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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O escândalo do estádio mais caro do mundo



Mais uma vez somos surpreendidos com notícias, fundamentadas e comprovadas, que o custo da construção do novo Estádio Nacional Mané Garrincha é o mais caro do mundo. Deverá custar cerca de 1,6 bilhão de reais aos cofres públicos quando tudo estiver terminado nos próximos 02 meses. Os números foram colhidos junto a órgãos oficiais do governo do Distrito Federal.

O governador Agnelo Queiroz tem se empenhado em manter os compromissos com o consórcio de empresas responsáveis pelas obras, e não tem medido esforços para realizar uma enorme sangria de recursos de áreas estratégicas do GDF para cobrir os sucessivos rombos no orçamento dessa  bilionária iniciativa.

A operação para cobertura dos gastos para a conclusão das obras do Estádio Mané Garrincha envolveu a Terracap, que teria feito empréstimo de 50 milhões de reais junto a instituições financeiras, e pelo próprio governo do Distrito Federal, que remanejou mais de 100 milhões de reais de áreas como a saúde e a educação, com a finalidade de acelerar a conclusão do empreendimento.

O que é mais grave nesse episódio é a total falta de transparência para a execução dessa obra, sem falar de sua anunciada falência, pois se trata na verdade de um verdadeiro elefante branco em pleno centro da Capital do país. Jamais teremos competições locais que demandem uma arena esportiva com capacidade para 70 mil pessoas.

O PSOL – Partido Socialismo e Liberdade, através de sua Direção Regional no Distrito Federal, vem a público denunciar a gravidade da situação e ao mesmo tempo, exigir dos órgãos de controle e fiscalização, tanto no âmbito local como na esfera federal, que se apure todas as denúncias de superfaturamento na execução da obra do Estádio Nacional Mané Garrincha, com a punição dos responsáveis por esses crimes contra a administração pública.

É isso que a população da Capital da República espera de seus representantes no Parlamento e também das autoridades do Poder Judiciário. Não é possível conviver com o desperdício do dinheiro, que é de todos nós contribuintes, e  a falta de transparência na gestão pública.

Antônio Carlos de Andrade - Presidente do PSOL/DF

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