Manifestantes queimaram pneus na porta do Estádio Nacional de Brasília na manhã desta sexta
Nesta sexta-feira (14), uma manifestação chamada "Copa pra Quem?" resultou na queima de pneus no Eixo Monumental, a poucos metros do Estádio Nacional Mané Garrincha
Relatório da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), entregue em
abril ao GDF (Governo do Distrito Federal), previa a possibilidade de
haver manifestações, em Brasília, durante a Copa das Confederações,
promovidas “grupos de pressão”.
Nesta sexta-feira (14), uma manifestação chamada "Copa pra Quem?"
resultou na queima de pneus no Eixo Monumental, a poucos metros do
Estádio Nacional Mané Garrincha. Dois grupos organizaram o ato, a Ancop
(Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa) e a Resistência
Urbana – Frente Nacional de Movimentos do Comitê da Copa.
Em outro relatório, ao qual a Agência Brasil teve acesso, a Abin
considerava como principais fontes de ameaça em Brasília a criminalidade
comum, falhas técnicas, incidentes de trânsito ou entre torcedores,
além de ações planejadas por grupos de pressão. De todas as ameaças, as relativas a grupos extremistas e incidentes de
trânsito são as que representam menor risco de ocorrer. Segundo o
relatório, 77% dos locais vistoriados os riscos foram classificados como
baixos ou muito baixos; 19% como médios e 4% como risco alto. Não foram
identificados riscos muito altos.
Durante o jogo de abertura, neste sábado(15), a região próxima ao
estádio terá 5 mil profissionais de segurança, auxiliados por dois
helicópteros, 780 viaturas, serviços de inteligência e dos centros de
monitoramento remoto. Além disso, o espaço aéreo será monitorado, órgãos
do Poder Judiciário estarão instalados em esquema de plantão para
encaminhar eventuais conflitos. Os estrangeiros poderão contar com a
ajuda de policiais bilíngues.
A Secretaria de Segurança Pública do DF informou, por meio da
assessoria de comunicação, que a Subsecretaria de Inteligência já havia
feito o alerta e que as forças de segurança já estavam atentas à
movimentação dos manifestantes. Ainda segundo a assessoria, o caminhão
que levou os pneus até as proximidades do Estádio Nacional de Brasília,
na manhã desta sexta-feira, foi logo identificado, mas a polícia teria
evitado embate com os manifestantes, para que não houvesse violência
Fonte: R7
Blog do Edson Sombra
Protesto contra Copa causa caos nos arredores de estádio em Brasília
Postado por Do Cafezinho
jun
14
O Movimento Copa Para Quem? promete repetir a ação neste sábado, data da abertura da Copa das Confederações (15/6)
Cerca de 250 manifestantes fecharam o Eixo Monumental durante o protesto
Manifestantes causaram caos no trânsito na manhã desta sexta-feira
(14/6), próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha. O tumulto começou
por volta das 10h, durante um protesto do Movimento Copa Para Quem? –
que promete repetir a ação neste sábado, data da abertura da Copa das
Confederações (15/6).
Segundo a Polícia Militar, cerca de 250 manifestantes bloquearam a
passagem dos carros, com pneus queimados, nos dois sentidos do Eixo
Monumental, provocando congestionamentos. A PM enviou um dos novos
veículos blindados e helicóptero para conter a ação. Ao todo, 60 homens
do Bope, Batalhão de Trânsito, Bombeiros e Polícia Militar reforçaram a
segurança.
O chefe da Casa Militar, coronel Leão, negociou com os manifestantes, que deixaram o local. Bombeiros apagaram as chamas e remorveram os pneus, para liberar a pista, por volta de 11h10. A liderança do movimento se reúne com representantes do Governo do Distrito Federal neste momento.
“Nossa manifestação repudia o dinheiro que foi gasto na reforma do estádio”, explica o corrdenador do movimento, Antonio Magalhães. As obras no Mané Garrincha começaram com a demolição da antiga arena, em maio de 2010 e custaram R$ 1,2 billhão. O protesto reúne cinco grupos diferentes – o mais forte deles é o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
É forte a presença da imprensa internacional, na expectativa para o evento esportivo. Emissoras de TV dos Estados Unidos e do Japão registram as imagens – a seleção nipônica enfrenta os jogadores brasileiros na partida inaugural.
Protesto nacional
A manifestação, organizada pela Frente Nacional de Movimentos, busca denunciar as violações de direitos humanos por conta da realização dos megaeventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 – estão previstos protestos em 12 capitais. Entre as reivindicações do grupo, está a construção de 150 mil moradias populares e não privatização do Mané Garrincha, para que sedie campeonatos amadores e das escolas públicas.
O integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Edson Silva, disse que o movimento ainda apoia as manifestações em São Paulo. “Se for preciso vamos fazer ações aqui no Distrito Federal, em apoio aos protestos de São Paulo”, afirmou.
O chefe da Casa Militar, coronel Leão, negociou com os manifestantes, que deixaram o local. Bombeiros apagaram as chamas e remorveram os pneus, para liberar a pista, por volta de 11h10. A liderança do movimento se reúne com representantes do Governo do Distrito Federal neste momento.
“Nossa manifestação repudia o dinheiro que foi gasto na reforma do estádio”, explica o corrdenador do movimento, Antonio Magalhães. As obras no Mané Garrincha começaram com a demolição da antiga arena, em maio de 2010 e custaram R$ 1,2 billhão. O protesto reúne cinco grupos diferentes – o mais forte deles é o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
É forte a presença da imprensa internacional, na expectativa para o evento esportivo. Emissoras de TV dos Estados Unidos e do Japão registram as imagens – a seleção nipônica enfrenta os jogadores brasileiros na partida inaugural.
A fumaça dos pneus queimados chamou a atenção |
A manifestação, organizada pela Frente Nacional de Movimentos, busca denunciar as violações de direitos humanos por conta da realização dos megaeventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 – estão previstos protestos em 12 capitais. Entre as reivindicações do grupo, está a construção de 150 mil moradias populares e não privatização do Mané Garrincha, para que sedie campeonatos amadores e das escolas públicas.
O integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Edson Silva, disse que o movimento ainda apoia as manifestações em São Paulo. “Se for preciso vamos fazer ações aqui no Distrito Federal, em apoio aos protestos de São Paulo”, afirmou.
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