Consciente da importância do cargo de presidente da Câmara Legislativa para a reeleição do governador Agnelo Queiroz, o Buriti deverá debruçar-se a curto prazo sobre a sucessão da atual Mesa. Quer escapar do destino de governadores anteriores, que conseguiram eleger aliados na primeira metade do mandato, apenas para perder o controle na segunda. Por enquanto, o Buriti parte de um conceito amplo: não exclui qualquer aliado do processo sucessório, seja petista ou não.
Reeleição perto de ser descartada - A esta altura, já está claro que são mínimas as chances de emendar a Lei Orgânica para permitir a reeleição do presidente Patrício (foto). Para o secretário de Governo, Paulo Tadeu, a equação é simples. Em qualquer hipótese, a tese da reeleição terá só cinco votos assegurados – os dos integrantes da Mesa. Os demais, pela lógica e com as exceções que confirmam a regra, tendem a se opor. O próprio Patrício já está consciente das dificuldades.
Racha até entre os petistas - As divisões existentes até na bancada petista ficaram claras quando três de seus cinco deputados colocaram-se abertamente contra a reeleição da Mesa. Também está evidente que, deles, só dois deixam o Buriti perfeitamente à vontade. A disposição de admitir candidaturas não-petistas deixa espaço para nomes na vertente peemedebista – que não se esgota no partido do vice-governador – ou mesmo para um ou dois aliados especiais.
Memórias vivas - Está muito viva no Buriti a memória do que ocorreu no último mandato de Joaquim Roriz. O governador estava certo de que faria o presidente da Câmara, mas hesitava em apoiar a candidatura da aliada histórica Eurides Brito, mais tarde adversária. Com a demora, as deputadas Arlete Sampaio, do PT, e Eliana Pedrosa, do então PFL, costuraram um acordo que acabou recebendo o apoio estratégico do senador Paulo Octávio. O quase desconhecido Fábio Barcelos elegeu-se e Roriz foi infernizado.
Deu no que deu - A lição maior, porém, foi dada por José Roberto Arruda, que contava com uma bancada quase tão grande quanto a que hoje apoia Agnelo. O governador deu-se ao luxo de vetar a recondução do aliado Alírio Neto e apostou em Raimundo Ribeiro, que ainda estava conhecendo os corredores da Câmara. Acabou com Leonardo Prudente, que deu no que deu.
Reeleição perto de ser descartada - A esta altura, já está claro que são mínimas as chances de emendar a Lei Orgânica para permitir a reeleição do presidente Patrício (foto). Para o secretário de Governo, Paulo Tadeu, a equação é simples. Em qualquer hipótese, a tese da reeleição terá só cinco votos assegurados – os dos integrantes da Mesa. Os demais, pela lógica e com as exceções que confirmam a regra, tendem a se opor. O próprio Patrício já está consciente das dificuldades.
Racha até entre os petistas - As divisões existentes até na bancada petista ficaram claras quando três de seus cinco deputados colocaram-se abertamente contra a reeleição da Mesa. Também está evidente que, deles, só dois deixam o Buriti perfeitamente à vontade. A disposição de admitir candidaturas não-petistas deixa espaço para nomes na vertente peemedebista – que não se esgota no partido do vice-governador – ou mesmo para um ou dois aliados especiais.
Memórias vivas - Está muito viva no Buriti a memória do que ocorreu no último mandato de Joaquim Roriz. O governador estava certo de que faria o presidente da Câmara, mas hesitava em apoiar a candidatura da aliada histórica Eurides Brito, mais tarde adversária. Com a demora, as deputadas Arlete Sampaio, do PT, e Eliana Pedrosa, do então PFL, costuraram um acordo que acabou recebendo o apoio estratégico do senador Paulo Octávio. O quase desconhecido Fábio Barcelos elegeu-se e Roriz foi infernizado.
Deu no que deu - A lição maior, porém, foi dada por José Roberto Arruda, que contava com uma bancada quase tão grande quanto a que hoje apoia Agnelo. O governador deu-se ao luxo de vetar a recondução do aliado Alírio Neto e apostou em Raimundo Ribeiro, que ainda estava conhecendo os corredores da Câmara. Acabou com Leonardo Prudente, que deu no que deu.
Fonte: Eduardo Brito/ Coluna do Alto da Torre/ Jornal de Brasília
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
Podem fazer o que quiser, mas a população de Brasília não deixa Agnelo voltar pro governo de forma alguma. Sabe por que a gente lembra de Arruda? Porque ele não deixava ninguém sem médico, sem escola, sem ônibus!!!!
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