Ontem esta coluna publicou que uma jovem que participava de uma plenária do PT e da CUT no Distrito Federal foi agredida após ter expressado sua opinião contrária a da autoridade parlamentar deputado distrital Chico Vigilante. Hoje vamos apresentar a vítima.
Na 1ª Delegacia de Polícia do DF foi feita um boletim de ocorrência de agressão física por parte do diretor executivo da CUT Antonio de Lisboa Amancio Vale. O BO registrado no dia 3 de julho de 2013, às 21h58, pela vitima Patrícia Rodrigues Neves, professora da rede pública do DF narra os seguintes fatos.
O deputado Chico Vigilante fazia um pronunciamento pedindo que o PT e a CUT fossem para às ruas defender uma Constituinte exclusiva para Reformas Políticas, tentando insuflar a militância contra o plebiscito proposto pela presidente Dilma Rousseff. Além disso, Vigilante e o presidente regional do PT Roberto Policarpo pregavam modelo Hugo Chaves de calar a imprensa.
A professora contestou o deputado e foi apontada na reunião como espiã e infiltrada da direita. A jovem Patrícia Neves disse que a direita é aquela que está no poder. Em seguida, Chico vigilante determinou que ela deixasse o recinto e ela respondeu que só sairia com a polícia ou na presença do seu advogado.
Em seguida a plateia gritava “fora”, “espiã”, “enfiltrada”. E alguns tentaram retirar a filmadora das mãos de Patrícia que fazia todo o registro. A jovem sofreu escoriações por todo o corpo, mas conseguiu salvar as imagens e o áudio da assembleia.
O documento feito por Patrícia revela toda a estratégia desta tendência do PT para colocar a militância nas ruas e foi entregue à Polícia.
A militância de Lula
A plateia desta Assembleia do PT faz parte de um segmento do Partido que não está apoiando a presidente Dilma, querendo o retorno de Lula. O grupo radical exigia da militância uma ação contra a imprensa, que, segundo eles está a serviço de uma política conservadora.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa
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