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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Governo da Venezuela começa a se preparar para a notícia final sobre Hugo Chávez

 

Conta Gotas – O Carnaval está em seu epílogo e o Brasil precisa lentamente se reincorporar ao cotidiano do planeta. E isso significa retomar os temas que, até por ironia, fazem a Terra girar. 

Quando o ucho.info afirmou em muitas matérias que Hugo Chávez estava morto ou no máximo era um cadáver mantido vivo por equipamentos, muitos acreditaram não porque a informação que tínhamos era de fonte absolutamente confiável, mas porque o tiranete venezuelano é persona non grata em muitos cantos. 

Oficialmente, Chávez está em contagem regressiva para a morte efetiva e o governo de Caracas usou uma estratégia sórdida para manter o controle político, desrespeitando a democracia e a liberdade de escolha. A saída encontrada pelos frequentadores do Palácio Miraflores, começando pelo vice-presidente Nicolás Maduro, foi revelar a verdade em doses homeopáticas. Depois de muita embromação e a divulgação de informações tão utópicas quanto desencontradas, agora surge a notícia de que Chávez não se recuperará do câncer, perdeu totalmente a voz e está paralisado em um leito do hospital-bunker que existe apenas para atender Fidel Castro. 

Com a notícia dada pelos médicos aos familiares de Chávez e aos irmãos Castro, em Havana, a situação política na Venezuela complica-se sobremaneira, pois o novo mandato do líder da Revolução Bolivariana, cuja posse foi adiada, torna-se sem efeito. O que também anula a condição de vice-presidente de Nicolás Maduro. 

Hugo Chávez não tem condições físicas de retornar à Venezuela para, ao menos, tomar posse formal e deixar Maduro no cargo. Se deixar a capital cubana, sua morte física será iminente e acontecerá em questão de horas. Além da metástase do sarcoma, que atingiu a medula óssea e provocou paralisia dos membros, Chávez sofreu uma grave septicemia, originada a partir de uma grave infecção respiratória e que pode já ter lhe tirado a vida, sua condição cardíaca é absolutamente frágil. 

Com base em informações obtidas pelo ucho.info junto a agentes de serviços secretos de diversos países e com um ex-funcionário, que é cubano, Hugo Chávez está morto, mas o anúncio do seu fim foi adiado para evitar ume guerra civil na Venezuela e garantir sobrevivência financeira a alguns parceiros político-ideológicos do ditador bolivariano, como Raúl e Fidel Castro, Evo Morales e as Farc. 

De tal modo, restará ao presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, Diosdado Cabello, convocar novas eleições em até trinta dias, prazo que começará a valer após a confirmação da morte de Chávez ou da sua definitiva impossibilidade de assumir o mandato. 

É nesse detalhe, o da convocação de nova eleição presidencial, que mora o perigo. Nicolás Maduro foi apresentado ao povo da Venezuela por Chávez como eu natural sucessor. Cabello, que também quer assumir o poder, tem em suas mãos a obrigação legal de convocar no pleito. Acontece que Nicolás Maduro e Diosdado Cabello fingem ser amigos diante das câmeras, mas brigam de forma feroz nos bastidores do poder. 

Cabello é acusado de liderar o tráfico de drogas no país, com o apoio de setores militares, em especial do Exército. Tanto é assim, que Maduro enviou um emissário a Washington na tentativa de encurralar Diosdado Cabello com uma ação da Drug Enforcement Agency, que nos Estados Unidos é responsável pelo combate ao tráfico e uso de drogas, com ações além das fronteiras ianques. 

Fato é que a Venezuela passará por um momento de turbulência política, que afetará ainda mais sua frágil economia, que recentemente foi salva por uma manobra fiscal de última hora. A queda de braços entre os interessados no poder será intensa e tem todos os ingredientes para ganhar as ruas, podendo transformar a Venezuela em praça de guerra. 

Fonte: Ucho.Info

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