Pela segunda vez, o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), indica o secretário de Educação sem informar ao senador Cristovam Buarque (PDT). Depois do pedido de demissão de Regina Vinhaes, na quinta-feira, 1°, Agnelo Queiroz indicou o secretário de Administração, Denilson Bento, ex-diretor do Sinpro, para comandar a pasta. “O governador não se dignou sequer a me informar por telefone da mudança”, diz o senador que é da área da educação e se empenhou fortemente para eleger Agnelo Queiroz.
Cristovam Buarque afirma que, assim como não conhecia Regina Vinhaes, desconhece Denilson Bento, mas mesmo assim considera uma temeridade sua indicação, porque sua presença atrela o sindicato à Secretaria de Educação e vice-versa. “É como indicar o presidente da Febraban para ministro da Fazenda; ou ele trai o banco ou o País.” Segundo ele, Denilson vai ter de escolher quem merece ser traído, se os professores ou as crianças. “O único lugar que unia sindicato, partido e Estado era a antiga União Soviética. Agnelo quer repetir no DF a experiência que não deu certo lá.”
O governador indicou para ocupar a secretaria de Educação um petista-sindicalista. “Isso não vai dar certo a não ser que o novo secretário passe a controlar os professores.” Segundo o senador, Denilson terá duas opções: subordina a secretaria ao sindicato ou o sindicato à secretaria. “Ou ficar esquizofrênico, com duas personalidades.”
O senador questiona de que lado o novo secretário vai ficar quando estourar uma greve dos professores. “E como vai defender a forma de escolha do diretor de escola se o sindicato defende a eleição pura e simples.” A eleição para diretores, processo inaugurado no governo de Cristovam Buarque, avançou e, além da democracia, passou a envolver o mérito. “Na minha concepção só pode ser diretor quem tiver o diploma de uma escola de gestores.” Denilson Bento terá de contrariar o sindicato para implantar o novo modelo, na opinião do senador.
Cristovam Buarque afirma que, assim como não conhecia Regina Vinhaes, desconhece Denilson Bento, mas mesmo assim considera uma temeridade sua indicação, porque sua presença atrela o sindicato à Secretaria de Educação e vice-versa. “É como indicar o presidente da Febraban para ministro da Fazenda; ou ele trai o banco ou o País.” Segundo ele, Denilson vai ter de escolher quem merece ser traído, se os professores ou as crianças. “O único lugar que unia sindicato, partido e Estado era a antiga União Soviética. Agnelo quer repetir no DF a experiência que não deu certo lá.”
O governador indicou para ocupar a secretaria de Educação um petista-sindicalista. “Isso não vai dar certo a não ser que o novo secretário passe a controlar os professores.” Segundo o senador, Denilson terá duas opções: subordina a secretaria ao sindicato ou o sindicato à secretaria. “Ou ficar esquizofrênico, com duas personalidades.”
O senador questiona de que lado o novo secretário vai ficar quando estourar uma greve dos professores. “E como vai defender a forma de escolha do diretor de escola se o sindicato defende a eleição pura e simples.” A eleição para diretores, processo inaugurado no governo de Cristovam Buarque, avançou e, além da democracia, passou a envolver o mérito. “Na minha concepção só pode ser diretor quem tiver o diploma de uma escola de gestores.” Denilson Bento terá de contrariar o sindicato para implantar o novo modelo, na opinião do senador.
Fonte: Jornal Opção
Blog do Odir Ribeiro - Rádio Corredor
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