Deputado Marco Maia - PT-RS
O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), negou nesta segunda-feira ter havido desvio de função por parte da Polícia Legislativa da Casa, ao inquirir pessoas que denunciaram um esquema de compra de votos que seria comandado pelo deputado federal Roberto Policarpo (PT-DF).
Maia classificou a representação do PPS contra ele como "extemporânea". O partido da oposição pede para que a corregedoria-geral da Câmara apure se Maia ordenou a ação da Polícia Legislativa.
Segundo denúncia da revista "Veja", agentes legislativos intimaram um sem-terra, um lavador de carros e um vigilante, moradores no município mineiro de Unaí, para "apurar" uma alegada "chantagem" contra o parlamentar do Distrito Federal.
Na avaliação do PPS, a situação configura claro desvio de função da Polícia Legislativa, que poderia estar sendo usada politicamente para intimidar o grupo que acusa o deputado Policarpo de compra de votos.
Maia nega. "A matéria da revista não dialoga com a realidade. Eu não tenho tempo e não acompanho os trabalhos da Polícia Legislativa. Só tomei conhecimento do caso [do deputado Policarpo] no final de semana, quando a revista me procurou", afirmou Maia.
Questionado sobre a ação da polícia, o presidente da Câmara disse: "Ela é uma polícia comum, como outra qualquer, como a Polícia Federal, por exemplo, só que com essa atribuição, de ser Legislativa".
Fonte: MARIA CLARA CABRAL/Folha.com
Blog do Edson Sombra
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