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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Agaciel Maia: de volta ao passado

Maia, ex-diretor-geral do Senado: dores de cabeça com o TCU
 
Não é de hoje que o deputado distrital Agaciel Maia (PTC) tenta fugir do passado que assombra a sua vida pública. Pretenso candidato à Presidência da Câmara Legislativa do DF, Maia começa a ver sair do armário os fantasmas da época em que era o todo poderoso diretor-geral do Senado Federal.
 
Auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União arrola o hoje parlamentar distrital como um dos possíveis responsáveis por irregularidades na folha de pagamento de 464 servidores do Senado. O relatório cita ainda o ex-diretor de Recursos Humanos da Casa, João Carlos Zoghbi. Ambos deixaram os cargos após denúncias no escândalo dos atos secretos, revelado em 2009 pelo jornal O Estado de S.Paulo. ...
 
De acordo com o documento, 1,5 mil funcionários do Congresso Nacional recebiam acima do teto previsto por lei, que é de R$ 26,7 mil. O tribunal pede a devolução dos pagamentos indevidos, como gratificações irregulares, participação em comissões e grupos-tarefa, auxílio-alimentação em duplicidade e acúmulo de cargos. Segundo estimativa, as irregularidades na folha causam um prejuízo de R$ 157 milhões anuais só ao Senado.
 
Conforme proposta do TCU, as duas Casas terão de providenciar o ressarcimento de valores pagos acima do teto do funcionalismo, horas extras não trabalhadas e contribuições não debitadas nos últimos cinco anos, além de recursos pagos por jornadas de serviço não cumpridas e pensões ilegais. As irregularidades foram identificadas em auditorias do tribunal em 2009 e 2010 e confirmadas somente agora.
 
Na tarde desta quinta-feira (8), o presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB/AP), disse que a Casa cumprirá a determinação do Tribunal de Contas da União de devolver os valores de salários pagos de forma irregular. Sarney disse ainda que não tinha conhecimento da auditoria realizada pelo TCU na folha de pagamento do Senado e da Câmara e que cabe à Primeira Secretaria a administração gerencial da Casa.

Fonte: Redação / Estadão

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