Protesto contra reeleição de Dilma reúne 3 mil pessoas em São Paulo
Cerca de 3 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, participaram na tarde deste sábado em São Paulo de um protesto contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Um grupo de 400 manifestantes também protestaram em Brasília. Eles reclamam dos escândalos de corrupção no governo e acusam a presidente de ser conivente com o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Em São Paulo, alguns dos manifestantes, do alto de um carro de som, chegaram a dizer que as eleições deste ano não valeram, enquanto outros seguravam uma faixa com a frase "Eleição da Dilma: a maior fraude da história". Os manifestantes também pediram o Impeachment da presidente. Outras faixas, separatistas, ameaçavam: “ou impugnação, ou intervenção militar”.
Os entusiastas pela separação de São Paulo do resto do país também seguravam ao fim do ato, em frente do Monumento às Bandeiras, na região do Parque do Ibirapuera (Zona Sul), uma faixa dizendo “São Paulo é o meu país”. Segurando bandeiras do estado de São Paulo, muitos cantaram o hino nacional por diversas vezes.
Os entusiastas pela separação de São Paulo do resto do país também seguravam ao fim do ato, em frente do Monumento às Bandeiras, na região do Parque do Ibirapuera (Zona Sul), uma faixa dizendo “São Paulo é o meu país”. Segurando bandeiras do estado de São Paulo, muitos cantaram o hino nacional por diversas vezes.
O início do protesto ocupou totalmente a pista da Avenida Paulista
sentido Consolação e parcialmente a pista sentido contrário, Paraíso. A
PM acompanhou a caminhada da Paulista ao Ibirapuera, sem escudos e armas
empunhadas. A corporação chegou a ser saudada pelos presentes: “Viva a
PM!”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi lembrado pelos
manifestantes paulistas aos gritos de "Lula, ladrão, vai lamber sabão" e
"1,2,3 Lula no xadrez". Os manifestantes diziam “defender o Brasil da
criação de um estado totalitário de esquerda pelo PT".
- Vim aqui me manifestar porque querem fazer a democracia bolivariana.
Eu acordei (politicamente) desde que tentaram fazer passar o referendo
do Estatuto do Desarmamento. O clima no país é de absoluto terror e
intolerância. Só eleição não é democracia - disse Maria Cecília Sarti,
de 57 anos.
O protesto reuniu muitas senhoras de guarda-chuva, em razão do sol
forte. Algumas levaram seus cachorrinhos de estimação para o protesto.
Um dos participantes da manifestação era o cantor Lobão, que ameaçou
deixar o país de Dilma fosse reeleita, mas depois voltou atrás.
- A Dilma tem mais de vinte motivos para sofrer um impeachment.
Corrupção é que nem barata. Você vê uma e tem 300 atrás. O povo se
sentiu fraudado - disse.
MANIFESTANTES LEVARAM BANDEIRAS DE AÉCIO
Em Brasília, a passeata foi capitaneada por um carro de som com a
propaganda do deputado Izalci Lucas (PSDB/DF). Os organizadores empunhavam
bandeiras de Aécio Neves, o candidato tucano derrotado nas eleições. Um
dos cartazes pedia "pena de morte para políticos corruptos e ladrões".
Outro queria o fim da reeleição. O grupo cantou o hino nacional.
Muitos carros seguiram a passeata buzinando, em sinal de apoio às
causas. Ao longo do percurso, carros da Polícia Militar do Distrito
Federal garantiram a segurança e pediram para os protestantes deixarem
ao menos duas faixas da pista livres, para não atrapalhar o trânsito.
- Isso aqui não é a Marcha das Vadias, é uma manifestação ordeira da
família brasileira. Vamos cooperar com a polícia - gritou um dos
organizadores, no microfone do carro de som.
Por volta das 16h, quando começou a chover, o grupo reduziu para cerca de 150 pessoas. Em Brasília, cerca de 400 manifestantes foram às ruas contra a reeleição de Dilma.
Fonte: O Globo por Mariana Sanches e Carolina Brígido.
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