Além de pedir
explicação para a diferença na liberação das gratificações, Liliane quer
saber do governo local o impacto na folha de pagamento da saúde de uma
possível mudança no plano de carreira desses servidores.
A
presidente da Comissão de Saúde da Câmara Legislativa, deputada
distrital Liliane Roriz (PSD), ingressou na sexta-feira, 22, com
requerimentos para pedir explicações aos secretários de Saúde, Rafael
Barbosa, e de Planejamento, Wilmar Lacerda, sobre o motivo da falta de
isonomia no tratamento das diferentes categorias da saúde pública do DF.
A
parlamentar baseou-se na denúncia dos sindicatos da Saúde, que reclama
da suspensão da mesa de negociações entre o governo do Distrito Federal e
os sindicalistas. De acordo com o SindSaúde, que representa os
servidores de nível médio, o governo local parcelou em três anos a
gratificação de atividade técnico-administrativo (Gata) para as
carreiras de nível médio, mas pagou à vista para os servidores de nível
superior. A primeira parcela, segundo servidores, era para ter sido paga
em setembro de 2012, mas não foi depositada.
“Não
vamos permitir a retirada das conquistas dos médicos e dos enfermeiros,
mas não podemos permitir discriminações com os outros servidores que
constroem a saúde pública”, justiçou a distrital. Na última
quinta-feira, aproximadamente 1,5 mil pessoas estiveram mobilizadas em
assembleia do SindSaúde com indicativo de greve. De acordo com o GDF, o
sindicato representa cerca de 8 mil servidores públicos divididos em
mais de 100 categorias. Uma nova assembleia foi marcada no estádio Mané
Garrincha para o dia 13 de junho, véspera da abertura da Copa das
Confederações.
Além de
pedir explicação para a diferença na liberação das gratificações,
Liliane quer saber do governo local o impacto na folha de pagamento da
saúde de uma possível mudança no plano de carreira desses servidores. “A
mudança de técnico para analista é uma reivindicação antiga e que
parece ter sido ignorada pelo GDF, que elaborou um projeto de lei
antidemocrático, sem o conhecimento dos representantes dos servidores”,
afirmou a presidente da Comissão de Saúde.
Por
lei, quando lidos em plenários, os requerimentos são encaminhados para
as duas secretarias para conhecimento dos seus titulares. Assim que
notificados, os secretários terão até 30 dias para responderem os
questionamentos da parlamentar. Caso contrário, podem responder por
crime de responsabilidade.
Fonte: Guardian Notícias
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