Maior
protesto em Brasília até agora foi majoritariamente pacífico, mas
descambou para a violência após polícia marchar pela marquise do
Congresso. Grupo invadiu e depredou Palácio do Itamaraty
Vândalos que quebraram vidraças, invadiram e até tentaram incendiar o Palácio do Itamaraty mancharam a manifestação que reuniu, ontem, 60 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios para protestar contra “tudo aquilo que está errado no país”, no resumo de um dos participantes do ato. O Samu atendeu ao menos 35 feridos, entre eles um policial, um bombeiro e um jornalista.
Vândalos que quebraram vidraças, invadiram e até tentaram incendiar o Palácio do Itamaraty mancharam a manifestação que reuniu, ontem, 60 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios para protestar contra “tudo aquilo que está errado no país”, no resumo de um dos participantes do ato. O Samu atendeu ao menos 35 feridos, entre eles um policial, um bombeiro e um jornalista.
A maior manifestação em Brasília até agora já durava duas horas em
clima de paz quando o tumulto foi iniciado. Às 19h, homens do GTOp
(Grupo Tático Operacional), tropa de elite da corporação, marcharam
em cima da marquise do Congresso, o mesmo local ocupado por centenas de
manifestantes na última segunda-feira, para se juntarem ao cordão de
isolamento que protegia o prédio.
A multidão então se uniu em uma enorme vaia e manifestantes que já
estavam dentro do espelho d’água, em frente à cúpula do Senado,
iniciaram um confronto com os PMs. A tropa respondeu com spray de
pimenta, balas de borracha e gás lacrimogêneo. Pedras, paus e rojões
foram jogados nos policiais. Em pânico, a maioria dos manifestantes
pedia paz.
Com o confrontos, porém, os participantes do protesto recuaram em
massa pela Esplanada. Nesse momento, cerca de 200 pessoas partiram para a
depredação do Itamaraty, prédio onde a segurança era bem menor do
que no Congresso ou no Palácio do Planalto. Alguns vândalos
conseguiram entrar no edifício após quebrar vidraças e promoveram a
depredação.
Fonte: Jornal Metro Brasília - Por Raphael Veleda
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