Quem
diria, partiu do presidente do DEM brasiliense, Alberto Fraga, o mais
entusiasmado apoio à mobilização dos jovens. Para isso, ele parte de uma
crítica à sua própria vertente política.
Acha que os manifestantes
estão tomando a postura que deveria ter sido tomada pelas oposições. “No
entanto”, admite, “elas reconhecem não ter em seus DNAs, o ato de irem
às ruas se manifestar e protestar”. Nem precisa dizer, Fraga acha que os
alvos centrais dos jovens são “as constantes lambanças feitas pelo
governo do PT, que a cada dia assombra a população brasileira”.
Fraga também acha que os manifestantes acertam também “quando não
permitem a participação de partidos e nem políticos oportunistas de
plantão”. Para ele, esses oposicionistas “nada fazem no dia a dia, mas
quando enxergam uma grande mobilização, querem aparecer e hastear
bandeiras que não lhes pertencem”. O movimento, diz o presidente
regional do DEM, “pertence a essas pessoas simples do povo, que não
suportam mais tanta corrupção, tanta violência e incompetência, aliadas
ao descaso das autoridades com os gravíssimos problemas sociais”.
Para Fraga, ao dar apoio às manifestações, a presidente Dilma
Rousseff apenas demonstra que não tem opção a não ser essa. “Afinal”,
diz ele, “tudo começou mesmo foi com a vaia dada a ela no jogo entre
Brasil e Japão”. Mau como um pica-pau.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito
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