
Por Max de Quental -
 O agora Pitiman – pseudônimo do original Pietschmann – que  desembarcou
 em Brasília vindo do Acre em uma condição pouco esclarecida,  continua 
teimando. Quer ser governador do Distrito Federal pelo PSDB.  Eleito 
deputado federal com os votos dos brasilienses na avalanche do  Novo 
Caminho, está acenando com 50 milhões de dinheiros que promete  
arrecadar por aí para garantir sua legenda. 
O
 agora Pitiman está certo de que com a montanha de dinheiro que  promete
 deixar com os bicudos, terá sua pretensão conquistada. Depois de  ter 
sido despejado do Acre e do Governo do Distrito Federal, está agora  com
 a ordem de despejo do PMDB em mãos. 
Sua
 autoestima é muito superior que a sua rejeição pelos pares, quer  pelos
 conterrâneos, quer pelos correligionários. Onde reside a segurança  de 
poder arrecadar tantos dinheiros? Existe uma via, claro. Isso mesmo:  
Via Engenharia. Seus convivas mais próximos, aqueles que chutam nas  
peladas do ilustre parlamentar, garantem que a empresa lidera um grupo  
de apostadores com grande cacife. 
O
 jogo é milionário. Difícil é saber se o blefe vem na mesma  proporção, 
porque votos para chegar onde quer porque quer, os 50 milhões  de 
dinheiros podem não ser suficientes. Com todo respeito aos  eleitores. 
O
 agora Pitiman foi capaz de atrair meia dúzia de empresários com  
respeitado capital e pouca capacidade de avaliar riscos. O maior dos  
tucanos da atualidade, Aécio Neves, já andou chutando no gramado do  
misterioso parlamentar. Só falta chutar o balde e mandar recado ao  
pretendente que o histórico dele é pouco recomendado para quem quer a  
chave do Buriti. 
Ao
 lado de Aécio, dois ou três nomes muito próximos confirmam que  algo 
está acontecendo, mas o candidato ao Planalto pisa em ovos quando  ouve o
 nome do agora Pitiman. E observem que ele adora uma pelada. O  Aécio, 
lógico. 
Eduardo
 Jorge, interinamente no comando do PSDB na capital da  República, 
aguarda instruções que devem chegar só em setembro, quando o  jogo 
sucessório terá um desenho mais definitivo. 
A
 Via Engenharia, por sua vez, continua construindo pontes. Dizem. O  
problema é o projeto que pode levar coisa nenhuma a lugar nenhum. Mas o 
 superfaturamento embutido na avaliação de viabilidade da candidatura do
  agora Pitiman, pode demolir a ideia, caso a Via esteja em risco de  
colisão com outros interesses comerciais. 
Ninguém
 entende até agora quem foi o autor de uma aventura com tantos  riscos e
 estrutura frágil. É para negociar, provavelmente. Mas nem pra  isso os 
especialistas encontram volume no candidato a candidato. 
O
 que intriga aos mais comedidos é como um nome que anda com ordens  de 
despejo debaixo do braço encontra plateia para uma engenharia de  
implosão. O agora Pitiman, comentam, é visto como nitroglicerina nos  
ambientes que frequenta. Mas como muitos empresários conhecidos gostam  
de viver perigosamente, esta é uma boa justificativa para sair na foto  
ao lado do deputado. 
Nesse
 caso, é melhor chamar imediatamente os fotógrafos e a imprensa.  Porque
 implosão só acontece uma vez. E dela só sobram escombros e  poeira. 
Fonte: Notibras 
Postado por Odir Ribeiro 
 
 
 
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