O silêncio de Agnelo Queiroz sobre as críticas ao “estilo José Dirceu de mediar conflitos”, atribuídos ao secretário de Governo, Paulo Tadeu (foto), foi quebrado com a recriação da Casa Civil, extinta no início do ano passado. Todos que gravitam em torno de Agnelo e Paulo Tadeu juram tratar-se de “ajuste para aliviar a carga de serviços em cima do secretário”.
Ao iniciar estes movimentos, Agnelo dá mostras de que pretende, a exemplo da presidente Dilma Rousseff, fazer uma correção de rumos na gestão pública do DF. Ou seja, muita gente acomodada em postos estratégicos da administração pode perder a cadeira.
O Jornal Opção apurou que Agnelo não está nada satisfeito com os rumos que o governo tomou, principalmente, quando os números que avaliam sua aprovação não melhoram. “O governador, munido de uma pesquisa qualitativa e abrangente que tem em mãos, vai trocar algumas peças importantes que não têm correspondido às exigências do modelo de gestão pública que a sociedade espera”, comentou uma fonte próxima ao governador.
O Jornal Opção apurou que Agnelo não está nada satisfeito com os rumos que o governo tomou, principalmente, quando os números que avaliam sua aprovação não melhoram. “O governador, munido de uma pesquisa qualitativa e abrangente que tem em mãos, vai trocar algumas peças importantes que não têm correspondido às exigências do modelo de gestão pública que a sociedade espera”, comentou uma fonte próxima ao governador.
A recriação da Casa Civil é apenas a ponta do iceberg que Agnelo pretende mostrar ao brasiliense, de que “acabou a era do Agnelo paz e amor”. Ele concluiu em seus breves dias de férias que não dá para tocar um governo mediando conflitos, apagando incêndios e gastando o tempo com reuniões que “não levam a lugar nenhum”.
O silêncio estridente de Agnelo sobre sua queda em pesquisas qualitativas e, principalmente, a falta de confiança do brasiliense em seu governo, compromete o seu futuro político e do grupo que apostou na sua eleição.
O silêncio estridente de Agnelo sobre sua queda em pesquisas qualitativas e, principalmente, a falta de confiança do brasiliense em seu governo, compromete o seu futuro político e do grupo que apostou na sua eleição.
Os ventos que sopravam mudanças, na prática, deixaram a descoberto o que tem de mais pernicioso na administração pública brasileira: o clientelismo. “Agnelo quer mudar isso trocando algumas peças e dialogar mais com a sociedade, não só pelos meios convencionais da interlocução política ou midiática, mas também instrumentando as redes sociais para levar as ações de governo a todos os brasilienses” atesta a fonte ouvida pelo Jornal Opção.
De fato, as demandas burocráticas estavam limitando a ação política de Paulo Tadeu, por isso, as mudanças estruturais na Secretaria de Governo. O serpentário do Buriti alardeia que a retirada de poder de Paulo Tadeu, para Agnelo, é reorganização de atribuições.
Um dos erros de Paulo Tadeu foi estatizar as relações políticas do GDF, tipo toma lá dá cá. Ao praticar este clientelismo, ele sufocou o diálogo com a sociedade e suas demandas, transformando o setor produtivo num apêndice de uma economia de Estado, não estimulando a economia de mercado, principalmente o setor de serviços, uma grande fonte de recursos do governo local. O reflexo foi perda de apoio e esperança depositados em Agnelo, como apontam pesquisas.
A mídia brasiliense especula nomes para Casa Civil, como os petistas Raimundo Júnior e Carlos Eduardo Gabas, mas pode haver surpresas. De concreto mesmo é o corte numa das asas de Paulo Tadeu que, de tão poderoso, aumentou o número de seguranças, tornando-se inacessível aos mortais, bem parecido com José Dirceu nos tempos áureos da Casa Civil da Presidência.
Este é o reflexo da elite petista brasiliense, que ainda acredita numa sociedade só alimentada pela tutela do Estado. Vivem acima das possibilidades reais do mundo, que busca conter gastos com a máquina burocrática, conter desperdícios e melhorar a eficiência dos serviços prestados aos cidadãos. Talvez Agnelo agora mostre a que veio.
De fato, as demandas burocráticas estavam limitando a ação política de Paulo Tadeu, por isso, as mudanças estruturais na Secretaria de Governo. O serpentário do Buriti alardeia que a retirada de poder de Paulo Tadeu, para Agnelo, é reorganização de atribuições.
Um dos erros de Paulo Tadeu foi estatizar as relações políticas do GDF, tipo toma lá dá cá. Ao praticar este clientelismo, ele sufocou o diálogo com a sociedade e suas demandas, transformando o setor produtivo num apêndice de uma economia de Estado, não estimulando a economia de mercado, principalmente o setor de serviços, uma grande fonte de recursos do governo local. O reflexo foi perda de apoio e esperança depositados em Agnelo, como apontam pesquisas.
A mídia brasiliense especula nomes para Casa Civil, como os petistas Raimundo Júnior e Carlos Eduardo Gabas, mas pode haver surpresas. De concreto mesmo é o corte numa das asas de Paulo Tadeu que, de tão poderoso, aumentou o número de seguranças, tornando-se inacessível aos mortais, bem parecido com José Dirceu nos tempos áureos da Casa Civil da Presidência.
Este é o reflexo da elite petista brasiliense, que ainda acredita numa sociedade só alimentada pela tutela do Estado. Vivem acima das possibilidades reais do mundo, que busca conter gastos com a máquina burocrática, conter desperdícios e melhorar a eficiência dos serviços prestados aos cidadãos. Talvez Agnelo agora mostre a que veio.
Fonte: Jornal Opção
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário