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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

"Coronel Jooziel, peça para sair. Vá embora!"

Governador Agnelo cumprimenta Jooziel em sua cerimônia de posse no dia 07 de maio de 2013 na Academia da Polícia Militar, ao lado do antecessor coronel Suamy Santana.

O comandante geral da Polícia Militar não cumpre determinações do governador, e com um total de R$ 86,5 milhões para serem usados no atendimento médico da corporação, policiais e seus dependentes, até o final do dia de ontem, permaneciam sem acolhimento na rede credenciada.

A causa da suspensão dos convênios da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), não é a ausência de recursos, mas a falta de autoridade. A corporação tem em caixa recursos que poderiam ser usados diretamente no Fundo de Saúde, em gastos com atendimento médico-hospitalar. Porém, o comando da PMDF não aproveitou o dinheiro. Destinados originalmente para a compra de equipamentos, os recursos poderão ser remanejados.

Não é novidade para ninguém da área da segurança pública, que o comandante geral da PM, compõe a chapa com o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, para a Câmara Legislativa. Sandro tentará uma cadeira de deputado federal.

A PM diz que precisa de recursos para continuar o atendimento aos policiais e seus familiares. Mentira, ela tem dinheiro.

O ato praticado por Jooziel foi um atentado às vidas dos policiais e de seus familiares, e expôs o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, ao ridículo, ao passar informações truncadas e inverídicas ao chefe do executivo, Jooziel quebrou a hierarquia. Induziu a erro o seu comandante em chefe, ao lhe informar que os convênios foram suspensos por “iniciativa isolada do chefe do Departamento de Saúde”, ele se esquivou da verdade. Vendeu ao chefe do executivo uma mentira. Não reúne mais condições de continuar no comando da Policia Militar. A regra é clara, ao omitir  a realidade dos fatos,Jooziel quebrou a relação de confiança, quebrou a  hierarquia.

O coronel Jooziel não foi transparente, ou desconhece os caminhos administrativos da sua corporação. Expôs toda a corporação perante a opinião publica, deixando-a como se ela fosse irresponsável e indisciplinada.

Na tentativa de se eximir da responsabilidade, atribui ao seu subalterno a autoria do ato.

Agnelo, induzido a erro por Jooziel, diante das redes de tevês, disse acreditar que o ato se tratava de uma tentativa de sabotagem, às vésperas de ano eleitoral.  "Foi uma decisão unilateral e irresponsável por parte do coronel, suspender a assistência à saúde dos militares e suas famílias”, na certeza que a responsabilidade seria do ex-diretor de saúde da PM Sergio Luiz de Souza Cordeiro. Mentira, e o comandante geral da Policia Militar sabe disso.

A mentira é tamanha, que se a culpa fosse exclusiva do coronel demitido do cargo, Sergio Luiz de Souza Cordeiro, bastaria que o próprio comandante emitisse um comunicado à rede credenciada, autorizando o atendimento. Se a ordem para que interrompesse o atendimento foi sabotagem, bastaria outra ordem autorizando a prestação do serviço. Contudo, Jooziel não tomou esta providência. A reativação dos serviços depende de outras “ordens”, e Jooziel sabe.

Não houve sabotagem, houve irresponsabilidade, desrespeito a todos. Dinheiro existe, e o comandante da Policia Militar sabe. E isso prevalece para outras autoridades que participaram desse ato desastroso e irresponsável.

"Vá embora coronel Jooziel, peça para sair, o seu tempo terminou."

Fonte: Edson Sombra / Redação com informações do Correio Braziliense.

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