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domingo, 31 de agosto de 2014

À Queima Roupa: Flávia Peres Arruda

Flávia Peres Arruda, ex-primeira-dama do DF.

Seu nome aparece como possível candidata ao GDF, caso Arruda fique impedido de concorrer. Estaria disposta a assumir a chapa, se fosse necessário?

Aqui em casa, a política é exercida unicamente pelo Zé Roberto e por mais ninguém. Eu o apoio, dou minhas opiniões. Mas ele é o político, é a referência, é o líder. E falo mais, só quem não o conhece pode imaginar que ele desistiria dessa candidatura.

Se não for você, a quem Arruda delegaria essa missão?

Eu acho que ninguém é mais preparado para esse cargo do que ele. Como confio na Justiça e acredito que vamos vencer essa batalha, a missão não precisa ser passada a ninguém.

Arruda é líder nas pesquisas e tem chance até de vencer no primeiro turno, se permanecer na disputa. Depois de tudo o que houve com ele entre 2009 e 2010, essa recuperação com parte da opinião pública já significa uma vitória pessoal para ele?

Acho que é o reconhecimento da população ao excelente governo que ele fez.

Acredita que o Supremo vai derrubar a decisão do TSE sobre o registro do Arruda?

Sim. Como estudante de direito, não acho comum se dar interpretações diferentes à mesma lei. A lei tem que valer igualmente para todos. O mesmo direito que outros tiveram deve ser garantido a ele.

Arruda errou ao ir à casa de Eri Varela, um inimigo de outras campanhas?

Sim, errou e errou feio. Eu não queria nem falar nisso. Zé Roberto é um agregador, age com boa-fé. Mas eu acho que pessoas como essa não merecem sequer o nosso respeito.

Arruda afirma que o diálogo com Eri Varela foi normal, mas você acha que repercussão atrapalhou o resultado no TSE?

Acho que a conversa foi normal, sim, não tem nada demais. 

Ao lado do Arruda, você tem vivido altos e baixos na vida pública. Como você enfrenta isso?

Enfrento de cabeça erguida por acreditar e confiar no meu marido. Confesso que nem sempre é fácil. Acaba envolvendo toda a família, que sofre junto. Mas a verdade é que o que realmente importa, é a nossa família, nosso dia a dia, nosso convívio. E isso não muda, independentemente da circunstância política.

Qual conselho você costuma dar a ele?

(risos) Tem um que eu repito mil vezes por dia: pense bem antes de agir, respire, reflita, não faça as coisas por ímpeto. Também falo muito que ele confie mais em Deus e menos nas pessoas. Quando ele ler isso, vai ficar com vontade de rir de tanto que eu falo pra ele.

Fonte: Coluna Eixo Capital.

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