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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Fraga tentará evitar eleição majoritária


O presidente regional do DEM, Alberto Fraga (foto), não quer passar mais quatro anos sem mandato. Já avisou interlocutores que, em princípio, não concorrerá a nova eleição majoritária. Já chega o que aconteceu nas últimas eleições, quando disputou o Senado “contra tudo e contra todos”, em suas próprias palavras. Só para lembrar, Fraga fez dobradinha com a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia, na chapa encabeçada por dona Weslian Roriz. Em vários momentos ficaram claros os desencontros com o também ex-governador Joaquim Roriz, considerado o grande eleitor da coligação. Fraga ainda subiu nas pesquisas, ao final da eleição, mas ficou longe dos vitoriosos, os hoje senadores Cristovam Buarque e Rodrigo Rollemberg.

Só com coligação ampla

Ao menos nas conversas, Fraga deixa uma porta aberta para concorrer a cargo majoritário. Mas é uma porta muito estreita. O presidente do DEM diz que só se arriscará novamente em uma coalizão muito bem montada, que apresente chances reais de vitória. Isso significaria uma aliança ampla, em que partisse com vantagem, o que hoje parece improvável.

Deputado federal, a opção

Tudo indica, nessas circunstâncias, que Fraga disputará, mais uma vez, vaga na Câmara dos Deputados. Já esteve lá por três mandatos. Da primeira vez, em 1998, ficou como suplente, com 21 mil votos, mas assumiu a cadeira durante a maior parte do tempo. Aumentou seu cacife para 27 mil votos em 2002, elegendo-se graças à grande votação do então ex-senador José Roberto Arruda, que puxou mais duas cadeiras. Já em 2006 foi o mais votado da legenda, com 95 mil votos. Pretende agora repetir o feito, embora, uma vez mais, seja necessária uma aliança capaz de viabilizar o quociente eleitoral.

Fonte: Eduardo Brito / Jornal de Brasília / Alto da Torre / Odir Ribeiro

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