Por João Zisman, Poliquês
O primeiro desafio político de Rodrigo Rollemberg já como governador empossado, será a eleição para a Mesa Diretora da Câmara Legislativa. Apesar da aparente distância que o Governador Rollemberg tenta demonstrar pelo pleito, é sabido que vários distritais já denunciam estar sentindo “a pressão” do executivo.
Indicação de administradores regionais, subsecretários, diretores de empresas y otras cositas más, teriam sido, supostamente, a moeda de troca usada a fim de garantir que o novo Presidente do Legislativo local seja um parlamentar completamente afinado com o novo governador.
Parece que “o mais do mesmo” continua a imperar nos bastidores da política brasiliense. 13 é o número de deputados que, supostamente, já estariam fechados com o governador, no entanto, essa conta parece que não fecha de jeito nenhum. Segundo relato de um estarrecido presidente de partido, o executivo não pretende adotar a política de “porteira fechada” nas administrações, secretarias e empresas.
Exemplo: o deputado que indicar um administrador, terá que se contentar com apenas metade dos cargos daquela regional, e ainda assim, após o enxugamento de 50% dos atuais cargos em comissões. Ou seja, o deputado, na prática, terá controle de apenas 25%, isto é, 1/4 (um quarto) da atual estrutura da administração, e 100% da responsabilidade.
Num ambiente como esse, não resta dúvida que haverá uma permanente disputa interna de poder pelo cargo maior, com direito a chute nos países baixos, dedo no olho e puxão de cabelos. Isso certamente não pode dar certo.
O novo modelo de “parceria” entre o executivo e o legislativo, parece que não anda agradando muito. Não seria surpresa se algum dos distritais eleitos, começasse a achar que o melhor teria sido ficar como suplente. Sem muito esforço, se identifica pelo menos três derrotados nas urnas que assumirão a primeira linha do governo, enquanto, aos eleitos...
Fonte: Guardian Noticias.
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