
O principal triunfo de Agnelo Queiroz
para pressionar seus oponentes nas eleições de 2014 é o seu tempo de
televisão no horário eleitoral gratuito. De acordo com informações
preliminares, o atual governador do DF poderá dispor de até 2 minutos em
cada bloco, dependendo da regra adotada pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Considerada a principal arma eleitoral, o tempo de TV
dos candidatos ao Buriti neste ano ainda está indefinido, pois depende
da composição da coligação de cada partido para que seja traçado o
tempo, que deverá acontecer entre o final de abril e início de junho.
No que tange à composição de partidos, de acordo com especialistas, das 17 legendas da base aliada, pelo menos cinco devem cair fora e se aliarem a candidatos oposicionistas.
Todavia,
pelo menos duas legendas tendem a seguir caminhos diferentes no pleito
de 2014 na caminhada ao Buriti. O PROS tem sinalizado que vai apoiar a
reeleição de Agnelo Queiroz. Já o Solidariedade ganha o perfil
oposicionista, aproximando-se do tucano Luiz Pitiman (PSDB), se realmente for confirmado sua candidatura ao Buriti.
Outro
ponto que vem sendo comentando nos bastidores sobre a corrida ao Buriti
é a falta de candidatos de peso para concorrer ao pleito de 2014. Nesse
quesito, apesar da baixa popularidade, Agnelo Queiroz poderá levar a
melhor. Há quem diga que o atual governador venceria as eleições por
“W.O” (sigla para Walkover, que em português significa caminhar. W.O é a
atribuição de uma vitória quando a equipe adversária está
impossibilitada de competir ou quando não existem adversários a altura).
Nesse caso, ainda não apareceu um nome de peso para brigar com Agnelo. O
que tem até agora são especulações. O cenário ainda está bem
indefinido.
Mais
na esfera, pelo menos cinco nomes já deram como certo na corrida ao
Buriti. Nesse sentido, destacam-se, a atual deputada Distrital Eliana Pedrosa
(PPS), que de acordo com informações, não abre mão de sua candidatura
por nada. No ano passado, Pedrosa chegou até mudar de sigla para poder
concorrer ao cargo majoritário.
O senador Rodrigo Rollemberg
(PSB) também é outro possível candidato ao Buriti, apesar de não ter
formalizado ainda sua candidatura, pois está dependo da coligação que
seu partido irá fazer nós próximos meses. Boatos dão conta que sua
candidatura é quase certa. Se concorrer como ao Buriti e perder, Rodrigo
Rollemberg não sofrerá tantos danos, pois poderá continuar exercendo
seu mandato como senador da república, tendo ainda mais quatro anos para
cumprir.
Há especulações de que, tanto José Roberto Arruda, como Joaquim Roriz,
vão concorrer ao pleito. Informações dão conta que Arruda terá pouco
mais de 3 minutos. 1,16 minutos do PR, 0,52 do PTB e prováveis 1,00 com
PRTB, PMN e sobras.
Para
se ter uma ideia disso, PSD de Rogério Rosso e Solidariedade de Augusto
Carvalho tem juntos quase 5 minutos. O PDT, de Cristovam, tem 42
segundos. A outra aliança composta por PSDB de Pitiman, Izalci ou Márcio
Machado, com PPS de Eliana Pedrosa e DEM de Fraga, tem juntos, quase 4
minutos. O P-Sol com Toninho e os outros dois partidos sempre aliados
não chegam a 50 segundos.
Barreiras

Na
corrida ao Buriti, alguns entraves poderão prejudicar a candidatura dos
dois últimos ex-governadores do DF. No caso de Joaquim Roriz, seu
estado de saúde é delicado. Desde o ano passado, que o ex-governador
está na fila para se submeter a um transplante de rim. Diabético, ele
sofre de falência renal e tem que fazer uma hora diária de hemodiálise.
Portanto, a qualquer momento poderá ser submetido à cirurgia, o que
acaba impossibilitando de concorrer ao cargo. Já José Roberto Arruda,
foi condenado por improbidade administrativa por ter feito um contrato,
sem licitação, para a realização de uma partida amistosa entre Brasil e
Portugal, em 2008. Com relação à sentença, Arruda vai recorrer, as
punições ficarão suspensas, e ele poderá ser candidato nas eleições de
outubro.
O deputado federal Luiz Pitiman é o provável candidato do PSDB para concorrer uma vaga ao Buriti. De acordo com informações, o PSDB está prestes a indicá-lo como candidato ao governo do DF.
Fonte: Jean Marcio Soares - Portal Guardian.
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