QUAL É O SEGREDO DE JOÃO DIAS..??

 

Independentemente do que seja esse mistério avaliado em R$ 200 mil, o soldado da Polícia Militar licenciado mostrou sua força: em quarenta dias conseguiu detonar toda a cúpula da Polícia Civil e derrubar o comando da Polícia Militar

Brasília247 – A substituição do comando-geral da Polícia Militar está agendada para segunda-feira (19), dia da posse oficial. No lugar do colega do soldado que denunciou esquemas de corrupção no Ministério do Esporte, coronel Paulo Roberto Witt Rosback (foto esq.) entrará o também coronel Suamy Santana da Silva (foto dir.). É ele que ficará incumbido de conseguir parar o suposto “rolo compressor” que ameaça detonar o governo do DF.

Suamy Santana terá a missão de controlar os súditos da Polícia Militar. João Dias, apesar de estar de licença médica, deverá ficar entre os observados. Ele alega ter recebido uma mala cheia de dinheiro (ele diz ter R$ 200 mil, mas policiais conferiram R$ 159 mil) para não contar o que sabe sobre esquemas de corrupção no Distrito Federal. O segredo deve ser mesmo valioso. Em quarenta dias, o homem de baixa patente conseguiu detonar toda a cúpula da Polícia Civil e derrubar o comando da PM.

Até mesmo o policial que lhe deu conselhos para ficar calado dentro da Corregedoria da Polícia Militar, o major Neilton Barbosa, acabou afastado da corporação. O comando da PM determinou nesta terça-feira (13) ao Departamento de Controle e Correição da Corporação, a Corregedoria, o afastamento imediato do oficial, a instauração de inquérito de investigação e a perícia da gravação qual o major avisa que, ao falar, João Dias colocará o “pé na cova”. A Polícia Militar disse ainda que quer a participação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios nas investigações.

No início de novembro era a vez da cúpula da Polícia Civil ser substituída. Em depoimento na Corregedoria da Polícia Militar, o soldado afirmou que a promoção de Onofre de Morais à direção da Polícia Civil está associada ao abafamento do Sudoeste Caboclo, enredo que se passou numa padaria do Sudoeste e que, segundo João Dias, acabou abafado ao chegar na 3ª Delegacia de Polícia, que era dirigida por Onofre.

O enredo de filme narrado por João Dias envolve uma briga armada entre João Dias e o delegado de polícia Miguel Lucena depois de negociações frustradas para assumir construções de obras avaliadas em R$ 500 milhões. Dias alega que o dinheiro era prometido para cobrir supostos rombos de 2006 ainda da campanha de 1º e 2º turnos do presidente Luís Inácio Lula da Silva. As acusações estão no depoimento dele à PM.

Fonte: Brasília 247 - 14 de Dezembro de 2011 às 13:04