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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Rollemberg cancela compra de comida cara encomendada por Agnelo

Lista no valor de R$ 2,4 milhões incluía sete toneladas de picanha e filé mignon, seis toneladas de salmão, bacalhau e camarão, além de 1.680 litros de azeite, que seriam consumidos na Residência Oficial de Águas Claras


O governo Agnelo Queiroz (PT) pretendia comprar, com dinheiro público, R$ 2,4 milhões em alimentos de alto padrão para serem consumidos pelos ocupantes da Residência Oficial de Águas Claras. No longo pedido (são 57 páginas de produtos no termo de referência) estão, por exemplo, mais de sete toneladas de carne de 1ª qualidade (como picanha e filé mignon), 180kg de chester, 360kg de coração de galinha, mais de duas toneladas de frango e quantidade semelhante de peito de frango. Além disso, ainda havia previsão de adquirir 180kg de língua de porco, 1.680 litros de azeite, mais de 4,5 toneladas de queijos, seis toneladas de pescados (como salmão, bacalhau e camarão), entre outros. O ex-governador não foi localizado para comentar o assunto. 

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O edital não chegou a ser aberto, mas existia o termo de referência e a tomada de preços. O atual chefe do Executivo local, Rodrigo Rollemberg (PSB), agiu rapidamente e determinou, ainda nos primeiros dias de governo, o cancelamento da compra. Quando da abertura do processo de aquisição dos produtos, a explicação da gestão anterior foi de que a expectativa para 2015 era receber visita de autoridades e de delegações estrangeiras, o que exigia uma despensa mais cheia que o normal. Fora as iguarias salgadas, também tinha espaço para a sobremesa. O Palácio do Buriti planejava comprar 680 potes de sorvete, 420kg de chocolate, 1,7 mil pacotes de biscoito e 1,6 mil unidades de leite condensado. 

Heliponto 

Ao menos o GDF conseguiu evitar o gasto de R$ 2,4 milhões. No início de janeiro, descobriu-se que em dois anos e meio, Agnelo Queiroz (PT) investiu R$ 1,75 milhão na residência oficial. Na conta milionária, estão incluídas reforma geral, ampliação e construção de espaços, fora a aquisição de novos imóveis e eletrodoméstico — e não chegaram a ser consideradas despesas de manutenção e alimentação, por exemplo.

A matéria completa está disponível aqui. 

Fonte: Correio Braziliense.

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