Numa
mobilização como há muito não se via no Brasil, pelo menos 240 mil
pessoas, em sua maioria jovens, tomaram ontem as ruas de 11 capitais
para protestar principalmente contra o aumento das passagens de ônibus.
No Rio, o publico foi estimado em 100 mil. Em tempos de internet, os
atos foram marcados pelo uso intensivo das redes sociais para convocar
participantes e pela ausência de partidos políticos, sindicatos e da
União Nacional dos Estudantes entre os organizadores. Desta vez, o
comportamento da polícia foi diferente.
Em São Paulo, o governo cumpriu a promessa de usar a tropa de choque
ou atirar balas de borracha. Os protestos foram pacíficos na maioria
das cidades, mas, no final, grupos isolados promoveram atos de
violência em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e São
Paulo. Na capital federal, manifestantes furaram o bloqueio policial e
subiram no teto do Congresso. Em São Paulo e em Curitiba, houve
tentativa de invasão das sedes dos governos. País afora, outros temas,
como gastos com a Copa e o projeto que limita poderes de investigação
do MP, apareceram nas faixas.
Fonte: O Globo
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