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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Na Copa sem mordomia 'Acredite se quiser..!!!'


Brasília tem uma característica fora de moda quando se fala de mordomia. Ainda se usa “sabe com quem está falando?”, “ Sabe quem eu sou?”, para tirar vantagem e usufruir de boca livre.

Neste final de semana acontece a abertura da Copa das Confederações no Estádio, de R$ 1,6 bilhão, Mané Garrincha que se transformou num campo de batalha onde a maior autoridade briga por ingressos para seus amigos e familiares.

Sob a coordenação da FIFA, os ingressos foram vendidos para as grandes empresas multinacionais patrocinadoras do evento. O governador Agnelo Queiroz bem que tentou usar o GDF para comprar alguns bilhetes para agradar ministros, parlamentares e até o alto escalão do Governo. Mas a FIFA limitou a compra. Agora, o governador está emparedado. O telefone vermelho exclusivo do Gabinete no Palácio do Buriti não para de tocar. São autoridades desesperadamente reivindicando a mordomia.

O governador está tentando junto às empresas patrocinadoras atender os pedidos dos ministros do STJ, Supremo e Tribunais, onde correm os processos contra ele próprio. Senão agradar a todos corre o risco de ir para forca.

A regra é clara, como diz o juiz Arnaldo Cesar Coelho, em missão oficial só é permitida a presença da autoridade. Nunca a de seus familiares.

Pela primeira vez, os brasilienses não tem como usar o pistolão num evento. A administração não é nacional, tem a cultura estrangeira no poder.

Fonte: Jornal de Brasília / Mino Pedrosa

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