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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O dia D para o PSDB/DF

Tucanos devem escolher nos próximos dias o nome que deve compor uma das chapas majoritárias que enfrentará Agnelo Queiroz (PT) nas eleições deste ano. 

Apesar de ser um dos mais tradicionais partidos do Brasil, o PSDB em Brasília pode ser considerado de pouca exposição. Desde que elegeu Maria de Lourdes Abadia como vice-governadora, o partido tem amargurado resultados nada satisfatórios nas eleições majoritárias do Distrito Federal. Agora, o partido começa a se mexer em busca de melhores resultados. 

Os tucanos devem decidir nos próximos dias o nome que deverá concorrer nas eleições majoritárias deste ano e, para isso, possui pelo menos três possibilidades: o ex-presidente regional Márcio Machado e os deputados federais Izalci Lucas e Luiz Pitiman. 

O surgimento dos três nomes revela um racha interno entre os tucanos. Fontes ouvidas pelo blog sustentam que há grandes divergências entre os caciques locais e nacionais do partido, já que a prioridade é garantir um palanque local para o tucano Aécio Neves, que deve concorrer pela sigla ao Palácio do Planalto. 

Dividido, o PSDB promete escolher o nome do pretendente ao Buriti para que possa, com isso, marcar posição contra o atual governo. Mas, segundo fontes ouvidas, nada impede que o partido converse com outras lideranças da cidade em busca de uma aliança vitoriosa para derrotar o Partido dos Trabalhadores (PT). 

Até então, a disputa estava polarizada entre os dois deputados federais, Izalci e Pitiman, que lideram grupos distintos dentro do ninho tucano. A novidade foi o anúncio do interesse pela candidatura do ex-presidente regional da sigla, Márcio Machado, que internamente possui simpatia por integrantes das duas alas tucanas. Machado também pesa na disputa por ter militância no partido, já que tanto Pitiman como Izalci não foram eleitos pelo PSDB e migraram para a legenda de olho nas eleições de 2014 e se respaldaram em brechas da legislação eleitoral. 

Para cargo majoritário, não houve vitórias. Apenas para proporcionais conseguiu eleger três deputados distritais em 2006: Jaqueline Roriz, Milton Barbosa e Raimundo Ribeiro, que não foram reconduzidos. No meio do mandato, Jaqueline decidiu migrar para o PMN. Na última eleição, conseguiu eleger apenas Washington Mesquita, que decidiu apoiar o governo do PT e, para isso, teve de deixar o partido.

Conheça o perfil de cada pré-candidato tucano

Izalci Lucas

Já foi do PSDB, mas divergências com o antigo comando tucano o fizeram migrar para o PR, onde foi eleito deputado federal nas últimas eleições. A decisão do PR de manter-se na base de Agnelo deixou o deputado incomodado, levando ele a retornar ao ninho tucano. Foi secretário de Ciência e Tecnologia do governo Arruda e já foi deputado distrital. É um dos idealizadores do Parque Cidade Digital, projeto que ainda não saiu do papel.

Luiz Pitiman

Exerce pela primeira vez um mandato eletivo. Ingressou na oitava vaga de deputado federal do DF pelo PMDB. Foi presidente da Novacap no governo Arruda e secretário de Obras do governo Agnelo. Por desentendimentos com o atual vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), pediu a desfiliação do partido e articulou o ingresso no PSDB. Conseguiu o apoio do ex-presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra.  

Márcio Machado

Ex-presidente do PSDB/DF por três mandatos, Machado acumulou o cargo com o de secretário de Obras do governo Arruda. Engenheiro e empresário, é um dos líderes do segmento no Distrito Federal. Teve a pré-candidatura fortalecida após ter sido absolvido no processo que o acusava de dispensa ilegal de licitação na reforma do ginásio Nilson Nelson. Sem impedimento legal, é o nome que que ganha simpatia por ter o maior tempo de filiação no partido e transitar bem entre os partidos de oposição ao governo do PT.

Fonte: Blog do Edson Sombra.

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