Câmara manda abrir processos de cassação contra três deputados, mas ações de Aylton Gomes e Rôney Nemer ficam em suspenso
Após
três horas de um reunião tensa, os integrantes da Mesa Diretora da
Câmara Legislativa resolveram acatar as representações por quebra de
decoro parlamentar contra três distritais condenados em primeira
instância no processo da Operação Caixa de Pandora. Apenas um
processo, porém, o do deputado Benedito Domingos (PP), foi enviado
imediatamente para a Corregedoria da Casa para que seu presidente, o
deputado Patrício (PT), decida se envia ou não o processo para a
Comissão de Ética, última fase antes da votação em plenário pela
perda do mandato.
Um dia antes da reunião, os outros acusados, os deputados Aylton Gomes (PR) e Rôney Nemer (PMDB), conseguiram uma liminar que suspende a condenação dos dois até que o recurso apresentado pelas defesas seja julgado por um colegiado de desembargadores do Tribunal de Justiça do DF.
Um dia antes da reunião, os outros acusados, os deputados Aylton Gomes (PR) e Rôney Nemer (PMDB), conseguiram uma liminar que suspende a condenação dos dois até que o recurso apresentado pelas defesas seja julgado por um colegiado de desembargadores do Tribunal de Justiça do DF.
A maioria dos integrantes da Mesa entendeu que a suspensão justifica a
paralisação dos processos que podem culminar na cassação de seus
mandatos. Apenas Israel Batista (PEN) votou contra.
O andamento do processo contra Benedito Domingos também pode ter vida curta. Seu advogado, Reginaldo Silva, garante que conseguirá o mesmo benefício para seu cliente. “A ação contra o deputado Benedito é igual, mas, como ele foi condenado mais tarde, ainda não se esgotou o período de recurso”, afirmou. “Isso deve acontecer no próximo dia 21 de agosto. E então a Mesa, pelo princípio da isonomia, deve dar a ele o mesmo tratamento.
“Decisão política”
Mesmo com a suspensão, o deputado Aylton Gomes lamentou a decisão da
Mesa. Em nota ela a classificou como “política”, mas disse que vai
respeitá-la. Rôney Nemer não retornou as ligações do Metro.
Fonte: Jornal Metro Brasília - Por Raphael Veleda
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