes Abadia, Arruda, Rosso e assim se deu no ano
passado já no governo Agnelo Queiroz.
Os servidores se planejam e fazem suas programações de férias contando
que o empregador (O GDF) vá cumprir a legislação. O Governo do Distrito
Federal sempre conseguiu realizar o seu planejamento e sempre honrou com
a sua obrigação.

Em 2014, as aulas começarão mais cedo por causa da Copa do Mundo. A
maioria das escolas começará o ano letivo entre 20 e 27 de janeiro.
Assim, o recebimento do adicional de férias em 20 de dezembro de 2013 já
fazia parte da programação dos servidores. A expectativa de que assim
fosse era legítima e fundada no que sempre ocorreu.

Os prejuízos ainda refletem em outros setores da economia. O adicional
de férias, pelo menos em parte, costuma ser utilizado nos festejos
natalícios. É dinheiro que se injeta na combalida economia local.
O pior de tudo, entretanto, é a falta de manifestação oficial por parte
do governador e do governo local. Quando será feito o pagamento? Para
os servidores que ingressam de férias em 10 de janeiro de 2014, o
pagamento deveria ser realizado até 29 de dezembro.
A única explicação possível para que o Governador Agnelo Queiroz
prejudique os servidores e descumpra a lei é de que o Distrito Federal
está na bancarrota. A atual gestão, em ano de eleição, começa com o pé
esquerdo, ao deixar os servidores apreensivos e sem informações quanto
ao pagamento do adicional de férias. Será que os valores serão
convertidos em restos a pagar? Os comerciantes do Distrito Federal temem
que as vendas sejam prejudicadas e que o incremento nos negócios não se
verifique no grau pretendido.
Muita incompetência!!! Muito descaso!!! A lei é clara, mas Agnelo a
descumprirá!!! Será que vai ficar impune? Se o fato acontecesse na época
do Roriz ou do Arruda, sem dúvida, os sindicatos estariam aos berros...
Fonte: Internauta ao blog.
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