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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Eleições 2014: Roriz refletiu, refletiu e acertou


Acompanhei de longe e aplaudi Joaquim Roriz por não ter comparecido à sessão da Câmara Federal onde foi homenageada, ontem, a figura do líder comunitário. Ele só iria se desgastar e agregaria mídia negativa para a sua imagem.

A solenidade foi organizada pela sua filha, a deputada federal Jaqueline Roriz. Ela própria não agrega valor político ao pai, pois ficou prejudicada desde que foi flagrada em vídeo recebendo dinheiro de Durval Barboza.

Roriz é experiente. Sabe que seu reencontro com o povo deve ocorrer em região livre de riscos políticos. Por exemplo, se ele fizer um encontro comunitário em Samambaia, reunirá público do tamanho que quiser. Ainda agrega respeito e carinho no povo daquela cidade e de regiões próximas.

Na Câmara Federal, Roriz poderia ser provocado por petistas infiltrados no público. E encontraria uma imprensa setorizada no Congresso que lhe faria questionamentos desagradáveis, abrindo velhas feridas.

O Distrito Federal está carente de lideranças desde 2009, quando explodiu a Caixa de Pandora, e Roriz tem influência em pelo menos 20% do eleitorado. É nome de peso para a próxima eleição, mas sabemos da sua limitação física (até mesmo pela idade: 77 anos).

Sua filha Liliane deve ter bom desempenho na próxima eleição. Quanto a Jaqueline Roriz, não se sabe se tentará a reeleição, mas terá muita dificuldade, pois a sua fita com Durval é péssima propaganda eleitoral.

Fala-se que Roriz pode ser candidato a governador. A chance é mínima. A Lei da Filha Limpa é clara no impedimento daqueles que renunciaram a mandato parlamentar para evitar a cassação pelo Conselho de Ética.

Se ele foi injustiçado ou não, tanto faz, pois renunciou sem enfrentar as acusações que, realmente, não demonstraram qualquer crime naquele caso do dinheiro de Nenê Constantino retirado numa conta do BRB.

Pode ser que Roriz queira reabrir essa situação no Tribunal Regional Eleitoral, mas é tentativa de difícil sucesso. Porém, em qualquer caso ele estará forte na eleição, podendo influir na escolha de um novo governador. O reconhecimento ao seu trabalho em quatro governos ainda é intenso em grande parte do DF.

Fonte: Blog do Riella

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