Filha de Joaquim Roriz quer união para “salvar Brasília do governo do PT”

Jaqueline lembra gesto de reconciliação entre Joaquim Roriz e Tadeu Filippelli como exemplo de preocupação com melhoria da qualidade de vida do povo do DF 

Só com a união das forças políticas comprometidas com os interesses do povo é que salvaremos Brasília do governo do PT e estaremos prontos para as eleições de 2014

A deputada Jaqueline Roriz (PMN/DF) registrou nesta sexta-feira, 22, em dis­curso no plenário da Câmara dos Deputados, sua indignação com que o governo do PT tem se apropriado de programas sociais criados pelo ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, como o programa de moradia, que contavacomremoção de moradores de favelas para essas áreas urbanizadas, depois de criticar todas essas iniciativas bem-sucedidas. “Diziam que Roriz dava o peixe, mas, não ensinava a pescar”, afirmou, comple­tando que “agora, o que vemos, é uma cópia das iniciativas de sucesso de meu pai, sem o menor escrúpulo, pudor ou crédito de autoria”.

Ao falar da administração do ex-governador Joaquim Roriz, “sempre voltada para os anseios dos mais pobres e humildes”, a deputada Jaqueline reportou-se àsua formação católica para exaltar os fundamentos do perdão e da caridade, especial­mente, para os mais necessitados, como dogma a ser seguido também pelos governantes e políticos preocupados com o bem-estar social.

Jaqueline disse buscaresse fatoem sua memória familiarporque está acompa­nha­ndo, “atentamente”, as primeiras frases e os primeiros sermões do Papa Francisco, que tem pregado a humildade, o perdão e a caridade como marca registrada de seu pontificado que se inicia, e que, por outro lado, podem servir de exemplos a serem seguidos pelos políticos de Brasília e do Brasil.

“Não esqueça os pobres”, lembrou ela, citando a primeira frase que o Papa Francisco ouviu do bispo D. Claudio Hummes, depois de eleito líder máximo da Igreja Católica, e que o inspirou a escolher o nome de Francis­co, religioso que dedicou sua vida aospobres.Em outra ocasião,destacou ela, uma frase do Papa, no seu primeiro Angelus, marcou seu dia. “Vocês já pensaram na paciência que Deus tem com cada um de nós? É a sua misericórdia. Ele nos compreende, nos recebe, não se cansa de nos perdoar se soubermos voltar a ele com o coração arrependido”, disse o Papa. 

Roriz e Filippelli: união rumo à vitória em 2014 

Na política, comparou a deputada Jaqueline Roriz, “penso que não pode ser diferente”. Segundo seu entendimento, na política é preciso ter humildade, reconhecer os erros, dar a volta por cima e “continuar batalhando pela melhoria da qualidade da vida do povo que representamos”.

Mas, acima de tudo, destacou ela, “nunca esquecer os pobres, como aprendi vendo os governos do meu pai Joaquim Roriz, que foi barbaramente atacado por isso”. Dessa forma, prosseguiu, “temos que ser misericordiosos com quem nos ataca, com quem nos ofende, com quem nos calunia”.

Com essa postura, assinalou a parlamentar, o perdão é inevitável e os ensina­men­tos de Jesus Cristo e a pregação do Papa Francisco reafirmam essa verdade. Jaqueline fez essa colocação para trazer o tema da concilia­ção e do perdão para a realidade política de Brasília e região. “Nos últimos dias, em Brasília, temos assistido a vários gestos de conciliação, de perdão mútuo, de aproximação entre pessoas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do povo”, destacou, pontuando que o mais recente desses gestos foi o encontro entre seu pai, o ex-governador Joaquim Roriz, e o atual vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, do PMDB.

Um encontro definido por ela como “casual, mas, não por acaso para quem acredita na Providência Divina”, e que ocorreu na Catedral de Brasília, “o local mais adequado para um gesto de aproximação, de conciliação e de perdão por eventuais desavenças e desentendimentos do passado”.

Jaqueline prosseguiu dizendo que não sabia, e nem estava autorizada a falar em nome dos dois expoentes políticos do DF, o quanto essa aproximação pessoal pode se transformar numa aproximação política no futuro.Mas, ponderou ela, “está na hora de deixarmos de lado nossas divergências pessoais, partidárias e políticas, e darmos nossas mãos, em união, para as eleições de 2014”.

Na avaliação da deputada Jaqueline Roriz, o Distrito Federal não suporta mais esse atual governo petista e pede mudanças. “Todas as pesquisas registram a enorme rejeição dos brasilienses ao governo Agnelo”, afirmou ela, destacando que, somente a união de todas as forças políticas sérias, forças de fato comprometidas com os interesses do povo, é que salvaremos Brasília desse governo do PT”.

O caminho para a vitória nas urnas, apontou Jaqueline, passa pela rearticulação do grupo político que sempre esteve em torno dos governos de Joaquim Roriz. “Se rearticular, se renovar, se reagrupar novamente e, esquecendo diferenças de qualquer espécie, se reunir para tirar Brasília do caos em que se encontra”, projetou, fazendo um apelo público para que o PSDB, o DEM, o PMN e o PPS reúnam suas forças desde já para não só continuar sendo oposição em Brasília, mas, para articular a formação de uma chapa em defesa do Distrito Federal. “Faço um apelo para que as forças políticas que ainda estão compondo o atual governo petista – o PMDB de Filippelli, o PTB de Gim Argello, o PDS de Rogério Rosso, o PR de Jofran Frejat, o PTdoB de Paco, o PP de Benedito, entre outros – se unam a nós para ganharmos as eleições de 2014”.

Para Jaqueline todos esses nomes e siglas partidárias são importantes e funda­men­tais para reescrever uma nova página na história política do Distrito Federal.No sentido da vitória desse projeto de união duradoura, em favor de toda a população pobre e necessitada de Brasília e cidades-satélites, Jaqueline conclamou todos a “perdoar os erros cometidos no passado, ter humildade e misericórdia e, juntar forças para ajudar o povo que vive na capital federal e que tanto precisa de ajuda do Governo”.

Fonte: Assessoria da deputada Jaqueline Roriz

Publicado por Donny Silva