
Após denuncia publicada com exclusividade no Jornal de Brasília. O escândalo bilionário do Ministério da Saúde na área indígena com locação de veículos que envolvem acusações de recebimento de propina pelo ex-ministro Alexandre Padilha, está causando um efeito dominó.
A pivô do escândalo, Beatris Gautério de Lima foi presa acusada de participação em outro esquema também de âmbito nacional. Dessa vez foi envolvendo a empresa Grifort Lavanderia Hospitalar, com sede em Cuiabá, capital de Mato Grosso (MT). Beatris prestou depoimento na polícia que está sob sigilo onde revela o nome de vários políticos envolvidos na fraude.
A empresa presta serviços para vários governos de estados e atua em lavagem de roupa de hospitais. Em Brasília, Beatris preparou um edital no mesmo escritório de advocacia Jacoby Fernandes e Reolon Advogados e Associados, na península dos ministros, bairro nobre da Capital Federal.
O pregão que estava marcado para o dia 13 de agosto de 2013, faria o Secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, desembolsar R$ 222 milhões dos cofres do GDF, quando o contrato que estava vigente tinha o valor de R$13 milhões.
A Polícia Federal estourou as investigações após ver pela imprensa que Beatris Gautério, também participou da montagem do edital no mesmo escritório usado para fraudar a licitação no Ministério da Saúde.
O advogado, Jacoby Fernandes procurou em alguns escritórios de advocacia em Brasília, um criminalista para defender Beatris também no caso da lavanderia.
Após deixar o ministério da saúde, Beatris Gautério foi trabalhar no escritório de Jacoby onde já era frequentadora assídua.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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