![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFa-arQAHipTIHbsesodC9Gi18SxMjzYYCYpMNOuGcinR7Z3gVA_7l9SG9qdxzzp6fhZSRF8RF9nU5sV-XAZa_TVqnPBgC6J8WDPOxA36hE6ImYBmKQj_O-Mi9xitLnNn-NKzwSbiBtWg/s320/Lula+o+Papa+(01).jpg)
Enquanto isso, multiplicam-se as evidências de que, pelo menos para
parte significativa dos quadros do PT, inclusive alguns solidamente
instalados no Palácio do Planalto, todos de olho em 2014, o “volta
Lula”, mais do que um apelo nostálgico, é a última esperança de
sobrevivência do tão acalentado projeto de perpetuação no poder.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbmCtA2ZNMpN5UPzPBNcucuC3dipwTXOrzeLpk6CJpFpr3ke796qC2QOiG3vZHq3TSoyOp6zs6Kai9tj1qlIgkrJEyDEyFyScM9Cb6I-0LEOU54yIc9eN17o12GisxlBmb2uEpadJnYtk/s320/Lula,+Haddad+e+Maluf.jpg)
Seria muito difícil explicar politicamente a não candidatura da
presidente, mesmo que para ceder o lugar ao seu mentor. A não ser, é
claro, que surgisse um inquestionável motivo de força maior. E essa
força maior seria a ameaça iminente à hegemonia político-eleitoral do
PT.
Pois a “força maior” está nas ruas. Apesar de o marqueteiro oficial
João Santana garantir que em quatro meses Dilma terá recuperado o
prestígio que despencou nas últimas semanas, os petistas já colocaram as
barbas de molho.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBxoyygluhWBPnheGXaIdCrhl-am_NVQ4StfI6RZpNKGpl-ZrZ9-H11sCyZaTZ9cPqXMfot1-ZQKppIGjcfZbuGOC1yy4YO53DVTwCFQ1g5AjGzz96KpNY0KU5SUqGbvmSkA11yoULo_4/s1600/Lula+o+Papa.jpg)
Ocorre que Dilma, ao contrário de seu criador, não tem o menor carisma.
E em 2006 o País surfava na onda da estabilidade monetária, crescimento
econômico e avanços sociais. Um panorama muito diferente daquele em que
está hoje mergulhado em razão, entre muitas outras, da crônica
incompetência do governo lulopetista.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi275tRNN9yim_ySaxW6nycJX5tSdpqA9MbTDRA-bam12ZP7QoJHxcMMd1VqSQvreujFZJE_ma5NbL-MgyYHPozeqvvn1-3aBu0Zo0m_LExVi84PT-OJMcpXX9eVXxfCReWEbQIkCVnIBI/s320/Lula+%252806%2529.jpg)
Na quarta-feira passada, em dois ambientes diferentes e em contextos
distintos, duas personagens próximas de Lula vocalizaram o mesmo desejo.
O cientista político André Singer, antigo porta-voz de Lula na
Presidência, respondeu a uma indagação, durante debate na USP, com a
afirmação de que, em consequência da queda da popularidade de Dilma, o
nome de Lula, como candidato em 2014, “está colocado”. Singer fez a
ressalva de que não estava em condições de afirmar se Lula está ou não
disposto ou decidido a ser candidato. E, dizemos nós, muito
provavelmente não está.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLrQ-hxAZS1voJ0MdXW9nnvj_eJcwQ6i0KzkPlBotGbctJungmlEN-1PAGfAmQGZW101OUwVsCkwtWURJ0INUWu1FLX7yQz6C0qQuVncWErLnxPYw7tivHs6Dgxon2opEkn08D-12L884/s320/A+verdadeira+cara+de+Lula.jpg)
É claro que, mesmo a conveniente distância, Lula está perfeitamente a
par das manifestações desse queremismo. Que, aliás, é muito
compreensível, uma vez que, diante dos últimos acontecimentos, a
companheirada vislumbra uma luz no fim do túnel e a identifica como a de
uma locomotiva sem freio que ameaça atropelá-los.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirNwtiXn32edZWYn5fNYXsi3E3dVv2btjW_ZqTCGK5z00-YGYoSaOZjX8de1U2CCpVXcWMI8UrlpbMBC0HXdMUX_FLNhpCNSXHJWmo_N7HpvGFOTO3oyOUvYvfXFG3F8aMio8Qc2EraiQ/s1600/Lula.jpg)
Fonte: Estadão / VEJA
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