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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Para conferir em outubro 'Hélio Doyle'


É natural que eleitores, leigos, desinformados e lobistas de candidaturas se impressionem ou finjam se impressionar com pesquisas quantitativas que vêm sendo realizadas em Brasília. Esse comportamento, porém, é injustificável entre os que conhecem nossos sistema e processos eleitorais e a história das eleições em Brasília e no Brasil. Entre esses, especialmente, cientistas políticos e jornalistas especializados em política.

Recentemente o colunista de um grande jornal brasileiro escreveu que determinado candidato é imbatível para o Senado. Independentemente das informações que tenha o colunista (e não são as melhores, pois o referido candidato sempre aparece nas quantitativas com índices irrisórios), a categoria “imbatível” não existe em eleição, ainda mais cinco meses antes do pleito. O jornalismo exige mais rigor.

Agora há jornalistas e pretensos especialistas que tiram conclusões sobre quem irá ao segundo turno das eleições em Brasília com base em pesquisas quantitativas que estão sendo divulgadas em Brasília. Mesmo que todas essas pesquisas fossem corretas (e não são), as conclusões a partir das intenções de voto manifestadas agora não têm o menor sentido. Ainda mais, mas não apenas por isso, levando-se em consideração o alto índice de indecisos.

Como Arruda e Agnelo lideram na maioria dessas pesquisas, embora não em todos os cenários e em alguns na margem de erro, alguns dizem que isso indica que os dois é que estarão no segundo turno. É uma enorme bobagem, que o histórico das eleições desmente categoricamente, inclusive com exemplos recentes.

O que pode indicar tendências, hoje, são as pesquisas qualitativas. Tendências, não resultados. Os estrategistas de Arruda e de Agnelo têm as suas e por isso sabem, e até dizem para algumas pessoas, reservadamente, que ambos disputam uma vaga no segundo turno. Para enfrentar Rodrigo Rollemberg

Fonte: Blog do Hélio Doyle.

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