Agnelo disparou contra três dos quatro principais concorrentes.

Arruda: "Acho que bateu o desespero (no governador)"
Rollemberg destacou sua atuação em prol do DF no Congresso.
Pitiman ressaltou seu trabalho à frente da Secretaria de Obras.
Toninho do PSol foi poupado dos ataques, mas também criticou.
Os candidatos ao governo do Distrito Federal reagiram ontem às críticas
disparadas pelo atual governador e postulante à reeleição, Agnelo
Queiroz (PT), em entrevista ao Correio. Com exceção de Toninho do PSol,
único a escapar da mira do chefe do Executivo, José Roberto Arruda (PR),
Luiz Pitiman (PSDB) e Rodrigo Rollemberg (PSB) devolveram acusações e
ataques a Agnelo.

Outro candidato bastante criticado por Agnelo, Rodrigo Rollemberg foi chamado
de “parlamentar inoperante” e acusado pelo governador de ser incapaz de
trazer benefícios a Brasília enquanto representante do Distrito Federal
no Congresso Nacional. O senador rebateu. “Parece que o fracasso subiu à
cabeça do governador. Por causa de uma ação minha no Congresso para
mudar as regras do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do
Centro-Oeste), Brasília passou a receber R$ 500 milhões a mais por ano”,
ilustrou.

Sobre o fato de seu partido e ele terem saído da base da administração
petista local, mas mantido a aliança no governo federal, Rollemberg
argumentou que não poderia “participar de um governo em que Pedro Passos
(o ex-deputado distrital que renunciou ao cargo ao ser denunciado por
grilagem) indica gente”. Em entrevista ao Correio, Agnelo classificou a
debandada de “oportunismo”.
Se Rollemberg foi taxado de “inoperante”, Luiz Pitiman foi classificado
pelo atual governador como “incompetente”. Segundo Agnelo, o então
secretário de Obras saiu demitido do governo por mau desempenho e não
por vontade própria. Mas o candidato do PSDB acusa o petista de “faltar
com a verdade”. “É que o Agnelo não está acostumado a ler o Diário
Oficial. Quem pediu para sair fui eu. Basta ir lá e checar o que está
escrito. O governador está faltando com a verdade”, afirmou.

Poupado

Pela leitura do socialista, fica claro que a campanha de Agnelo, a
partir de agora, será focada no embate contra Arruda, na formação de uma
frente que impeça a manutenção da candidatura do ex-governador, a quem
também chamou de “ficha-suja”. “Só espero que ele (Agnelo) fale ao vivo
as coisas que falou, porque no primeiro debate ele não respondeu à
altura as críticas que Arruda lhe dirigiu”, concluiu.
Fonte: Por Ariane Sakkis Correio Braziliense.
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