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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Operação Mangona: Escolhido o corregedor


O presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (PT), indicou o deputado Wellington Luiz (PPL) para o cargo de corregedor ad hoc - interino - que cuidará do caso do distrital Raad Massouh (PPL), acusado de suposto desvio de recurso de emendas parlamentares após investigação do Ministério Público e da Polícia Civil.

A indicação foi feita na tarde de ontem, durante reunião do colégio de líderes. Segundo Wasny, um novo corregedor, definitivo, será eleito nas próximas semanas, junto com os presidentes as comissões permanentes. A estratégia do presidente é evitar o que chama de lei da contaminação.

“Não queremos que o corregedor definitivo assuma com uma pauta pré-agendada”, explicou Wasny de Roure.

Após a decisão, deputados questionaram o nome indicado pelo presidente. Se aceitar, Wellington Luiz investigará um parlamentar do mesmo partido. “Esta é uma coisa séria, tomaram esta decisão, mas a responsabilidade vai cair no colo de todo mundo, e seremos crucificados”, criticou um deputado. 

OPERAÇÃO MANGONA 

Na investigação, o primeiro local inspecionado foi a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, então comandada por Raad, e o seu gabinete. Raad destinou cerca de R$ 100 mil para uma festa em Sobradinho, a pretexto de incentivar turismo rural.

O evento foi contratado sem licitação, e denúncias tratam de superfaturamento e prestações de contas falsas. Na época, o administrador de Sobradinho era Carlos Augusto de Barros, indicado por Raad.

O deputado alega que nada tem a ver com a aplicação do dinheiro. Fez seu papel ao apresentar a emenda e ao liberar a verba, mas não pode ser responsabilizado pelo ato do administrador.

Fonte: Jornal de Brasília

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