O PMDB viu na CPI da Petrobras uma forma de aparar as arestas com o Palácio do Planalto nos estados. O Planalto entendeu o recado e tratou de reorganizar o jogo eleitoral, ajeitando a vida de seu principal aliado.
No Ceará, o líder do PMDB do Senado, Eunicio Oliveira é o candidato da base da presidente Dilma Rousseff.
No Maranhão, onde uma forte ala petista queria apoiar a candidatura do presidente da EMBRATUR, Flavio Dino, sentiu na pele a ordem da executiva nacional, que é para fortalecer a aliança com a governadora maranhense, Roseana Sarney.
Na Paraíba, o Partido dos Trabalhadores vai ter de apoiar o irmão do senador, Vital do Rego, Veneziano Rego ao governo do Estado, e em Goiás onde o PT estava decidido só apoiar o PMDB se o candidato fosse Iris Resende, teve de engolir o empresário Junior Friboi.
A reação política a essa estratégia já deu uma folga ao Planalto e os senadores peemedebistas já apoiam a mudança no escopo da CPI, mas na verdade a presidente Dilma Rousseff corre sérios riscos de passar a campanha fragilizada e tendo que dar explicações a todo momento.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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