Conta Gotas
– O Carnaval está em seu epílogo e o Brasil precisa lentamente se
reincorporar ao cotidiano do planeta. E isso significa retomar os temas
que, até por ironia, fazem a Terra girar.
Quando o ucho.info afirmou em muitas matérias que Hugo Chávez
estava morto ou no máximo era um cadáver mantido vivo por equipamentos,
muitos acreditaram não porque a informação que tínhamos era de fonte
absolutamente confiável, mas porque o tiranete venezuelano é persona non
grata em muitos cantos.
Oficialmente, Chávez está em contagem regressiva para a morte efetiva
e o governo de Caracas usou uma estratégia sórdida para manter o
controle político, desrespeitando a democracia e a liberdade de escolha.
A saída encontrada pelos frequentadores do Palácio Miraflores,
começando pelo vice-presidente Nicolás Maduro, foi revelar a verdade em
doses homeopáticas. Depois de muita embromação e a divulgação de
informações tão utópicas quanto desencontradas, agora surge a notícia de
que Chávez não se recuperará do câncer, perdeu totalmente a voz e está
paralisado em um leito do hospital-bunker que existe apenas para atender
Fidel Castro.
Com a notícia dada pelos médicos aos familiares de Chávez e aos
irmãos Castro, em Havana, a situação política na Venezuela complica-se
sobremaneira, pois o novo mandato do líder da Revolução Bolivariana,
cuja posse foi adiada, torna-se sem efeito. O que também anula a
condição de vice-presidente de Nicolás Maduro.
Hugo Chávez não tem condições físicas de retornar à Venezuela para,
ao menos, tomar posse formal e deixar Maduro no cargo. Se deixar a
capital cubana, sua morte física será iminente e acontecerá em questão
de horas. Além da metástase do sarcoma, que atingiu a medula óssea e
provocou paralisia dos membros, Chávez sofreu uma grave septicemia,
originada a partir de uma grave infecção respiratória e que pode já ter
lhe tirado a vida, sua condição cardíaca é absolutamente frágil.
Com base em informações obtidas pelo ucho.info junto a agentes de
serviços secretos de diversos países e com um ex-funcionário, que é
cubano, Hugo Chávez está morto, mas o anúncio do seu fim foi adiado para
evitar ume guerra civil na Venezuela e garantir sobrevivência
financeira a alguns parceiros político-ideológicos do ditador
bolivariano, como Raúl e Fidel Castro, Evo Morales e as Farc.
De tal modo, restará ao presidente da Assembleia Nacional
Venezuelana, Diosdado Cabello, convocar novas eleições em até trinta
dias, prazo que começará a valer após a confirmação da morte de Chávez
ou da sua definitiva impossibilidade de assumir o mandato.
É nesse detalhe, o da convocação de nova eleição presidencial, que
mora o perigo. Nicolás Maduro foi apresentado ao povo da Venezuela por
Chávez como eu natural sucessor. Cabello, que também quer assumir o
poder, tem em suas mãos a obrigação legal de convocar no pleito.
Acontece que Nicolás Maduro e Diosdado Cabello fingem ser amigos diante
das câmeras, mas brigam de forma feroz nos bastidores do poder.
Cabello é acusado de liderar o tráfico de drogas no país, com o apoio
de setores militares, em especial do Exército. Tanto é assim, que
Maduro enviou um emissário a Washington na tentativa de encurralar
Diosdado Cabello com uma ação da Drug Enforcement Agency, que nos
Estados Unidos é responsável pelo combate ao tráfico e uso de drogas,
com ações além das fronteiras ianques.
Fato é que a Venezuela passará por um momento de turbulência
política, que afetará ainda mais sua frágil economia, que recentemente
foi salva por uma manobra fiscal de última hora. A queda de braços entre
os interessados no poder será intensa e tem todos os ingredientes para
ganhar as ruas, podendo transformar a Venezuela em praça de guerra.
Fonte: Ucho.Info
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