Brasília
tem uma característica fora de moda quando se fala de mordomia. Ainda
se usa “sabe com quem está falando?”, “ Sabe quem eu sou?”, para tirar
vantagem e usufruir de boca livre.
Neste
final de semana acontece a abertura da Copa das Confederações no
Estádio, de R$ 1,6 bilhão, Mané Garrincha que se transformou num campo
de batalha onde a maior autoridade briga por ingressos para seus amigos e
familiares.
Sob
a coordenação da FIFA, os ingressos foram vendidos para as grandes
empresas multinacionais patrocinadoras do evento. O governador Agnelo Queiroz
bem que tentou usar o GDF para comprar alguns bilhetes para agradar
ministros, parlamentares e até o alto escalão do Governo. Mas a FIFA
limitou a compra. Agora, o governador está emparedado. O telefone
vermelho exclusivo do Gabinete no Palácio do Buriti não para de tocar.
São autoridades desesperadamente reivindicando a mordomia.
O
governador está tentando junto às empresas patrocinadoras atender os
pedidos dos ministros do STJ, Supremo e Tribunais, onde correm os
processos contra ele próprio. Senão agradar a todos corre o risco de ir
para forca.
A
regra é clara, como diz o juiz Arnaldo Cesar Coelho, em missão oficial
só é permitida a presença da autoridade. Nunca a de seus familiares.
Pela
primeira vez, os brasilienses não tem como usar o pistolão num evento. A
administração não é nacional, tem a cultura estrangeira no poder.
Fonte: Jornal de Brasília / Mino Pedrosa
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