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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Desconforto no retorno de Augusto Carvalho


augusto carvalhoHá uma razão para o retorno do deputado federal Augusto Carvalho à Câmara, chamando-se o titular Geraldo Magela, do PT, de volta à Secretaria de Habitação.

É que o Buriti está muito bem informado do desconforto de Augusto diante da postura adotada pelo seu PPS. Vale inclusive para as inserções da propaganda eleitoral, habitualmente hostis ao Governo do Distrito Federal. O deputado admite: “São programas críticos e ácidos demais”. 

Augusto confirma seu “absoluto desconforto” com a posição do PPS e reconhece que está “incompatibilizado com a direção local”. Para tomar uma posição definitiva, como trocar de legenda, pretende esperar pronunciamento da Justiça Eleitoral sobre fusões de partido, como a que se negociou entre o PPS e o PMN para formar a Mobilização Democrática.

Com a provável convivência dos filiados ao PMN, que incluem a deputada Jaqueline Roriz e partidários seus, a situação não deve amenizar-se, antes muito pelo contrário. 

“Dificilmente o partido mudará sua posição atual”, avisa Augusto Carvalho. A direção local estará certamente sintonizada com a direção nacional. Isso significa adotar linha de confronto, tanto com o Planalto com o Buriti, embora o PPS brasiliense tenha apoiado o atual governador contra dona Weslian Roriz, mãe de Jaqueline. 

Até o diálogo interno deteriorou-se. Embora seja o único integrante do PPS do Distrito Federal a ocupar mandato eletivo – os distritais Alírio Neto, Luzia de Paula e Cláudio Abrantes deixaram o partido – Augusto sequer tem conversado com a nova direção brasiliense. “Não procuro, nem sou procurado. Aliás, estou desinteressado dos desdobramentos desse processo”, resume o deputado. 

Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito
Postado por Sandro Gianelli 

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