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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Eliana bate o pé. Quem quiser o topo, que fique já ao lado dela


Foto: Arquivo Notibras
Eliana Pedrosa bateu o pé.  É candidata ao Palácio do Buriti no pleito de outubro. E pronto. Gosto do jeito dela. É firme, autentica. Não é do ‘ouvi dizer’. É do tipo que diz ‘minha irmandade, quem faz sou eu. Quem quiser que me acompanhe’. E promete levar ao topo quem estiver ao lado dela. 

Pois Eliana, que figura como a mais expressiva opositora do PT de Agnelo Queiroz, com a postura adotada em nota oficial emitida nesta terça-feira 28, mostra disposição para colocar um fim à lenga-lenga política que Brasília vive nos últimos dias.

A deputada, ao abraçar o pendão do PPS, assumiu o controle da bandeira do avanço. Demonstra um compromisso inarredável de luta comprometida com os interesses da sociedade. Para implantar um governo de mudanças, que atenda ao povo.

Na condição de postulante à cadeira hoje ocupada por Agnelo Queiroz, a deputada condena os grupos homogêneos que tentam fazer da capital da República uma capitania hereditária. O que ela defende – e o eleitor começa a absorver essa ideia – é a formação de um bloco político que governe pensando para a frente. Que desenvolva soluções inovadoras unindo ética e trabalho.

É certo que as eleições deste ano terão um caráter mudancista. E Eliana prega isso. Ataca a administração de Agnelo como quem defende que o mal deve ser cortado pela raiz. E quem tem consciência, sabe o mal que o brasiliense teve de engolir ao longo dos últimos anos. O caos reina onde não há um governo comprometido com os anseios da sociedade.

O disse-me-disse reina em Brasília. Uma suposta e inimaginável reunião entre velhos caciques – o clã Roriz e o cassado e preso por corrupção José Roberto Arruda – estariam se unindo para mais uma vez se locupletarem, fazendo das tetas do governo uma mina de Salomão. É a opinião deste escriba. Mas Eliana, política, não pensa assim.

A deputada acredita que reuniões de grupos de oposição servem, sim, como contribuição para a cidade sonhada e desejada pela maioria. E prefere imaginar que Arruda, de quem foi secretária de Estado e em defesa de quem renunciaria à sua pré-candidatura, não articularia alianças sem ouvi-la. Porque Arruda sabe o valor de Eliana. Conhece o poder dela e sabe que pode nela confiar.

A hora é de superação. Eliana, o clã Roriz e o grupo de José Roberto Arruda – sem deixar de lado Luiz Estevão e seu PRTB – tendem a sentar na mesma mesa e definir os rumos a seguir. E se Eduardo Campos, que manda e desmanda no PSB, for mesmo um rapaz inteligente, manda o senador Rodrigo Rollemberg reavaliar sua vaidade política e trabalhar no Senado pelos próximos quatro anos.

Quem tem o queijo e a faca ao alcance, é só se dar as mãos para chegar ao topo almejado. Quando isso acontecer, e a hora se aproxima, o resto vem a reboque. O PDT de Cristovam e Reguffe, que o digam.

Fonte: Notibras.

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