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sábado, 10 de setembro de 2011

Encruzilhada é ameaça ao novo caminho que Agnelo prometeu 'QUEM PROCURA ACHA...'

Sem rumo, governo aderna. Se a lama se acumular, o naufrágio será inevitável

O governador Agnelo Queiroz iniciou o nono mês do seu mandato pisando em falso.

Parado numa encruzilhada, ele se pergunta o que fazer.

Os poucos e fiéis aliados que conhecem o governador sugerem que ele parta do zero.

A única alternativa é começar o Novo Caminho com uma nova equipe.

Isso, claro, desde que haja tempo, ressalvam esses escudeiros do Palácio do Buriti, preocupados com o destino do PT na capital da República.

Na avaliação de pessoas que transitam com facilidade no seio do poder local e nacional, o consenso é de que Agnelo Queiroz nem sequer iniciou o Novo Caminho prometido na campanha eleitoral e já desdisse completamente o sábio adágio político, segundo o qual ninguém se perde no caminho da volta.

Mas ele se perdeu. As rédeas escapam-lhe por excessivo temor de usá-las.

Estabeleceram-se diversas fontes de poder. O mando situa-se hoje em vários lugares. Agnelo não é líder nem comandante, É um enxadrista tonto, movimentando peças que escapam de vista. 

Conta com poucas pessoas que lhe são fiéis. Seu pânico de tomar decisões afasta até os mais leais.
 
Seu governo é caótico, desarrumado, entrópico. O governador não fala. Ninguém fala.

Quando Agnelo fala, olha para baixo. Parece ter vergonha de passar tantas promessas vazias. Não encara seu interlocutor nos olhos. Tem medo de encarar a verdade, a frase cortante e crítica.

Cercado por fogos cruzados – o Palácio do Planalto dispara os maiores petardos contra o Palácio do Buriti – o governador aderna, sem saber como reagir. Nas pesquisas, é na Federação o pior avaliado pela população, com magros 26% de aprovação.

Tende a cair nas pesquisas. Se não reagir, cai também no Buriti.

Fonte: Publicado em 10 de Setembro de 2011 por José Seabra com Leo Mota Neto.

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