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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Na Varanda: Documentos podem esclarecer elos dos fakes com Governo do Distrito Federal

Chico Vigilante, Agnelo Queiroz e Abimael Nunes

A Policia Federal recebeu uma agenda e arquivos de computadores que poderão provar o vínculo com autoridades do governo local e a empresa acusada de operar os fakes. A informação é de fonte ligada à instituição.

Em maio deste ano conhecemos as duas senhoras que denunciaram o esquema dos perfis, naquela ocasião recebemos alguns documentos, arquivos e uma agenda nos foi entregue para que tirássemos cópias, segundo elas queriam provar todas as relações de pessoas do relacionamento do casal no Palácio do Buriti. As duas senhoras na ocasião foram encaminhadas ao Ministério Publico do Distrito Federal.

Apesar de Eugenia ser secretaria do casal, a pessoa que detinha a confiança do casal Diniz era o Max, referem-se a Maxuel Cajé era dele as tarefas mais sigilosas.

Segundo depoimentos prestados pelas ex-funcionárias da Painel Brasil, Marcia Godoy e Eugenia Arruda os fakes eram alimentados na sede da empresa localizada no Lago Sul. Mas que aos finais de semana ficavam em estado de alerta, "era para que se fosse necessário, entrarmos em ação, era para responder a qualquer matéria que saísse na imprensa contra o governo, usávamos os perfis para isso." Segundo revelaram ao blog em maio passado, "as ordens vinham na maioria das vezes do Sr. Sergio Diniz."

O casal Rosa Diniz (que também é conhecida como Rosa Sarkis) e Sergio Diniz, é acusado por suas ex-funcionárias de ter sua empresa contratada por uma agência de publicidade que presta serviço ao Governo do Distrito Federal. Segundo Marcia e Eugenia era o casal que produzia alguns dos textos disseminados na rede e que "O perfil falso de nome Lucia Pacci era na verdade Rosa Diniz." "Eles riam, zombavam quando um ataque era posto na rede social e atingiam os seus alvos, os que mais apanhavam era o deputado Francischini e o senhor," referindo-se ao titular deste blog.

Quando eles recebiam o pagamento era uma festa. "Todos lá no trabalho sabiam, principalmente a Rosa, ela ficava muito alegre”. Segundo os relatos, a empresa que recebia para atacar os adversários do governo local nos anos de 2011 e 2012, não depositava os pagamentos em suas contas bancárias, "o pagamento era depositado na conta de um genro."

"Apesar do Sr. Sergio sempre dizer que sua grande amizade era com o governador Agnelo, ele ligava muito era para o secretário Abimael.” Relataram.

Ao blog, o ex-secretário de Publicidade Abimael Nunes respondeu que teve diversas reuniões com o empresário Sergio Diniz, "ele queria tratar de assuntos comerciais, de mídia, eu não pude atende-lo, a empresa não reunia condições cadastrais, tinha problemas documentais e na secretaria, só recebe mídia, quem reúne condições cadastrais." Finalizou.

Já se sabe que não era bem assim, empresas que sabidamente não reúnem condições, prestam serviços ao GDF sim, inclusive algumas não sediadas no DF. A mídia técnica que sempre foi observada pelos antigos gestores, foi simplesmente desconsiderada, basta ser amigo do rei.

Alguém vai ter que se explicar. Só não sabemos onde primeiro, se na Federal, no Ministério Público ou no Tribunal de Contas do DF.

Fonte: Edson Sombra

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