Um
quadro confuso começa a ser desenhado no Distrito Federal com a divisão
do “campo de esquerda”. De um lado, o desesperado PT busca um rumo já
que o governador Agnelo Queiroz dificilmente vai sair das cordas do
ringue político. Na outra ponta, os senadores Rodrigo Rollemberg (PSB)
e Cristovam Buarque (PDT) ainda não encontraram um consenso.
Nos bastidores, especula-se que após as manifestações das ruas, Cristovam teria tomado gosto pela possibilidade de disputar a cadeira do Palácio do Buriti. Com isso, Rollemberg perderia um grande aliado e ficaria sozinho para garantir um palanque para Eduardo Campos, caso de fato o pernambucano seja candidato a presidente.
Nos bastidores, especula-se que após as manifestações das ruas, Cristovam teria tomado gosto pela possibilidade de disputar a cadeira do Palácio do Buriti. Com isso, Rollemberg perderia um grande aliado e ficaria sozinho para garantir um palanque para Eduardo Campos, caso de fato o pernambucano seja candidato a presidente.
Nesta equação, Cristovam seria cabeça de chapa tendo o PT como vice e Antônio Reguffe disputando o Senado. Nesse caso, o PMDB do vice-governador Tadeu Filippelli ficaria fora da coligação. Segundo uma fonte ouvida pelo Jornal Opção, o PT não perderia de todo a possibilidade de fazer uma boa bancada na câmara Legislativa e, de quebra, dois a três deputados federais. Nem PDT nem PT admitem esta possibilidade, mas pelo andar da carruagem nas ruas, só unindo as tendências de esquerda para ter uma chance de manter a cadeira do Buriti. Divididos ou o PT insistindo com Agnelo, podem arrumar outro emprego.
Rollemberg está umbilicalmente atrelado ao projeto do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Se ele pender para o lado do PSDB aceitando a vaga de vice de Aécio Neves, como sonham os tucanos, o quadro no DF muda drasticamente. Novamente o PT fica isolado, possivelmente sem PMDB e a maioria dos partidos da base, principalmente o PTB do senador Gim Argello.
Fonte: Jornal Opção – Coluna Brasília – Wilson Silvestre /
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