Presidente do Senado
divulgou nota nesta sexta-feira sobre o manifesto. Petição online reúne
assinaturas pelo 'impeachment' de Renan Calheiros
O
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), divulgou nota em que
afirma que a petição online que pede seu "impeachment" é uma mobilização
“lícita e saudável”. A petição se espalhou pelas redes sociais e
recolheu mais de 1,53 milhão de assinaturas desde o dia 1º, quando o
peemedebista se elegeu para a presidência da Casa, até a tarde desta
sexta.
“A
mobilização na internet é lícita e saudável, principalmente, entre os
jovens. Fui líder estudantil, todos sabem, e também usei as ferramentas
da época para pressionar. O número de assinaturas não é tão importante
quanto a mensagem. O que importa é saber que a sociedade quer um
Congresso mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos. E assim o
será”, disse o presidente do Senado na nota.
O
objetivo da petição, segundo os organizadores, é levar as assinaturas
para o Congresso e "exigir a revogação" do senador. Calheiros foi
denunciado pelo Ministério Público Federal pelo suposto uso de notas
fiscais frias a fim de justificar, em 2007, renda suficiente para pagar a
pensão de uma filha.
Na
nota, Calheiros afirma ainda que trabalha para garantir o maior
desenvolvimento do Brasil. “Temos que tornar o Brasil mais fácil, fazer a
reforma tributária, política, propor medidas de combate à
criminalidade, enfrentar a questão dos vetos."
Renan
Calheiros disse também que, do ponto de vista administrativo, sua
gestão à frente do Senado será “austera, com corte de gasto,
transparência e o fim da redundância de estruturas”.
“Vamos
convidar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco
Central, Alexandre Tombini, para avaliar como, juntos, poderemos ajudar a
economia do país, ajudar na geração de empregos e renda e afastar o
fantasma da inflação. Nas últimas décadas, o Brasil avançou bastante nos
conceitos modernos, ganhamos prestígio internacional. E o Congresso
Nacional teve papel decisivo neste processo. Não podemos recuar no tempo
e abrir mão dos avanços conquistados”, concluiu o presidente do Senado.
Fonte: G1
Guardian Notícias
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