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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Casa Militar quer que policial insatisfeito seja punido


O tenente coronel Giuliano Costa de Oliveira comandante do 11º batalhão da Polícia Militar, localizado na Samambaia Norte, está sofrendo pressões da Casa Militar, desde que postamos o vídeo onde o sargento Gilson Maranhão, na manhã de hoje, expõe o quadro de insatisfação que vive a corporação. A denuncia é de um soldado que serve naquela unidade militar.

O desabafo do sargento, se deu diante de uma plateia composta de praças, oficiais, cidadãos da comunidade e o secretario de Segurança Pública.

A mesma fonte da denuncia, informou que, "o chefe da Casa Militar do Distrito Federal, Rogério Leão ao telefone, pediu ao comandante do batalhão a  abertura de um IPM, ele quer punir o nosso colega, que com franqueza, traduziu para o sr. secretário de segurança pública, a insatisfação vivida pela tropa com um governo que não cumpre com suas promessas. Mas quando o episódio envolve um coronel, que mentiu para toda a corporação e até mesmo para o governador, abrem uma sindicância. Nos poupem, deviam tomar vergonha na cara." E concluiu, "deixem o nosso colega trabalhar, é muito melhor e menos desgastante para todos."

Em contato com o blog, Sandro Avelar confirmou que a visita teve esse propósito, ouvir, sentir a tropa e também falar. "Não houve constrangimento. Eu fui lá pra conversar, deixei isso muito claro. Falei e ouvi em igual medida. Não houve desrespeito do Sgt. Gilmar, ele foi franco, eu também fui. O objetivo era esse, todos os que estavam lá sabem disso." Finalizou o secretario de Segurança Pública do DF.

A mesma fonte revelou ainda ao blog que o coronel Giuliano, comandante do batalhão, teve uma ácida discussão com o chefe da Casa Militar. Quem estava presente na hora do telefonema, disse ao blog que o coronel Giuliano respondeu ao coronel Leão: "não vejo motivo para punir o meu policial e não o punirei".

E pensar que tudo isso se deu em um café da manhã, nos faz lembrar uma frase de Eduardo Costa, “A vida é como café sem açúcar, cada um adoça ao seu gosto... mas ainda há quem prefira amargo."

Fonte: Edson Sombra.

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