Advogado do governador diz desconhecer caso: ‘não tem denúncia, nunca foi condenado.’
O Tribunal Regional Eleitoral informou que recebeu contestação à
candidatura do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), à
reeleição. Ao todo, foram 26 impugnações até esta quinta-feira (17),
data-limite para fazer os pedidos. Advogado do governador, Luis Carlos
Alcoforado, disse desconhecer a informação.
“Em todos os documentos dele não há nenhum fato de inexigibilidade.
Isso deve ser uma tentativa de nivelar por baixo uma discussão que não
existe. O Agnelo não tem nem denúncia, nunca foi condenado”, disse
Alcoforado.
De acordo com o TRE, o pedido foi feito pela candidata a deputada
federal pelo PR/DF, Doutora Raquel, por ele não ter apresentado, ao
registrar seus documentos, as certidões negativas do Superior Tribunal
de Justiça, como determina o artigo 26 da Resolução 23.405/12 do
Tribunal Superior Eleitoral.
Agnelo Queiroz responde a pelo menos quatro processos civis por
improbidade cometida ao longo do atual mandato e uma ação popular.
Doutora Raquel faz parte da coligação União e Força 1 – ligada ao PR,
partido do ex-governador Arruda, acusado de participar do esquema
conhecido como mensalão do DEM. Ela já havia entrado com ação para
investigar abuso de poder político e econômico por parte do atual
governador – a defesa dele nega que tenha havido o crime. O G1 aguarda
retorno do partido com o posicionamento a respeito da impugnação de
Agnelo.
O ex-governador também teve a candidatura impugnada, mas pela
Procuradoria Regional Eleitoral. Para o Ministério Público, Arruda deve
ser barrado com base na Lei da Ficha Limpa. O órgão também contestou a
candidatura a deputada federal da atual parlamentar Jaqueline Roriz
(PMN).
Ao todo, o DF tem 1.143 candidatos conforme a Justiça Eleitoral: seis
tentam o cargo de governador; oito de senador; 131 de deputado federal; e
998 de deputado distrital.
Todos os políticos terão sete dias para apresentar defesa sobre a
impugnação. O Tribunal Regional Eleitoral do DF ainda terá que julgar
todos os registros dos candidatos. Todos podem prosseguir normalmente
com as campanhas eleitorais até uma decisão final da Justiça.
Fonte: Portal G1 DF / blog do Callado / Blog do Edson Sombra.
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