Uma
pesquisa Datafolha realizada com 551 pessoas que participaram da
manifestação desta quinta-feira na Avenida Paulista, em São Paulo,
indica que 30% dos entrevistados votariam no presidente do Supremo
Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, se a eleição presidencial de 2014
fosse hoje; na sequência, aparece a ex-senadora Marina Silva, com 22% de
menções; Dilma, que na última pesquisa Datafolha de caráter nacional
permanecia na liderança, mesmo com queda na popularidade, é apenas a
terceira da lista entre os manifestantes, com 10%.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, não é
pré-candidato às eleições presidenciais do próximo ano, mas, pelo menos
entre os manifestantes paulistanos, é o preferido para suceder a
presidente Dilma Rousseff em 2014. Pesquisa Datafolha realizada com 551
pessoas que participaram da manifestação desta quinta-feira na Avenida
Paulista indicou que 30% dos entrevistados votariam no presidente do STF
se a eleição fosse hoje. Na sequência, aparece a ex-senadora Marina
Silva, com 22% de menções. Dilma é apenas a terceira da lista, com 10%.
O senador Aécio Neves (PSDB/MG) apareceu com 5% de intenções de voto
entre os manifestantes, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos
(PSB), com 1%. A margem de erro da pesquisa é de 4 pontos percentuais
para mais ou para menos. No limite, Barbosa e Marina poderiam ter 26%
das preferências, mas, segundo o Datafolha, a probabilidade de que esse
cenário seja real é muito pequena.
Os números aferidos na manifestação diferem muito da última pesquisa
nacional do Datafolha para a corrida de 2014, finalizada no dia 7 de
junho, antes da onda de manifestações que tomou conta do país. Aquela
pesquisa mostrava Dilma na liderança, com 51% das intenções de voto no
cenário mais provável, sete pontos percentuais a menos do verificado no
levantamento anterior, de março.
Na outra pesquisa, Marina (16%) e Aécio (14%) estavam empatados em
segundo lugar. No cenário em que o nome do presidente do Supremo era
mencionado, ele tinha 8%. O Datafolha destaca que, levada em conta só a
população da cidade de São Paulo, o ministro atingiria 11%. A diferença
entre os números expõe o perfil dos manifestantes, que, contrariados com
as práticas políticas, parecem buscar um nome que, para muitos, virou
símbolo de combate à corrupção.
Para se candidatar em 2014, Barbosa teria que deixar o STF e se
filiar a um partido político até o início de outubro deste ano, um ano
antes das eleições. Mas, pelos menos até agora, ele vem dizendo que essa
não é sua intenção. Em dezembro, após outra pesquisa Datafolha
mostrá-lo com até 10% das intenções de voto para a Presidência, ele
reiterou ser um “ser absolutamente alheio a partidos políticos”, mas se
disse lisonjeado com os números.
Fonte: Brasil 247
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