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Apresentação de Ivete Sangalo (foto), de Leonardo e da dupla Bruno e
Marrone só para convidados vips. Assim foi a comemoração dos 70 anos do
empresário Dalmo Amaral, pai do então senador Valmir Amaral (PTB/DF), em
julho de 2004.
Foi uma festa que chamou a atenção da vizinhança pelo som alto e a
ostentação na casa no Lago Sul que entrava pela área pública sem muito
incômodo da fiscalização.
Eram outros tempos. Tempos em que o Grupo Amaral tinha poder econômico e
político. O senador e seus familiares eram recebidos pelo então
governador Joaquim Roriz a qualquer hora. Eram aliados. Foram eleitos na
mesma chapa em 1998.
Amaral era suplente de Luiz Estevão. Com a cassação do titular, em 2000, ganhou sete anos de mandato e voto no Senado.
Com a vitória de Roriz nas urnas, as empresas de Amaral cresceram.

Gerente-geral do Grupo Amaral, Leonardo Ribeiro foi quem recebeu nesta
manhã (25) técnicos e analistas do DFTrans e da TCB que entraram para
intervir, assumir a gestão e o controle da operação das empresas Viva
Brasília, Rápido Brasília e Rápido Veneza.
A família de Valmir Amaral sabia que algo seria feito pelo governo do
DF. Há mais de um ano, compromissos e obrigações vêm sendo descumpridos
sistematicamente. As empresas do ex-senador são campeãs de reclamações
de passageiros.
Em reuniões com o secretário de Transportes, José Valter Vazquez, e com
o diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella, Dalmo Amaral, pai do
ex-senador, exibiu imagens das festas que costumava dar na mansão do
Lago Sul.
Numa delas, Valmir Amaral aparece recebendo em casa o senador Renan
Calheiros (PMDB/AL), hoje presidente do Senado. Outros influentes
frequentavam as festas da família Amaral.
No meio de uma briga familiar, no entanto, com disputa pelo patrimônio
do conglomerado, sem mandato no Congresso e sem voto, Valmir Amaral já
não é mais o mesmo.
Fonte: Blog da Ana Maria Campos
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