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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Derrotados nas urnas, PT e PMDB assumem postura contrária ao novo governo

O quadro no cenário político da capital federal mudou significativamente depois da sucessão eleitoral

A eleição da Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal, na semana passada, serviu para delinear a oposição que Rodrigo Rollemberg (PSB) deve enfrentar neste início de governo. PT e PMDB se articularam como bancadas para tentar impedir a vitória da chapa apoiada pelo governador, que tinha a distrital Celina Leão (PDT) à frente. Além disso, como partido, apenas o DEM adota uma postura claramente contrária à gestão socialista.

Alberto Fraga (DEM) garante que vai cobrar coerência de Rollemberg

O quadro no cenário político da capital federal mudou significativamente depois da sucessão eleitoral, que colocou em disputa os grupos de Rollemberg, do então governador, Agnelo Queiroz (PT), e do ex-deputado federal Jofran Frejat (PR), que tinha o apoio dos ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e Joaquim Roriz (PRTB). Petistas continuaram próximos ao PMDB do ex-vice-governador Tadeu Filippelli e firmaram-se na oposição, enquanto os demais partidos se dividiram.

O PR está na base local de Rollemberg, com a presença do distrital Renato Andrade. E o PRTB, que tem dois distritais, ajudou a fazer a diferença na eleição de Celina Leão, indicando inclusive Liliane Roriz para ocupar a vice-presidência da Casa. Já o DEM não mudou de postura. “Vou cobrar do governador o cumprimento das promessas de campanha. Vou fiscalizar e manter a minha coerência. Quero ver a efetivação da eleição direta para administrações regionais e a implantação do bilhete único no transporte coletivo, por exemplo”, explica o presidente da legenda, deputado federal Alberto Fraga.

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O presidente regional do PMDB, Tadeu Filippelli, foi um dos principais articuladores da formação de uma chapa contrária à criada pelos apoiadores de Rollemberg. Ele chegou a ter acordo com 16 dos 24 deputados distritais, mas, no fim das contas, conseguiu que um grupo de nove se retirasse do plenário na eleição da maior parte dos nomes da Mesa Diretora. Estavam no grupo os quatro deputados do PT (Chico Vigilante, Chico Leite, Ricardo Valle e Wasny de Roure), os três do PMDB (Robério Negreiros, Wellington Luiz e Rafael Prudente), Cristiano Araújo (PTB) e Dr. Michel (PP). Apenas Wasny estava presente em plenário para apoiar o nome de Celina à Presidência e se retirou na escolha dos outros quatro nomes da Mesa.

Fonte: Correio Braziliense - Almiro Marcos.

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