E com um governo que se comunica errado? Acontece o quê?
Enquanto a Secretaria de Cultura do Distrito Federal se esforça para
abrir a caixa preta dos seus gastos com eventos, uma outra secretaria
gasta seus recursos usando critérios que fogem aos princípios básicos da
administração: impessoalidade, tecnicidade, eficiência, razoabilidade e
proporcionalidade para citar só estes.
Na Secretaria de Estado de Publicidade Institucional do Distrito
Federal, os critérios adotados pela pasta para distribuição da verba de
publicidade são um mistério.
No trimestre passado, o gasto com divulgação em emissoras de rádio
totalizou R$ 3.878.660,21 (três milhões oitocentos e setenta e oito mil e
seiscentos reais e vinte um centavos). Os valores foram gastos com um
total de 33 emissoras segundo o Diário Oficial de hoje.
Deste montante, chama a atenção os valores destinados a duas emissoras
que totalizam R$ 1.816.199,89 (Um milhão oitocentos e dezesseis mil
cento e noventa e nove reais e oitenta e nove centavos), ou seja, os
valores destinados às duas emissoras, somam aproximadamente 45% de toda a
verba gasta no trimestre passado.
Enquanto a Clube FM, rádio que segundo o Ibope, ocupa o primeiro lugar
em audiência na cidade recebeu no trimestre passado R$ 291.556,50, as
suas concorrentes que ocupam o segundo e terceiro lugares
respectivamente, abocanharam valores que não se sustentam diante de
qualquer critério técnico de defesa de mídia.
Curioso também é que a Clube FM recebeu no trimestre, valores quase
idênticos a um mês de publicidade recebidos pela rádio que ocupa o
terceiro lugar em audiência.
Veja abaixo os dados de audiência do Ibope e confira com a Secretaria
de Publicidade gasta o seu dinheiro, sem respeitar os critérios
técnicos.
Deve ser por isso que ninguém sabe onde e como o governo gasta tanto dinheiro...
Fonte: Edson Sombra / Redação com informações do DODF
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