É flagrante no vídeo protagonizado pelo advogado Luiz Fernando Pacheco
no plenário do Supremo Tribunal Federal. A performance do defensor de
José Genoíno foi resultado de alguém que ingeriu grande quantidade de
bebida alcoólica ou estava sob o efeito de alguma droga ou medicamento.
Pela sua postura e pela maneira enrolada com que tentava pronunciar as
palavras, atropelando a si e aos demais ministros, ficou evidente, também, que a falta de profissionalismo e ética no desempenho da
função são elementos comuns, segundo palavra de Joaquim Barbosa, a
"grei" que cerca os chamados mensaleiros . A lógica , já dizia Lorde
Dunsay, como o uísque, perde seu efeito benéfico quando tomada em
quantidades exageradas.
Bêbado ou drogado o que vai ficando cada vez mais claro é arrogância e o
sem cerimônia com que essa turma vem se achegando e pressionando a mais
alta Corte do país. Fica claro ainda que a renúncia de Joaquim Barbosa
se insere na lógica do próprio ministro de que com um STF quase
totalmente montado pelo governo petista, suas chances de julgar com
independência vão ficando cada vez mais restritas e distantes. Com o
leme quebrado, o melhor é abandonar a nau à deriva. Os vícios
corporativistas permanecerão.
Quanto às ameaças de morte feitas por Luiz Fernando à Joaquim Barbosa, a
sociedade aguarda os desdobramentos legais. Outro fato que também vem
chamando a atenção no vídeo é que mesmo com a cara de espanto dos demais
ministros, diante da interrupção abrupta da sessão, não se ouviu
qualquer manifestação de apoio ao colega ameaçado e desrespeitado diante
de todos. De todo o episódio fica a certeza também que ao STF não cabe o
julgamento de criminosos comuns, mas que antes é preciso acabar, com
urgência, com a figura da imunidade parlamentar e de qualquer imunidade
que signifique privilégios.
Fonte: Blog do ARI CUNHA.
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